Campos Neto e Lula ficaram amigos? Chefão do Banco Central passa mais tempo que muito ministro no churrasco de confraternização do governo
A presença de Campos Neto no churrasco por cerca de 3 horas superou o tempo de permanência de alguns ministros de Lula no evento.

Se no início de 2023 alguém dissesse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chefe do Banco Central, Roberto Campos Neto, terminariam o ano confraternizando como grandes amigos em um generoso e descontraído churrasco, pouca gente acreditaria nessa reviravolta. Mas foi exatamente o que aconteceu.
O presidente Lula promoveu na noite da quinta-feira (21) um jantar de confraternização para membros do alto escalão do governo e da administração pública com clima amistoso entre os convidados.
Alvo de duras críticas de Lula ao longo do ano, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mostrou-se "enturmado" com o restante da equipe da gestão e próximo do presidente, relataram participantes do evento ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Campos Neto ficou mais tempo que diversos ministros no churrasco de Lula
Campos Neto chegou ao local por volta das 20 horas e permaneceu até cerca de 23 horas.
A presença por mais de três horas do presidente da autoridade monetária superou até mesmo o tempo de ministros do governo no evento.
De acordo com relatos à reportagem, o clima entre Lula e Campos Neto estava "excelente e amigável" e o presidente do BC estava "enturmado" com o restante do governo federal.
Leia Também
Lula defende redução da jornada 6x1 em discurso do Dia do Trabalhador
Campos Neto foi alvo de críticas de Lula ao longo do ano
A permanência prolongada de Campos Neto ocorre depois o presidente do Banco Central ter sido bastante criticado por integrantes do governo durante grande parte do primeiro ano de mandato da gestão Lula 3.
Em diversas ocasiões, Lula se referiu a Campos Neto como "esse cidadão" por conta da resistência da autoridade monetária baixar a taxa básica de juros, a Selic.
Relação entre Lula e Campos Neto melhorou nos últimos meses
Nos últimos meses, contudo, com anúncios graduais de queda na taxa Selic, a relação entre Campos Neto e o governo melhorou.
Apesar disso, permanecem críticas de alguns interlocutores para uma redução mais acelerada da taxa.
- LEIA TAMBÉM: Lula ou Bolsonaro: qual deles é mais paciente com Roberto Campos Neto? O próprio presidente do BC responde
Churrasco ocorreu na Granja do Torto
O churrasco da quinta-feira, que ocorreu na Granja do Torto, contou com um trio feminino de Forró Pé de Serra.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, também aproveitou o evento e cantou uma música.
Em sua primeira gestão, de 2003 a 2010, Lula costumava convidar aliados e amigos para discutir política e jogar futebol no Torto. Dessa vez, o compromisso não teve futebol.
A Granja do Torto é uma instalação da Presidência da República e serve como residência oficial.
Lula e Janja foram os primeiros a chegar
O chefe do Executivo foi o primeiro a chegar ao local, às 19h25, junto com a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja.
Lula permaneceu por pouco mais de quatro horas e deixou o local às 23h30.
APOSENTADORIA COM PREVIDÊNCIA PRIVADA OU RENDA+: QUAL O MELHOR INVESTIMENTO PARA SE APOSENTAR BEM?
Quem mais esteve no churrasco
Dentre as autoridades que foram à confraternização, além de Campos Neto, estavam os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Simone Tebet (Planejamento), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), André Fufuca (Esporte), Nísia Trindade (Saúde), Sônia Guajajara (Povos Indígenas) e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante.
Também marcou presença o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, foi uma das principais ausências da confraternização. Rui está em Salvador, na Bahia, para cuidar de seu filho recém-nascido.
Além dele, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, também não compareceu.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Fernando Collor torna-se o terceiro ex-presidente brasileiro a ser preso — mas o motivo não tem nada a ver com o que levou ao seu impeachment
Apesar de Collor ter entrado para a história com a sua saída da presidência nos anos 90, a prisão está relacionada a um outro julgamento histórico no Brasil, que também colocou outros dois ex-presidentes atrás das grades
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca
Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?
Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel
Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia
A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Ibovespa pega carona nos fortes ganhos da bolsa de Nova York e sobe 0,63%; dólar cai a R$ 5,7284
Sinalização do governo Trump de que a guerra tarifária entre EUA e China pode estar perto de uma trégua ajudou na retomada do apetite por ativos mais arriscados
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Trump x Powell: uma briga muito além do corte de juros
O presidente norte-americano seguiu na campanha de pressão sobre Jerome Powell e o Federal Reserve e voltou a derrubar os mercados norte-americanos nesta segunda-feira (21)
É recorde: preço do ouro ultrapassa US$ 3.400 e já acumula alta de 30% no ano
Os contratos futuros do ouro chegaram a atingir US$ 3.433,10 a onça na manhã desta segunda-feira (21), um novo recorde, enquanto o dólar ia às mínimas em três anos
A última ameaça: dólar vai ao menor nível desde 2022 e a culpa é de Donald Trump
Na contramão, várias das moedas fortes sobem. O euro, por exemplo, se valoriza 1,3% em relação ao dólar na manhã desta segunda-feira (21)
Lula é reprovado por 59% e aprovado por 37% dos paulistas, aponta pesquisa Futura Inteligência
A condição econômica do país é vista como péssima para a maioria dos eleitores de São Paulo (65,1%), com destaque pouco satisfatório para o combate à alta dos preços e a criação de empregos
Com ou sem feriado, Trump continua sendo o ‘maestro’ dos mercados: veja como ficaram o Ibovespa, o dólar e as bolsas de NY durante a semana
Possível negociação com a China pode trazer alívio para o mercado; recuperação das commodities, especialmente do petróleo, ajudaram a bolsa brasileira, mas VALE3 decepcionou
‘Indústria de entretenimento sempre foi resiliente’: Netflix não está preocupada com o impacto das tarifas de Trump; empresa reporta 1T25 forte
Plataforma de streaming quer apostar cada vez mais na publicidade para mitigar os efeitos do crescimento mais lento de assinantes
Lições da Páscoa: a ação que se valorizou mais de 100% e tem bons motivos para seguir subindo
O caso que diferencia a compra de uma ação baseada apenas em uma euforia de curto prazo das teses realmente fundamentadas em valuation e qualidade das empresas