Após anos de debate, Lula espera concluir acordo comercial “equilibrado” entre Mercosul e União Europeia; veja onde blocos divergem
Em suas últimas falas, Lula tem reiterado críticas ao documento adicional ao acordo, que abre possibilidade de sanções ao bloco sul-americano em caso de descumprimentos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse esperar a conclusão de um acordo "equilibrado" entre Mercosul e União Europeia ainda neste ano e que preserve "a capacidade das partes em responder aos desafios".
Ao citar as compras governamentais — que incluem licitações e outras atividades —, tido como um dos entraves para a conclusão do acordo, Lula afirmou que os países da América Latina e do Caribe continuarão a desempenhar um papel estratégico para a Europa e o mundo.
"Um acordo entre Mercosul e União Europeia equilibrado, que pretendemos concluir ainda este ano, abrirá novos horizontes", disse o presidente, nesta segunda-feira (17), durante a sessão de abertura do fórum empresarial União Europeia-América Latina, em Bruxelas, na Bélgica. "Queremos um acordo que preserve a capacidade das partes de responder aos desafios presentes e futuros."
Em suas últimas falas, Lula tem reiterado críticas ao documento adicional ao acordo comercial apresentado pela União Europeia, que abre possibilidade de sanções ao Mercosul em caso de descumprimentos, além de falar que não aceita incluir no tratado as compras governamentais.
Tais compras governamentais foram citadas por Lula no discurso de hoje, classificando-as como um "instrumento vital para articular investimentos em infraestrutura e sustentar nossa política industrial".
- O bull market da bolsa brasileira vem aí? Para o vice-presidente da Empiricus Research, sim – e é possível multiplicar o seu patrimônio em até 5x nos próximos 36 meses se as ações certas forem compradas AGORA. [SAIBA QUAIS AQUI]
Lula fala em divergências, mas é otimista com acordo
Na fala, Lula estava ao lado da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que disse ter a expectativa de que a União Europeia e o Mercosul superem atuais divergências o quanto antes.
Leia Também
"A nossa ambição é resolver as diferenças remanescentes o mais rapidamente possível, para que possamos concluir esse acordo", disse Von der Leyen.
Ao falar sobre o mercado interno brasileiro e a necessidade da ampliação de investimentos em bens duráveis, insumos e serviços associados, Lula falou que o Brasil irá lançar, nos próximos dias, o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) "para enfrentar os gargalos existentes".
"Ao lançar um programa ambicioso de investimentos, não penso única e exclusivamente em meu País. Não queremos ser uma ilha de prosperidade", afirmou.
Brasil mais ecológico
Segundo Lula, depois de seis anos de retrocesso e estagnação, o País voltará a gerar emprego de qualidade, combater a pobreza e aumentar a renda dos brasileiros.
"Este novo Brasil mais justo e solidário está sendo reconstruído sem abdicar de nossos compromissos com os fundamentos macroeconômicos. O controle da inflação e o equilíbrio das contas públicas são requisitos essenciais para assegurar a estabilidade, base sólida para a expansão econômica e o progresso social", afirmou.
Na fala, o presidente também citou a reforma tributária, em curso no Congresso Nacional, e que deve tornar a economia brasileira "mais eficiente".
No discurso, Lula reiterou que o Brasil cumprirá seu compromisso com o desmatamento zero na Amazônia até 2030 e destacou que a mudança do clima evidencia "a urgência em preservar a biodiversidade e os ecossistemas".
Meta e Apple são multadas em R$ 4,5 bilhões pela União Europeia por supostas violações aos direitos dos usuários
Segundo a UE, a Apple violou a obrigação de não impor restrições aos concorrentes da sua App Store, e a Meta limitou as opções de controle sobre quais informações os usuários cedem para uso da empresa
Lula é reprovado por 59% e aprovado por 37% dos paulistas, aponta pesquisa Futura Inteligência
A condição econômica do país é vista como péssima para a maioria dos eleitores de São Paulo (65,1%), com destaque pouco satisfatório para o combate à alta dos preços e a criação de empregos
Eletrobras (ELET3) mantém presidente e diretoria executiva até 2027 em meio a disputa judicial
O processo de renovação do Conselho de Administração da Eletrobras faz parte do acordo que está em andamento com a União, devido a uma disputa judicial que corre desde 2023
O destino mais desejado da Europa é a cidade mais cara do mundo em 2025; quanto custa a viagem?
Seleção do European Best Destinations consultou mais de 1,2 milhão de viajantes em 158 países para elencar os 20 melhores destinos europeus para o ano
Acionistas da Petrobras (PETR4) votam hoje a eleição de novos conselheiros e pagamento de dividendos bilionários. Saiba o que está em jogo
No centro da disputa pelas oito cadeiras disponíveis no conselho de administração está o governo federal, que tenta manter as posições do chairman Pietro Mendes e da CEO, Magda Chambriard
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Tabela progressiva do IR é atualizada para manter isento quem ganha até 2 salários mínimos; veja como fica e quando passa a valer
Governo editou Medida Provisória que aumenta limite de isenção para R$ 2.428,80 a partir de maio deste ano
A resposta de Lula a Donald Trump: o Brasil não é um parceiro de segunda classe
O presidente brasileiro finalmente sancionou, sem vetos, a lei de reciprocidade para lidar melhor com casos como o tarifaço dos EUA
Eletrobras (ELET3) convoca acionistas para aprovar acordo com governo federal e encerrar disputa
A União ingressou em 2023 com ação questionando dispositivo do estatuto da Eletrobras que limitou a 10% o poder de voto de qualquer acionista
Ivan Sant’Anna: Trumponomics e o impacto de um erro colossal
Tal como sempre acontece, o mercado percebeu imediatamente o tamanho da sandice e reagiu na mesma proporção
Taxa sobre taxa: Resposta da China a Trump aprofunda queda das bolsas internacionais em dia de ata do Fed
Xi Jinping reage às sobretaxas norte-americanas enquanto fica cada vez mais claro que o alvo principal de Donald Trump é a China
Sai Durigan, entra Anelize: Banco do Brasil (BBAS3) convoca assembleia de acionistas para trocar 5 dos 8 membros do conselho; veja as indicações
Colegiado passará por mudanças depois de governo Lula ter manifestado a intenção de trocar liderança do conselho; reunião está marcada para 30 de abril do Banco do Brasil
Evitando ‘gole amargo’, União Europeia pode isentar uísque e vinho de tarifas recíprocas aos EUA; entenda
Bloco econômico considera manter o uísque americano isento de tarifas recíprocas para proteger as indústrias locais
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Guerra comercial abre oportunidade para o Brasil — mas há chance de transformar Trump em cabo eleitoral improvável de Lula?
Impacto da guerra comercial de Trump sobre a economia pode reduzir pressão inflacionária e acelerar uma eventual queda dos juros mais adiante no Brasil (se não acabar em recessão)
Sobrou até para o TikTok e a Jaguar Land Rover: As reações dos países atingidos pelas tarifas de Trump neste fim de semana
Mais de 50 países entraram em contato com a Casa Branca para negociar, mas parceiros comerciais também anunciaram retaliações à medida de Trump
Petrobras (PETR4) avança em processo para tirar ‘novo pré-sal’ do papel
Petrobras recebeu permissão para operar a Unidade de Atendimento e Reabilitação de Fauna. O centro é uma exigência do Ibama para liberar a busca de petróleo no litoral do Amapá
Com eleições de 2026 no radar, governo Lula melhora avaliação positiva, mas popularidade do presidente segue baixa
O governo vem investindo pesado para aumentar a popularidade. A aposta para virar o jogo está focada principalmente na área econômica, porém a gestão de Lula tem outra carta na manga: Donald Trump
Tarifas gerais de Trump começam a valer hoje e Brasil está na mira; veja como o governo quer reagir
Além do Brasil, Trump também impôs tarifa mínima de 10% a 126 outros países, como Argentina e Reino Unido
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem