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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
A FORTUNA ENCOLHEU

Os 10 maiores bilionários do planeta perderam R$ 107,2 bilhões hoje — e aqui estão os motivos

Conhecidos por liderarem as empresas mais valiosas do mundo, esse grupo seleto de ricaços soma um patrimônio líquido de US$ 1,58 trilhão

Camille Lima
Camille Lima
12 de abril de 2024
19:45 - atualizado às 17:15
Montagem com Warren Buffett, Jeff Bezos, Mark Zuckerberg e Bill Gates
Bilionários Warren Buffett, Jeff Bezos, Mark Zuckerberg e Bill Gates - Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Em meio à maior aversão ao risco nos mercados financeiros globais, os 10 maiores bilionários do planeta viram US$ 21,1 bilhões — equivalente a R$ 108,2 bilhões, no câmbio atual — evaporarem de suas contas nesta sexta-feira (12). Os números são do ranking de fortunas em tempo real da revista Forbes.

Conhecidos por liderarem as empresas mais valiosas do mundo, esse grupo seleto de ricaços soma, juntos, um patrimônio líquido de US$ 1,58 trilhão — o que renderia algo próximo de R$ 8,1 trilhões, o câmbio de hoje. 

O maior recuo de fortuna pessoal de hoje veio de Mark Zuckerberg. Considerado a quarta pessoa mais rica do planeta, o fundador da Meta — dona de redes sociais como Instagram, Facebook e WhatsApp – viu seu patrimônio encolher US$ 4 bilhões de ontem para hoje, para US$ 179,3 bilhões.

A segunda maior queda patrimonial foi de Jeff Bezos. O fundador da Amazon, que leva medalha de prata no ranking de maiores bilionários da atualidade, perdeu US$ 3 bilhões desde ontem, com uma riqueza atualmente estimada em US$ 203,5 bilhões.

Confira o ranking completo:

RankingNomePatrimônio LíquidoMudançaFonte
1Bernard Arnault e famíliaUS$ 211 bilhõesUS$ 2,4  bilhões (-1,14%)LVMH
2Jeff BezosUS$ 203,5 bilhõesUS$ 3 bilhões (-1,57%)Amazon
3Elon MuskUS$ 192,7 bilhõesUS$ 2 bilhões (-0,93%)Tesla, SpaceX
4Mark ZuckerbergUS$ 179,3 bilhõesUS$ 4 bilhões (-1,85%)Facebook
5Larry EllisonUS$ 150 bilhõesUS$ 2,5 bilhões (-1,83%)Oracle
6Warren BuffettUS$ 133,2 bilhõesUS$ 1,5 bilhões (-1,14%)Berkshire Hathaway
7Larry PageUS$ 131,1 bilhõesUS$ 1,5 bilhões (-1,10%)Google
8Bill GatesUS$ 129,8 bilhõesUS$ 1,3 bilhões (-0,98%)Microsoft
9Sergey BrinUS$ 125,9 bilhõesUS$ 1,4 bilhões (-1,08%)Google
10Steve BallmerUS$ 124,7 bilhõesUS$ 1,5 bilhões (-1,30%)Microsoft
Fonte: Forbes

Por que os bilionários ficaram menos ricos hoje

A derrocada multibilionária da fortuna dos maiores ricaços do mundo pode assustar — mas não é incomum, especialmente em dias de maior aversão ao risco nos mercados financeiros globais.

Afinal, uma grande parcela dos patrimônios dos bilionários — como é o caso de Elon Musk e Bernard Arnault, por exemplo — é concentrada em empresas e ativos de baixa liquidez.

Isso significa que, quando as ações de suas companhias caem ou sobem na bolsa, os patrimônios dos executivos são impactados quase imediatamente.

É por isso que a fortuna desses CEOs pode despencar dezenas de bilhões de dólares em um só dia, ou disparar na mesma proporção. 

Hoje em especial o pregão está tingido de tons de vermelho na maioria das bolsas de valores internacionais. Acompanhe aqui a cobertura de mercados do Seu Dinheiro.

O mau humor dos investidores contagiou ainda as ações das gigantes de tecnologia norte-americanas.

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A queda das big techs e o mau humor dos mercados

Segundo William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, o gatilho para a realização de lucros das big techs é a preocupação com as taxas de juros e a inflação elevadas.

“A gente tem visto isso [o aperto monetário] ao longo desse ano, mas o mercado parece ter acordado agora, porque isso também faz preço para ações”, disse. 

Após a terceira aceleração seguida da inflação nos EUA em março, a incerteza sobre a trajetória da política monetária aumentou e parte dos investidores adiou para dezembro o início de corte dos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Como se o cenário doméstico não fosse o suficiente para embrulhar o estômago dos investidores, o noticiário geopolítico veio para aumentar a indigestão do mercado para os ativos mais arriscados.

Isso porque a guerra no Oriente Médio pode escalar ainda mais. Com a entrada do Irã no conflito, as maiores potências do planeta passaram a emitir alertas de segurança para uma revanche que pode acontecer nas próximas 48 horas. 

Afinal, a prometida vingança do Irã contra Israel tem potencial para ampliar a guerra em curso em Gaza —  especialmente considerando que os envolvidos têm armas nucleares.

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