Arte de milionária: primeira pintura feita por robô humanoide é vendida por mais de US$ 1 milhão
A obra em homenagem ao matemático Alan Turing tem valor próximo ao do quadro “Navio Negreiro”, de Cândido Portinari, que foi leiloado em 2012 por US$ 1,14 milhão e é considerado um dos mais caros entre artistas brasileiros até então

Uma criação inovadora e provocativa marcou um feito inédito no mundo da arte contemporânea nesta semana. Produzida pela robô humanoide Ai-Da, a obra "A.I. God. Portrait of Alan Turing" foi vendida por US$ 1,08 milhão (R$ 5,7 milhões no câmbio atual) em leilão da Sotheby’s em Nova York.
A obra é um retrato de 2,2 metros de altura do rosto do matemático cujas descobertas abriram caminho para a era da computação e da inteligência artificial (IA).
A arte estabelece novos diálogos sobre o impacto da tecnologia na sociedade e no próprio conceito de criatividade.
Fonte: Sotheby’s
Ai-Da e a obsessão pela tecnologia
Ai-Da, a primeira artista robô ultrarrealista do mundo, foi idealizada pelo especialista em arte contemporânea Aidan Meller, que a concebeu como um meio para explorar as interseções entre arte e tecnologia.
Criada em homenagem a Ada Lovelace, pioneira da programação computacional, Ai-Da possui câmeras nos olhos, algoritmos de IA e um braço robótico que tornam possível que ela desenhe e pinte.
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Em entrevista para a AFP, Meller afirmou que criou Ai-Da com o objetivo de inspirar um diálogo sobre “a atual obsessão pela tecnologia e seu legado em desenvolvimento”.
Fonte: Sotheby’s
A obra “AI God” foi exposta pela primeira vez no evento AI for Good Global Summit 2024, promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), ao lado de outras peças da artista humanoide, incluindo um autorretrato e uma pintura de Lovelace, em uma composição que remonta à evolução da IA, segundo o catálogo da Sotheby’s.
Reflexões sobre tecnologia, arte e sociedade
O trabalho de Ai-Da busca mais do que um simples tributo a Turing: ele propõe uma reflexão sobre o papel das máquinas na sociedade contemporânea.
“Por meio de seu estilo fragmentado e emotivo, Ai-Da segura um espelho diante da sociedade, nos instigando a refletir sobre os futuros que desejamos criar em um mundo onde as fronteiras entre o humano e a máquina estão cada vez mais difusas”, resume a Sotheby’s.
A casa de leilões destaca que a obra não apenas “honra o legado de Turing, mas também explora o impacto transformador da tecnologia sobre a identidade, criatividade e agência humanas”.
Nesse sentido, Ai-Da se inspira em obras de Pablo Picasso e Doris Salcedo, que abordam o sofrimento humano por meio de uma estética fragmentada, evocando o dilema moderno sobre os limites da tecnologia.
“AI God” também foi influenciada pelas narrativas distópicas de George Orwell e Aldous Huxley no sentido de alertar sobre os perigos do poder tecnológico desenfreado.
A própria Ai-Da reforça esse discurso ao afirmar que a importância de seu trabalho está no poder de incentivar discussões sobre o avanço tecnológico: “o principal valor do meu trabalho é a capacidade de servir como um catalisador para o diálogo sobre tecnologias emergentes”, disse a artista robô em entrevista.
Fonte: Sotheby’s
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A valorização do mercado de arte digital
A Sotheby’s vê o leilão de "AI God" como um marco, considerando o valor recorde para uma obra de arte criada por um robô e o potencial para transformar o conceito de autoria.
O valor milionário pago por “AI God” aproxima a obra de Ai-Da de grandes transações no mercado de arte.
Para efeito de comparação, o quadro “Navio Negreiro” de Cândido Portinari foi leiloado em 2012 por cerca de US$ 1,14 milhão, considerado um dos mais altos valores para uma obra de um artista brasileiro até então.
Ainda não está claro quem ficará com os lucros da venda de “AI God”, se Ai-Da ou Meller.
Esse cenário reflete a valorização de produções que combinam tecnologia e arte, ao mesmo tempo que questiona o futuro da autoria e do valor estético de obras artísticas em uma era cada vez mais digital.
*Com informações de O Globo e Gizmodo
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