O que dizer sobre Trump e Kamala? Em dia de inflação nos EUA, mercados reagem ao desempenho dos candidatos à presidência
Além disso, os investidores aguardam os dados do índice de inflação dos EUA, o CPI, serão divulgados nesta quarta-feira, às 9h30
Os mercados financeiros internacionais digerem o mais recente debate entre os candidatos à presidência dos Estados Unidos.
Kamala Harris e Donald Trump se enfrentaram no primeiro (e talvez único) debate entre os candidatos à Casa Branca — e todos os operadores do mercado aguardam com ansiedade quem herdará a maior economia do planeta.
Mas as propostas ficaram de lado nesse primeiro embate. Analistas do mercado esperavam que Trump fosse… Trump. Do outro lado, Kamala precisaria tirar alguns coelhos da cartola para conquistar o eleitorado.
E foi o que aconteceu. Trump foi duas vezes desmentido pelos mediadores no primeiro bloco do debate. Em uma das ocasiões, o republicano chegou a dizer, sem provas, que imigrantes ilegais estariam roubando gatos e cachorros para comer.
Além disso, Trump ainda tentou associar Kamala ao comunismo, dizendo que seu pai, o professor universitário Donald J. Harris, era um marxista — e que, portanto, ela também seria.
A democrata soube se esquivar das cascas de banana e tirar Trump do sério. Não apenas isso, Kamala soube usar seu tempo para colocar o republicano na defensiva.
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Para debatedores profissionais, a regra é clara: se você se defende, está perdendo. Se fosse uma disputa de ganha ou perde, a bandeira da vitória seria levantada para Kamala.
E quem diz isso não sou eu, mas as ações da Trump Media & Technology Group, que chegaram a cair mais de 17% no pré-mercado em Nova York, mostrando que os investidores também sentiram o favoritismo da democrata.
Para esta quarta-feira, os investidores ainda esperam pelo dado de inflação dos Estados Unidos, medido pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que deve sair às 9h30.
À espera do índice de inflação norte-americano, o tom é majoritariamente negativo nos índices futuros de Nova York. Na Europa, as bolsas oscilam sem um sinal único.
Chama a atenção a queda das ações na Ásia, com destaque para o recuo de 1% da bolsa de Tóquio após uma dirigente do Banco do Japão (BoJ) reforçar a perspectiva de mais um aperto monetário e impulsionar o iene ao nível mais forte do ano ante o dólar.
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FUSÕES E AQUISIÇÕES
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LEVANTAMENTO DA QUANTUM
Fundo imobiliário pioneiro em energias limpas salta 21% no ano e lidera a lista de maiores altas dos FIIs em 2024. O percentual fica muito acima do IFIX, índice que reúne os principais fundos imobiliários da B3 e avançou 2,14% até agora.
APOIO AO CRESCIMENTO
Fundo canadense vai assinar cheque de até R$ 2,2 bilhões para Iguá após a companhia vencer o leilão de concessão de saneamento do Sergipe. O fundo canadense faz parte do bloco de controle da companhia junto com o Alberta Investment Management Corporation (AIMCo).
DUROU POUCO?
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PROVENTOS EM ALTA
Petrobras (PETR4) volta ao ranking das maiores pagadoras de dividendos do mundo — e outras cinco brasileiras estão na lista. Os proventos globais atingiram um novo recorde no segundo trimestre de 2024, com pagamentos combinados de US$ 606,1 bilhões, segundo a Janus Henderson.
DINHEIRO DE VOLTA
Banco Central já devolveu mais de R$ 1 bilhão em fraudes e falhas do Pix; instituição recebeu mais de 6 milhões de pedidos de reembolso. A maior parte dos pedidos feitos e valores liberados se referem a fraudes: de um total de 6.685.239 solicitações, 2.057.246 foram aceitas e 4.627.993, rejeitadas.
BOM SINAL
Rede D’Or (RDOR3): Analistas veem grupo com a saúde financeira em dia e elevam preço-alvo das ações. Goldman Sachs foi ‘surpreendido positivamente’ por resultados da rede no 2T24 e espera que os ganhos da Rede D’Or perdurem no médio prazo.
DE OLHO NO PREÇO
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PREÇOS CAÍRAM
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