Quase metade dos brasileiros encara investir em moedas digitais como diversificação, diz pesquisa; Nordeste lidera adoção de criptos no país
Pesquisa da Consensys revela o apetite dos brasileiros pelo mercado cripto e a insatisfação com o sistema financeiro tradicional e as ‘Big Techs’

Com o Ibovespa em baixa, os juros nas alturas e o dólar flertando com picos históricos, a probabilidade do brasileiro evitar investimentos arriscados é alta, certo? Errado. Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (10) pela Consensys, líder em software blockchain, revela que o país tem abraçado o mercado de criptomoedas como uma alternativa promissora.
De acordo com o levantamento, 43% dos entrevistados brasileiros já investiram ou possuem criptomoedas, e 47% consideram embarcar nesse universo nos próximos 12 meses.
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É isso mesmo: quase metade da população está de olho nas moedas digitais como uma oportunidade de diversificar seus investimentos.
A pesquisa, conduzida online entre 23 de fevereiro e 2 de maio deste ano, contou com 18 mil participantes de 18 países.
Nordeste na dianteira e big techs na mira
Entre as regiões do Brasil, o Nordeste assume o papel de protagonista no uso das criptomoedas, com 45,3% dos entrevistados investindo em criptos. Logo atrás, aparece o Sul (43,4%), seguido pelo Sudeste (40,7%), Norte (40,2%) e Centro-Oeste (38%).
E quando o assunto é manter as carteiras ativas, o Nordeste continua na frente, com 17,3% dos investidores ainda engajados — superando a média nacional de 16%.
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Outro dado curioso da pesquisa é que 84% dos brasileiros acreditam que as Big Techs concentram poder demais. Esse receio com a centralização econômica e tecnológica é um fator que impulsiona o interesse por soluções descentralizadas, como as criptomoedas e o conceito emergente de Web3.
Além disso, apenas 2 em cada 10 brasileiros concordam que o sistema financeiro tradicional funciona bem, o que reforça a necessidade de explorar caminhos mais democráticos e acessíveis. A Consensys, que lidera iniciativas no setor blockchain, aposta nesse movimento de transformação.
Nas palavras de Joseph Lubin, cofundador da criptomoeda ethereum (ETH), fundador e CEO da Consensys, “um papel fundamental do blockchain e da descentralização no aprimoramento da privacidade, da confiança e da transparência está na forma como os dados são gerenciados".
“Nossa última pesquisa não apenas destaca a importância crescente da privacidade de dados, com 83% dos entrevistados enfatizando sua importância, mas também lança luz sobre preocupações generalizadas sobre exploração e desinformação”, já disse ele.
Exclusão financeira e a promessa das criptomoedas
No Brasil, 28% dos investidores em criptomoedas afirmam que foram motivados pelo sentimento de exclusão que o sistema bancário tradicional lhes provoca. Isso coloca os ativos digitais como uma porta de entrada para quem foi deixado de lado pelo mercado financeiro convencional.
Essa tendência é ainda mais acentuada em países emergentes. A Nigéria, por exemplo, lidera a adoção global de criptomoedas, onde 73% da população já investiu no setor.
Seja motivado por essa exclusão de parte da população do sistema bancário no Brasil ou por outros fatores, o estudo também revelou que os brasileiros estão bem informados sobre criptomoedas: 96% já ouviram falar do tema, e 56% dizem ter uma boa compreensão do assunto — números acima da média global.
Isso abre caminho para a chegada da Web3 no país. Apesar de ainda pouco conhecida, essa nova geração da internet, baseada em blockchain e descentralização, promete dar mais controle aos usuários sobre seus dados e ativos.
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