Lá se foram os dois primeiros meses do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
O presidente não teve sossego nos primeiros fins de semana na volta ao cargo, mas parece ter ouvido Beto Guedes a partir do fim de janeiro.
'Lembra que o sono é sagrado', canta o mineiro em Amor de Índio.
Se a agenda de Lula nos dias de semana tem ares de maratona, ela tem permanecido em branco durante os fins de semana. Ao menos oficialmente.
Afinal, a gente pode até querer descansar, mas o Brasil não é conhecido por nos dar descanso. Isso também vale para Lula.
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…'e alimenta de horizontes o tempo acordado de viver'...
Longe das câmeras e dos microfones, entre uma e outra mensagem aprovada para suas redes sociais, Lula em algum momento precisou parar para se preparar para a bateria de reuniões previstas para esta segunda-feira (6).
A sala de espera do terceiro andar do Palácio do Planalto vai ter uma longa fila de ministros durante quase toda a segunda-feira. Quase uma procissão.
Em dupla, Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Paulo Pimenta (Comunicação Social) serão os primeiros a entrar.
Com Alexandre Silveira, das Minas e Energia, alguma conversa sobre a Petrobras.
Com Fernando Haddad, da Fazenda, uma palavrinha sobre uma âncora fiscal que permita antecipar a trajetória dos gastos públicos e a relação entre a dívida e o PIB.
Depois do almoço, Lula recebe Edvaldo Nogueira, presidente da Frente Nacional de Prefeitos, e em seguida conversa por telefone com o Rei Charles III do Reino Unido.
…'o destino que se cumpriu'...
A segunda-feira de Lula caminha para o fim com o hípico ministro das Comunicações, Juscelino Filho, para depois terminar com o equilibrista José Múcio, da Defesa.
Fim de procissão.
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