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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

PROTEÇÃO NA CARTEIRA

O dólar já subiu 10% em 2024: essas são as 5 ações para lucrar com o real fraco, segundo o BTG Pactual

Os analistas também escolheram cinco papéis para ficar longe em meio à disparada da moeda norte-americana neste ano — duas aéreas integram essa lista

Camille Lima
Camille Lima
13 de junho de 2024
14:28 - atualizado às 17:30
Dólar e ações na bolsa brasileira zoom renda extra
Imagem: Canva Pro / Montagem Seu Dinheiro

A tarde da última quarta-feira (12) foi intensa para quem investe na bolsa brasileira. Em meio à decisão de juros nos EUA e a falas do presidente Lula por aqui, o Ibovespa atingiu o menor patamar em um ano, enquanto o dólar chegou a ser negociado a R$ 5,42. 

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Ainda que o cenário eleve a aversão ao risco dos investidores, a situação abriu uma oportunidade para quem quer lucrar com ações, na avaliação do BTG Pactual.

Nesta quinta-feira (13), a moeda norte-americana operou em leve queda, devolvendo parte dos ganhos da última sessão, mas ainda acumula valorização da ordem de 10% frente ao real em 2024. 

Em meio ao enfraquecimento do real, que é pressionado ainda pelas preocupações com a questão fiscal do Brasil e pelos rendimentos elevados dos Treasurys nos EUA, o banco elegeu cinco ações negociadas na B3 para quem quer surfar esse ambiente. 

As seleções dos analistas vão desde ações do setor de papel e celulose até petroleiras, empresas do agronegócio, varejistas e outras companhias ligadas ao consumo. 

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O BTG ainda lista cinco papéis para ficar longe em meio à disparada do dólar neste ano — e aqui vai um spoiler: duas aéreas integram essa lista.

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Ações de exportadoras e a alta do dólar

A começar pelas exportadoras brasileiras. Parte das vendas dessas companhias é realizada em dólar, enquanto a maior parcela de seus custos é em moeda local. Por isso, um real fraco normalmente é “super positivo” para as empresas de exportação, segundo os analistas.

As principais escolhas do BTG Pactual no segmento são as ações da Suzano (SUZB3) e da Vale (VALE3) — que possuem 100% das receitas em dólar, contra aproximadamente 35% e 60% dos custos em real, respectivamente.

Nesse sentido, outra boa pedida em exportação é a Klabin (KLBN11), de acordo com os economistas.

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Do lado das petroleiras, empresas como a Petrobras (PETR4) — com receitas dolarizadas em 80% e custos em reais em 50% — e a Prio (PRIO3) — que chega a 100% das vendas em dólar e metade dos gastos em real — são as principais beneficiadas pela moeda local fraca.

A alta do dólar ainda deve impulsionar a Embraer (EMBR3), fabricante brasileira de aeronaves que hoje tem 93% das vendas negociadas em dólar, com 83% de custos em reais. Vale lembrar que os papéis lideram o ranking de maiores valorizações do Ibovespa em 2024.

De olho no agro

As ações do agronegócio e as empresas ligadas ao segmento de alimentos também são potenciais vencedoras com o enfraquecimento do real, segundo o BTG.

Para os analistas, ainda que a maior parte dos produtos comercializados por essas companhias seja cotada em dólar, a produção desses itens é local.

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Porém, é importante lembrar que grande parte dos custos também é dolarizada, já que as companhias possuem operações espalhadas pelo mundo. 

“Ainda assim, a linha de resultados financeiros lastreados em real recebe um impulso, pois os ganhos em dólar são convertidos para a moeda local”, afirma o banco.

De olho neste cenário, o BTG escolheu as ações da SLC Agrícola (SLCE3), São Martinho (SMTO3) e Jalles Machado (JALL3) como as favoritas. 

Um frigorífico também conquistou lugar nesta lista por possuir grande parte da receita em dólar: JBS (JBSS3).

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As favoritas do BTG Pactual

Apesar de todas as ações citadas acima serem potencialmente beneficiadas pela alta do dólar, existem cinco papéis preferidos pelos analistas:

  • Embraer (EMBR3)
  • Klabin (KLBN11)
  • Prio (PRIO3)
  • JBS (JBSS3)
  • SLC Agrícola (SLCE3)

Porém, o BTG avalia que a Vale (VALE3), Gerdau (GGBR4) e Petrobras (PETR4) são outras opções interessantes em meio à desvalorização do real. 

E quais ações ficam na berlinda em meio à disparada do dólar?

Para o BTG Pactual, as ações das companhias aéreas Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) devem ser as mais penalizadas por um enfraquecimento do real.

Afinal, cerca de 80% das receitas dessas empresas são em moeda local, enquanto pelo menos metade dos custos são dolarizados, especialmente combustíveis.

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Porém, uma empresa de alimentos também deve sofrer com o dólar alto: a M. Dias Branco (MDIA3).

Isso porque, segundo os analistas, a companhia vende quase todos os produtos localmente, mas tem 60% dos custos — principalmente ligados ao trigo — em dólar. 

Além disso, algumas varejistas de vestuário, como Lojas Renner (LREN3), C&A (CEAB3) e Hering — esta sob o guarda-chuva do Grupo Soma (SOMA3) —, têm parte dos custos dolarizados e as margens podem sofrer com a valorização da moeda norte-americana. 

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