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Fortes emoções à vista nos mercados: Investidores se preparam para possível vitória de Trump às vésperas de decisão do Fed sobre juros

Eventual vitória de Trump pode levar a desaceleração de ciclo de cortes de juros que se inicia em grande parte do mundo desenvolvido

29 de outubro de 2024
6:43 - atualizado às 14:17
Donald Trump
Donald Trump - Imagem: Shutterstock

Nas últimas semanas, vimos uma calmaria nos mercados, mas agora entramos em um período de intensa atividade. A semana começou com alta nos principais índices globais e com o preço do petróleo em queda após uma resposta mais moderada de Israel do que se esperava. No entanto, os juros seguem relativamente estáveis sob a influência do Trump Trade, que continua pressionando a curva de juros futuros e fortalecendo o dólar.

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Bolsas dos EUA sobem mesmo com pressão dos juros

Nos Estados Unidos, o Nasdaq Composite registrou sua maior sequência de altas semanais em 2024, somando sete semanas consecutivas de valorização, mesmo com a pressão dos rendimentos crescentes dos títulos.

O S&P 500, por sua vez, alcançou quase 47 recordes ao longo deste ano, incluindo quatro apenas neste mês, impulsionado recentemente pelo excelente desempenho da Tesla, que deu início à temporada de balanços das "Sete Magníficas".

Big techs começam a divulgar balanços

Nesta semana, os investidores aguardam os resultados de gigantes como Alphabet, Amazon, Apple, Meta Platforms e Microsoft, além de mais de 150 empresas do S&P 500 programadas para divulgar seus números.

Até agora, esta temporada de balanços tem sido relativamente tranquila, com 52% das empresas superando as expectativas em um desvio padrão, acima da média histórica de 49%.

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Indicadores econômicos dos EUA no radar

Além dos balanços, a semana traz indicadores econômicos cruciais para o Federal Reserve, como dados de emprego, PIB e inflação, que ganham ainda mais relevância antes da decisão sobre as taxas de juros prevista para quinta-feira.

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A Pesquisa de Vagas de Emprego e Rotatividade de Mão de Obra (Jolts) deve indicar cerca de 7,9 milhões de vagas em setembro, uma redução de aproximadamente 100 mil em relação a agosto. Já o relatório de empregos privados da ADP, divulgado na quarta-feira, também tende a apontar uma queda.

Em relação ao relatório de emprego (payroll), a expectativa é de criação de 110 mil vagas em outubro, embora o número possa surpreender para baixo devido à greve da Boeing e aos recentes furacões que causaram licenças temporárias.

A inflação deve permanecer estável, uma vez que já foram divulgados os dados de CPI, PPI e preços de importação. No relatório de despesas e rendas pessoais (PCE), o foco estará nos dados de renda e gastos das famílias, com publicação prevista para quinta-feira.

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O ponto de atenção, porém, será o PIB dos EUA, que, de acordo com o Fed de Atlanta, pode ter crescido a uma taxa anualizada de 3,3% no terceiro trimestre, superando a estimativa inicial de 3,0%.

Fonte: Fed Atlanta.

O que esperar do Fed e dos juros

Em outras palavras, a preocupação de que o aquecimento econômico possa impulsionar os salários, elevando a inflação e limitando cortes mais expressivos nas taxas de juros pelo Federal Reserve, continua em evidência.

As projeções de mercado futuro apontam uma probabilidade de 97% para um corte de 25 pontos-base na taxa de juros na próxima reunião do Fed, na semana que vem, logo após as eleições presidenciais.

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Essa expectativa é sustentada pela inflação que ainda supera a meta estabelecida e pela resiliência inesperada do mercado de trabalho. Além disso, o mercado tem respondido ao aumento das chances de vitória de Donald Trump nas eleições.

Para onde vão os juros se Trump vencer

Com a proximidade do pleito, investidores, tanto domésticos quanto internacionais, começam a se preparar para possíveis mudanças políticas, como aumento de tarifas comerciais, novos cortes de impostos e uma expansão na desregulamentação.

Líderes de bancos centrais globais têm demonstrado apreensão com a perspectiva de um possível retorno de Trump à presidência dos EUA, especialmente pelo impacto de suas políticas fiscais expansionistas, em particular os cortes de impostos, que poderiam elevar as expectativas de juros mais altos. Isso limitaria a margem de manobra de outras autoridades monetárias ao redor do mundo.

Embora o aumento das taxas de juros apresente desafios para certos setores, o impacto geral tende a ser positivo para a economia dos EUA e, por consequência, para o desempenho das empresas, especialmente no curto prazo.

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Dessa forma, uma desaceleração no ritmo dos cortes de juros parece natural, mas esse cenário não é considerado desastroso.

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