2025 será o ano de ‘acerto de contas’ para o mercado de moda: veja o que as marcas precisarão fazer para sobreviver ao próximo ano
Estudo do Business of Fashion com a McKinsey mostra desafios e oportunidades para a indústria fashion no ano que vem
A indústria da moda tem um 2025 tumultuado pela frente. Em um cenário econômico cheio de incertezas e consumidores mais sensíveis aos preços, com padrões de compra em plena transformação, o mercado verá uma mudança significativa nos drivers de crescimento. Quem aponta essa tendência é o relatório mais recente do Business of Fashion (BoF) com a consultoria McKinsey: o The State of Fashion 2025.
Segundo o estudo, 2025 será um ano de “acerto de contas” para o mercado de moda. E quem vai continuar nas passarelas serão aquelas marcas que conseguirem se adaptar rapidamente para atender às novas demandas dos clientes e sobreviver em um ambiente de negócios cada vez mais caótico.
Mais do que isso, as marcas vão precisar provar que têm valor para conquistar a carteira dos consumidores, que estão cada vez mais seletivos, após um período de alta inflacionária.
Nesse contexto, o boom de cópias mais baratas de produtos célebres (chamadas “dupes”) também acrescenta um desafio para as empresas fashion.
Vale lembrar que 2024 já tem sido um ano “atípico”. Com exceção do período da pandemia, esta é a primeira vez desde 2010 que o segmento de luxo vai crescer menos do que o não luxo.
A crise econômica da China é uma das principais “culpadas” por essa desaceleração, como o Seu Dinheiro explicou nesta matéria aqui.
Leia Também
Lotofácil 3538 tem 8 ganhadores, mas apenas 2 ficam milionários; Mega-Sena adiada corre hoje valendo R$ 100 milhões
Do passado glorioso ao futuro incerto: a reforma milionária que promete transformar estádio de tradicional clube brasileiro
Na análise do BoF + McKinsey, isso também levará a uma mudança na estratégia das marcas, que devem explorar outros mercados asiáticos, com destaque para Japão, Coreia do Sul e Índia.
Para o ano que vem, as expectativas dos executivos não são muito melhores: apenas 20% esperam ver uma melhora do “humor” dos consumidores; ao passo que 39% preveem uma piora nas condições da indústria.
“Ainda há crescimento a ser encontrado, mas aproveitá-lo exigirá navegar por um labirinto de desafios”, diz o estudo. Para o ano que vem, o estudo prevê um crescimento na casa de um dígito baixo para o setor fashion.
Líderes do mercado de moda sabem que vão precisar inovar para continuar relevantes
O que fica de lição do estudo feito pelo BoF e pela McKinsey é que o mercado de moda precisa de renovação.
Nas palavras do relatório, o antigo “manual de negócios” se tornou obsoleto e a indústria vai precisar de uma nova fórmula para se diferenciar e crescer.
“Líderes que agirem rapidamente para identificar oportunidades, sejam elas geográficas, demográficas ou tecnológicas, estarão prontos para o sucesso, mas somente se forem capazes de evoluir”, diz.
Os executivos da indústria consultados pelo The State of Fashion parecem já ter consciência dessa “condição” e elencaram a diferenciação como prioridade para a continuidade dos negócios – seja através de novos designs, experiências do cliente ou novos nichos de mercado.
Quanto às preocupações, os players citaram o sentimento dos consumidores como o ponto mais crítico: sete entre cada 10 entrevistados têm medo que os clientes tenham um padrão de consumo “morno” em 2025.
Para fins de comparação, em 2023, o “terror” era a inflação; neste ano, foi a instabilidade geopolítica.
O que os consumidores de moda realmente querem para 2025?
Por mais paradoxal que pareça, o público quer menos opções na hora de comprar. Ou melhor dizendo: ele quer melhor direcionamento na hora da busca.
- De acordo com a pesquisa, 74% dos consumidores desistem de comprar on-line por causa do volume de escolhas disponíveis. Além disso, 80% relataram que a insatisfação com a busca é uma barreira para a compra.
Diante desse cenário, as marcas já estão olhando para soluções de curadoria com inteligência artificial para inaugurar uma nova era de descoberta de produtos.
Ainda sobre a experiência de compra, as lojas físicas também precisam se adaptar ao novo cenário da indústria, já que, segundo o The State of Fashion, “diferenciar a experiência na loja física é fundamental para reacender a demanda por compras presenciais.”
A fim de atingir esse objetivo, os vendedores, que são fundamentais para criar uma conexão com o cliente, devem receber mais treinamentos e capacitações. O resultado pode influenciar diretamente nas finanças, já que 75% dos clientes assumiram estar propensos a gastar mais, caso tenham recebido um atendimento de alto nível.
Esta métrica torna-se ainda mais relevante em um contexto no qual os consumidores têm sido cada vez mais conquistados por outlets, peças promocionais e cópias mais baratas, como mostram os dados:
- Mais de 70% dos respondentes disseram que planejam comprar em outlets nos próximos 12 meses, mesmo se tiverem mais dinheiro para gastar;
- Quase um em cada três adultos nos Estados Unidos diz ter comprado intencionalmente uma imitação de um produto premium ou de luxo – um “dupe”.
O poder dos ‘Consumidores Prata’
Um dos pontos-chave do estudo mostra a relevância dos chamados “Consumidores Prata”: adultos acima de 50 anos, que podem “ditar” o crescimento do mercado nos próximos anos, devido ao poder aquisitivo elevado e pelos hábitos de compra.
Segundo estimativas, eles serão responsáveis pelo crescimento de 48% do consumo global em 2025.
Para as marcas, que costumam focar nos consumidores mais jovens, é importante dividir as atenções para atender a este público.
Batata frita surge como ‘vilã’ da inflação de outubro; entenda como o preço mais salgado do petisco impediu o IPCA de desacelerar ainda mais
Mesmo com o grupo de alimentos em estabilidade, o petisco que sempre está entre as favoritas dos brasileiros ficou mais cara no mês de outubro
“O Banco Central não está dando sinais sobre o futuro”, diz Galípolo diante do ânimo do mercado sobre o corte de juros
Em participação no fórum de investimentos da Bradesco Asset, o presidente do BC reafirmou que a autarquia ainda depende de dados e persegue a meta de inflação
Governo Lula repete os passos da era Dilma, diz ex-BC Alexandre Schwartsman: “gestão atual não tem condição de fazer reformas estruturais”
Para “arrumar a casa” e reduzir a taxa de juros, Schwartsman indica que o governo precisa promover reformas estruturais que ataquem a raiz do problema fiscal
Bradesco (BBDC4) realiza leilão de imóveis onde funcionavam antigas agências
Cinco propriedades para uso imediato estão disponíveis para arremate 100% online até 1º de dezembro; lance mínimo é de R$ 420 mil
Maioria dos fundos sustentáveis rendeu mais que o CDI, bolsa bate novos recordes, e mercado está de olho em falas do presidente do Banco Central
Levantamento feito a pedido do Seu Dinheiro mostra que 77% dos Fundos IS superou o CDI no ano; entenda por que essa categoria de investimento, ainda pequena em relação ao total da indústria, está crescendo no gosto de investidores e empresas
Lotofácil 3536 faz o único milionário da noite; Mega-Sena encalha e prêmio acumulado chega a R$ 100 milhões
Lotofácil continua brilhando sozinha. A loteria “menos difícil” da Caixa foi a única a pagar um prêmio milionário na noite de terça-feira (11).
ESG não é caridade: é possível investir em sustentabilidade sem abrir mão da rentabilidade
Fundos IS e que integram questões ESG superaram o CDI no acumulado do ano e ganham cada vez mais espaço na indústria — e entre investidores que buscam retorno financeiro
O carro mais econômico do mercado brasileiro é híbrido e faz 17,5 km/l na cidade
Estudo do Inmetro mostra que o Toyota Corolla híbrido lidera o ranking de eficiência no Brasil, com consumo de 17,5 km/l na cidade
Mesmo com recordes, bolsa brasileira ainda está barata, diz head da Itaú Corretora — saiba onde está o ouro na B3
O Ibovespa segue fazendo história e renovando máximas, mas, ainda assim, a bolsa se mantém abaixo da média histórica na relação entre o preço das ações das empresas e o lucro esperado, segundo Márcio Kimura
A ‘porta dourada’ para quem quer morar na Europa: por que Portugal está louco para atrair (alguns) brasileiros
Em evento promovido pela Fundação Luso-Brasileira na cidade de São Paulo, especialistas falam sobre o “golden visa” e explicam por que este pode ser um “momento único” para investir no país
“O Agente Secreto” lidera bilheteria, mas não supera “Ainda Estou Aqui” no primeiro fim de semana nos cinemas
Filme supera estreias internacionais e segue trajetória semelhante à de “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles
Destino apontado como uma das principais tendências de viagem para 2026 no Brasil é conhecido por seus queijos deliciosos
Destino em alta para 2026, a Serra da Canastra é um paraíso de ecoturismo com cachoeiras, fauna rica e o tradicional queijo canastra
‘FLOP30’? Ausência de líderes na COP30 vira piada nas redes sociais; criação de fundo é celebrada
28 líderes de países estiveram na Cúpula dos Chefes de Estado da COP30. O número é menos da metade do que foi registrado em 2024
A bolha da IA vai estourar? Nada disso. Especialista do Itaú explica por que a inteligência artificial segue como aposta promissora
Durante o evento nesta terça-feira (11), Martin Iglesias, líder em recomendação de investimentos do banco, avaliou que a nova era digital está sustentada por sólidos pilares
O clube que não era da esquina: o que fazer no bairro de BH eternizado pela música de Lô Borges, Milton Nascimento, Skank e Sepultura
Movimento de Lô Borges, Milton Nascimento e outros grandes nomes não nasceu na esquina de Santa Tereza, mas tem muitos locais de referência ao grupo
Pomba ou gavião? Copom diz que Selic em 15% ao ano por ‘período prolongado’ é suficiente para fazer inflação convergir à meta
Assim como no comunicado, a ata não deu nenhuma indicação de quando o ciclo de corte de juros deve começar, mas afirmou que o nível atual é suficiente para controle de preços
Bolão fatura Lotofácil e Dupla Sena salva a noite das loterias da Caixa com novo milionário em SP
Prêmio principal da Lotofácil 3535 será dividido entre 10 pessoas; ganhador da Dupla Sena 2884 apostou por meio dos canais eletrônicos da Caixa
O oráculo também erra: quando Warren Buffett deixou de ganhar dinheiro por causa das próprias estratégias
Mesmo após seis décadas de acertos, Warren Buffett também acumulou erros bilionários — da compra da Berkshire ao ceticismo sobre bitcoin e ao fiasco com a Kraft Heinz
Loterias da Caixa voltam hoje com prêmios milionários; Mega-Sena pode pagar R$ 67 milhões nesta semana
Com acúmulos na semana passada, as loterias da Caixa iniciam a semana pagando boladas milionárias
Adeus ‘Mercedão’, olá BYD: da cidade de São Paulo ao Flamengo, ônibus elétrico ganha cada vez mais espaço
Algumas cidades, empresas e até o Flamengo já aderiram ao ônibus elétrico e fundo de investimento pode facilitar ainda mais o acesso à esse tipo de veículo
