FMI eleva projeção de crescimento do Brasil neste ano, mas corta estimativa para 2025; veja os números
Projeções do FMI aparecem na atualização de outubro do relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês), divulgado hoje
As projeções de crescimento das principais economias do mundo foram revisadas e divulgadas hoje pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), com notícias não muito animadoras sobre vários países. Mas o Brasil foi na contramão dessa tendência e teve sua projeção elevada.
Com o passar do temor do efeito econômico das enchentes no Rio Grande do Sul, o FMI voltou a subir as projeções do PIB do Brasil em 0,9 ponto porcentual para 3% em 2024. Os números aparecem na atualização de outubro do relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês), divulgado nesta terça-feira (22).
"Esta é uma revisão devido ao consumo e investimentos mais fortes no primeiro semestre do ano devido a um mercado de trabalho aquecido, transferências governamentais e interrupções menores do que o previsto devido a enchentes no Rio Grande do Sul", justifica o FMI no documento.
Caso o cenário previsto pelo FMI se materialize, o País vai apresentar uma leve aceleração em relação a 2023, quando cresceu 2,9%.
Para 2025, no entanto, o FMI fez o movimento contrário, e reduziu a estimativa para o avanço do PIB brasileiro, com a projeção de um aumento de 2,2%. "Com a política monetária ainda restritiva e o esperado esfriamento do mercado de trabalho, espera-se que o crescimento do Brasil modere em 2025", avalia o FMI, em relatório.
Inflação e desemprego no Brasil
O FMI espera que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 4,3% neste ano, acima da sua última projeção, de 4,1%, indicador que deve desacelerar para 3,6%, em 2025. Sobre o desemprego no país, a estimativa é de que o índice fique em 7,2% neste e no próximo ano, abaixo das estimativas anteriores. No ano passado, foi de 8%.
Leia Também
Na visão do Fundo, as premissas de política monetária no Brasil são "consistentes" com a convergência da inflação dentro da faixa de tolerância até o fim de 2024. Depois de ter começado a baixar os juros antes de economias desenvolvidas, o País entrou em novo ciclo de elevação das taxas em meio à deterioração das expectativas para os preços e os temores fiscais na economia brasileira.
Projeções globais
A previsão para o desempenho da economia global se manteve em 3,2% a projeção para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) mundial em 2024. Para o ano que vem, a projeção é de um crescimento de 3,2%, abaixo do prognóstico de 3,3% estimado em julho.
Nas avaliações dos principais países do mundo, China, Japão, México e Alemanha foram alguns dos que tiveram projeções de crescimento cortadas para 2024
Japão e China
De acordo com o documento, interrupções temporárias de atividades que ajudaram no impulsionamento da economia do Japão, em 2023, contribuíram para a decisão do FMI de cortar de 0,7% em julho para 0,3% a expansão projetada do Produto Interno Bruto (PIB) japonês em 2024.
Para 2025, a projeção foi ajustada de 1% para 1,1%, com o crescimento impulsionado pelo consumo do setor privado à medida que o crescimento dos salários reais se fortalece.
Para a China, a projeção é de que a desaceleração da economia seja mais intensa do que havia sido previsto no início deste ano. O FMI revisou a estimativa de crescimento do país asiático em 2024 de 5% estimado em julho para 4,8%, ritmo ainda respaldado pelo resultado melhor do que o esperado das exportações líquidas. Em 2023, a economia da China cresceu 5,2%.
"Apesar da fraqueza persistente no setor imobiliário e baixa confiança do consumidor, prevê-se que o crescimento tenha desacelerado apenas marginalmente", observou o documento.
Para 2025, a projeção foi mantida em 4,5%, mesmo patamar de julho. O FMI espera que as recentes medidas de política ofereçam suporte para o crescimento no curto prazo.
- “O dólar perfeito nunca vai existir”, diz analista Enzo Pacheco ao SD Select. Veja por que você não deve esperar a moeda cair para buscar lucros
Pessimismo com México e Alemanha
O relatório apontou ainda um maior pessimismo do FMI com relação ao México e Alemanha. A projeção para o incremento do PIB mexicano de 2024 caiu de 2,2% para 1,5% e, de 2025, de 1,6% para 1,3%, Os números, aponta o FMI, refletem o aperto da atual política monetária e a desaceleração econômica para o próximo ano como resposta à posição fiscal mais restritiva.
A economia da Alemanha já era a mais fraca entre seus pares da zona do euro e outros países do G7 no ano passado, com um declínio de 0,3% no Produto Interno Bruto (PIB). Mas, para este ano, a revisão para baixo segue um corte nas estimativas do governo alemão para uma contração de 0,2% em 2024, ante crescimento de 0,3% esperado anteriormente.
Para 2025, o FMI prevê que a economia da Alemanha crescerá 0,8%, número abaixo que o projeto anteriormente, de 1,3%. Enquanto isso, a estimativa é de que a economia da zona do euro terá crescimento de 0,8% em 2024 e 1,2% em 2025.
Reino Unido e América Latina
Em relação ao Reino Unido, pelo contrário, prevê-se um crescimento do PIB mais robusto para este ano. A estimativa passou de 0,7% em julho para 1,1%.O prognóstico para 2025 seguiu em 1,5%. A queda da inflação e da taxa de juros devem estimular a demanda na economia britânica, avaliou o FMI.
Em relação aos países emergentes e em desenvolvimento, o FMI manteve a projeção de expansão de 4,2% em 2024, enquanto fez um leve ajuste em baixa do prognóstico de 2025, que passou de 4,3% em julho para 4,2% no documento divulgado nesta terça-feira.
A projeção para a expansão do PIB da América Latina e região do Caribe também foi elevada no relatório atualizado em outubro – de 1,8% em julho para 2,1%. Para 2025,no entanto, o ajuste foi na direção oposta e passou de 2,7% para 2,5%.
*Com informações do Estadão Conteúdo
A cidade brasileira que é a capital nacional do arroz, tem a maior figueira do mundo — e é o lar do mais novo milionário da Mega-Sena
Cidade gaúcha une tradição agrícola, patrimônio histórico e curiosidades únicas — e agora entra no mapa das grandes premiações da Mega-Sena
Defesa de Vorcaro diz que venda do Banco Master e viagem a Dubai foram comunicadas ao BC
O banqueiro foi preso na semana anterior devido à Operação Compliance Zero da Polícia Federal, que investiga um esquema de emissão de títulos de crédito falsos
A proposta do FGC para impedir um novo caso ‘Banco Master’ sem precisar aumentar o colchão do fundo
Com maior resgate da história do FGC, o caso Banco Master acelera discussões sobre mudanças nas regras do fundo e transparência na venda de CDBs
Pagamentos do Bolsa Família e Gás do Povo chegam a beneficiários com NIS final 8 nesta quarta (26)
O pagamento do benefício ocorre entre os dias 14 e 28 deste mês e segue ordem definida pelo último número do NIS
Quanto vai ser o salário mínimo de 2026 e o que ainda falta para ele entrar em vigor
O novo piso salarial nacional para 2026 já foi proposto, mas ainda aguarda aprovação; saiba o que ainda falta
Mega-Sena paga prêmio de quase R$ 15 milhões na ‘capital nacional do arroz’; bola dividida deixa Lotofácil em segundo plano
Enquanto a Mega-Sena saiu para uma aposta simples, a Lotofácil premiou um total de 11 apostadores; as demais loterias da Caixa acumularam ontem (25).
2026 sem alívio: projeções do Itaú indicam juros altos, inflação resistente e dólar quase parado
Cenário deve repetir 2025, apesar de R$ 200 bilhões em impulsos fiscais que turbinam o PIB, mas mantêm pressão nos preços
Um problema para o sistema elétrico? Por que a Aneel quer cortar o excedente de energia renovável
Agência aprova plano emergencial para evitar instabilidade elétrica em a excesso de energia solar e eólica
Uma vaca de R$ 54 milhões? Entenda o que faz Donna valer mais que um avião a jato
Entenda como Donna FIV CIAV alcançou R$ 54 milhões e por que matrizes Nelore se tornaram os ativos mais disputados da pecuária de elite
Foi vítima de golpe no Pix? Nova regra do Banco Central aumenta suas chances de reembolso; entenda como funciona
Nova regra do Banco Central reforça o MED, acelera o processo de contestação e aumenta a recuperação de valores após fraudes
BRB no centro da crise do Master: B3 exige explicações sobre possíveis operações irregulares, e banco responde
Em março, o banco estatal de Brasília havia anunciado a compra do Master, mas a operação foi vetada pelo Banco Central
Nova lei do setor elétrico é sancionada, com 10 vetos do governo: veja o que muda agora
Governo vetou mudança na forma de averiguar o preço de referência do petróleo, pois a redefinição da base de cálculo “contraria o interesse público”
Um conto de Black Friday: como uma data que antes era restrita aos Estados Unidos transformou o varejo brasileiro
Data que nasceu no varejo norte-americano ganhou força no Brasil e moldou uma nova lógica de promoções, competição e transparência de preços.
Lotofácil tem 24 ganhadores, mas só 3 vão receber o dinheiro todo; Timemania pode pagar (bem) mais que a Mega-Sena hoje
Seis bilhetes cravaram as dezenas válidas pela Lotofácil 3545, sendo três apostas simples e três bolões; todas as demais loterias sorteadas ontem acumularam
13º salário atrasou? Saiba o que fazer se o empregador não realizar o pagamento da primeira parcela até sexta-feira (28)
O prazo limite da primeira parcela do 13° é até a próxima sexta-feira (28), veja o que fazer caso o empregador atrase o pagamento
Seu Dinheiro figura no Prêmio +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças 2025
Site contou com três jornalistas na primeira seleção que escolhe os 50 mais admirados do país
“O Banco Central não se emociona”, diz Galípolo; juro vai se manter restritivo até que inflação chegue à meta de 3%
Em evento da Febraban, o presidente do BC destacou o papel técnico da autarquia para controlar a inflação, sem influência da “questão midiática”
Defesa de Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, pede habeas corpus para o banqueiro ao STJ
Ele recebeu voz de prisão de um policial federal à paisana no momento em que passava no raio-x do Aeroporto de Guarulhos para sair do Brasil na segunda-feira passada (17)
STF mantém prisão preventiva de Bolsonaro; entenda o que acontece agora
A ministra Cármen Lúcia foi a última a votar e apenas acompanhou o relator, sem apresentar voto escrito. Além dela, Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram para confirmar prisão preventiva
Taxa Selic vai voltar para um dígito, segundo economistas, mas só em 2028 — já a inflação deve continuar acima da meta por bastante tempo
Boletim Focus desta segunda diminuiu a projeção de juros para 2026 e 2028, projetando pela primeira a Selic em 9,75% em 2028