Não é só o ‘carry trade’: o banco central do Japão acaba de ganhar mais uma razão para defender o iene da alta do dólar
Diante do enfraquecimento do iene, o BoJ começou a intervir no mercado de câmbio na última sexta-feira
O Japão provavelmente interveio de forma agressiva a favor do iene no mercado cambial pela segunda vez consecutiva, segundo cálculo baseado em dados do Banco do Japão (BoJ, pela sigla em inglês) e corretores independentes.
A última vez que houve uma intervenção no câmbio por parte do BoJ foi na sexta-feira (12) e, na última segunda-feira (15), foi feriado nacional no Japão. As operações de câmbio são normalmente liquidadas em dois dias úteis.
Em projeção diária divulgada nesta terça-feira (16), o BoJ disse que os depósitos de bancos comerciais no banco central japonês provavelmente sofrerão queda de 2,74 trilhões de ienes, o equivalente a mais US$ 17 bilhões, na quarta-feira (17) devido a fatores fiscais.
O número se compara a um recuo de 600 bilhões de ienes estimado por corretores em previsões anteriores.
A diferença de cerca de 2 trilhões de ienes entre a estimativa do BoJ e a de corretores fornece um indício do tamanho da intervenção cambial que teria ocorrido na última sexta-feira.
Dados divulgados na semana passada já haviam indicado a possibilidade de o governo japonês ter gastado mais de 3 trilhões de ienes para defender a moeda local na quinta-feira (11). O Ministério de Finanças do país asiático não confirmou se interveio.
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Por que houve intervenção no iene de novo?
O iene se fortaleceu de maneira acentuada frente ao dólar sem nenhuma razão aparente na última semana. O movimento gerou especulação sobre possível intervenção cambial.
Vale lembrar que o diferencial entre o dólar e o iene criou uma oportunidade de negociação altamente lucrativa chamada carry trade.
Nessa operação, os investidores compram uma moeda (no caso, o iene) a preços baixos para investir em ativos dolarizados, visando maximizar os ganhos de curtíssimo prazo.
Dessa forma, o investimento em ativos dolarizados tende a valorizar a moeda norte-americana frente às demais — o que ajuda a explicar a força do dólar contra outras moedas.
Nas últimas semanas, o iene tem operado perto dos menores níveis em 38 anos em relação ao dólar. A moeda japonesa acumula queda de 11% em relação ao dólar desde o começo do ano. Às 7h (de Brasília), o dólar era negociado a 158,38 ienes, ante 157,86 ienes no fim da tarde de segunda-feira.
E deve vir mais por aí…
O inverso dessa operação — isto é, uma força do dólar contra o iene — pode exigir uma contínua intervenção do BoJ na moeda japonesa.
A tentativa de assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos, ocorrida durante um comício no sábado, intensificou ainda mais a campanha eleitoral.
Para o colunista do Seu Dinheiro, Matheus Spiess, assim como o atentado contra Ronald Reagan em 1981, observa-se que tais eventos podem fortalecer a moeda nacional e elevar as taxas de juros.
“Esta situação sugere um possível reforço da posição de Trump para um retorno ao poder, com implicações substanciais para os mercados e a economia”, escreve ele na sua coluna de hoje.
Em outras palavras, o cenário atual tende a gerar um fortalecimento ainda maior do dólar contra o iene, o que pode exigir do BoJ novas intervenções no mercado de câmbio.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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