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Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

CHAMARAM O MEIRELLES

Para Henrique Meirelles, ser ministro da Fazenda é mesmo o pior emprego do mundo; ex-BC falou sobre o fiscal, Trump e o que esperar de 2026

O ex-ministro e ex-presidente do Banco Central falou em evento do UBS em São Paulo, nesta segunda-feira (11)

Renan Sousa
Renan Sousa
11 de novembro de 2024
16:31 - atualizado às 16:15
Henrique Meirelles
Imagem: Shutterstock

Ministro da Fazenda durante o governo de Michel Temer, presidente do Banco Central brasileiro por oito anos e ex-candidato à Presidência da República, Henrique Meirelles tem predicados de sobra para reafirmar com autoridade a máxima do título do livro do jornalista Thomas Traumann.

“O cargo de ministro da Fazenda é o pior do emprego do mundo, como dizem”, disse o ex-ministro e ex-presidente do BC em evento do banco UBS em São Paulo nesta segunda-feira (11).

Isso porque, para Meirelles, a pasta não tem o poder de tomar decisões por meio de portarias, o que significa que as propostas devem passar pelo presidente e pelo Congresso. “Exige muita negociação”, afirmou durante sua apresentação, na qual também falou sobre o atual debate acerca das contas públicas e da escalada da dívida brasileira. 

Foi Meirelles um dos responsáveis, em 2016, pela construção do teto de gastos, um precursor do novo arcabouço fiscal do governo Lula. 

Sobre as novas regras fiscais, o ex-ministro afirmou que elas não são tão eficazes quanto o teto, mas que a agenda de corte de gastos e controle das contas públicas é importante para o panorama nacional.

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Governo Trump e o cenário pela frente, segundo Meirelles 

O evento que tomou conta das atenções do mercado na semana passada foi a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. Enquanto as bolsas por lá saltaram, o Ibovespa sofreu uma forte desvalorização

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Sobre o tema, Meirelles afirmou que a vitória de Trump se deve a uma maior identificação do eleitor médio norte-americano com o republicano. Além disso, o aumento de preços pós-pandemia pesou sobre a campanha de Kamala Harris. 

“É um fato que, no pós-pandemia, houve um aumento grande de preços, e eles ainda estão em um patamar elevado. O eleitor americano médio está irritado com isso. Você chega pra comprar um litro de leite, ele custa bem mais do que há dois anos, e o eleitor atribui isso ao governo”, disse Meirelles. 

No que diz respeito ao Brasil, o resultado das eleições americanas deve impactar os preços futuros das commodities. Enquanto os Estados Unidos e a China têm uma capacidade e flexibilidade de produção maior, por aqui os problemas envolvem a grande dependência de materiais básicos. 

Mesmo assim, este não é o maior dos problemas do país, segundo o ex-ministro. “Hoje, o que reduz o apetite do investidor no Brasil é o risco fiscal”, afirmou Meirelles.

“Eu acho que esse pacote de corte de gastos é necessário, tem que fazer, independentemente de adiamentos. Não acredito que seja suficiente, mas essa discussão vai continuar, e há necessidade também para aumentar a confiança dos investidores”, disse. 

E 2026…

Quando perguntado se a campanha eleitoral de 2026 para a presidência da República deve repetir a polarização das últimas eleições, Meirelles não hesitou em dizer que sim. 

“Haverá um candidato de esquerda, que deve ser o próprio Lula. Talvez até o Haddad, quem sabe”, afirmou. 

Porém, o ex-ministro da Fazenda acredita que a direita estará dividida: enquanto o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) chega como o nome forte da linha política, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), também é cotado para ser o candidato da direita. 

O terceiro elemento desta disputa é o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível, mas mantém o discurso de que deve poder concorrer em 2026.

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