O pacote de corte de gastos sai ou não sai? Haddad dá previsão sobre anúncio das medidas e Rui Costa conta o que será preservado
As principais medidas já haviam sido apresentadas a Lula, mas a equipe econômica estava esperando finalizar um acordo com o Ministério da Defesa; reuniões continuam na tarde desta quinta-feira (21)

O pacote de corte de gastos sai ou não sai? Essa é a pergunta do milhão da semana para o mercado financeiro — que parece que terá que esperar mais uns dias para conhecer as esperadas medidas para o controle de despesas do governo.
Segundo a CNN, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou que o anúncio deve acontecer até a próxima terça-feira (26).
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, por sua vez, disse mais cedo, em entrevista à GloboNews, que a expectativa é de que a redação do pacote de medidas fiscais seja finalizada nesta semana.
As principais medidas já haviam sido apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas a equipe econômica estava esperando finalizar um acordo com o Ministério da Defesa — e foi por isso que o próprio Haddad indicou que o pacote só sairia após o feriado da Consciência Negra, em 20 de novembro.
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Pacote de corte de gastos: o que será preservado
Na entrevista, Costa afirmou que Lula não abrirá mão do equilíbrio fiscal e que, apesar da necessidade de ajustes de gastos em diferentes pastas ministeriais, os investimentos em saúde e educação serão preservados.
"O presidente tem um compromisso de inclusão social, de distribuição de renda e de fazer investimentos no país. Agora não abre mão do equilíbrio fiscal que é quem garante a estabilidade econômica do país e faz com que o país continue crescendo e dando previsibilidade que é importante para os investidores e para a população", afirmou o ministro.
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Ele enfatizou que os cortes orçamentários cotidianos, quando necessários, são feitos pela junta orçamentária para manter os gastos dentro do limite estabelecido pelo arcabouço fiscal.
Quando questionado sobre quais os ministérios que teriam cortes de gastos, o ministro da Casa Civil declarou que poderia citar as pastas que não sofreriam com os ajustes.
"Eu posso dizer o que ele já definiu que não vai mexer. O investimento em saúde e educação não será mexido, porque isso ele considera essencial para transformação das pessoas, a vida humana, cuidar da vida das pessoas. O que transforma a vida de um país, de uma nação, de uma família, é a educação e, portanto, nós não vamos mexer no volume de investimento da educação."
Sem COMPROMISSO com a REGRA FISCAL, o BRASIL não DESLANCHA
Tem reunião hoje: o que vai ser discutido?
A declaração de Costa ocorre em meio à preparação de um pacote de medidas para conter as despesas públicas.
Haddad tem reunião marcada com Lula, nesta quinta à tarde, para discutir as propostas, que incluem mudanças na regra de reajuste do salário mínimo, revisão de benefícios sociais e ajustes nas regras de aposentadoria para militares.
A meta fiscal do governo é atingir um déficit zero em 2024 e 2025, equilibrando receitas e despesas.
O contexto fiscal do Brasil tem sido alvo de atenção por parte do mercado financeiro.
Especialistas apontam que, sem o controle de gastos obrigatórios, como Previdência Social, o espaço para políticas públicas pode ser comprimido, comprometendo programas como bolsas de estudo, Farmácia Popular e fiscalização ambiental.
Além disso, a falta de equilíbrio fiscal pode aumentar a dívida pública e pressionar a inflação, afetando o cenário econômico.
*Com informações do Estadão Conteúdo e do Money Times
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