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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

O QUE ESTÁ FALTANDO

Os juros ainda vão subir? A ata do Fed é mais uma peça no quebra-cabeças de Powell; saiba o que pode acontecer agora

Na reunião do mês passado, o banco central norte-americano elevou a taxa de juros em 0,25 pp e muito investidor achou que o ciclo de aperto se encerraria ali, mas parece que a imagem que está se formando é outra

Carolina Gama
16 de agosto de 2023
16:06 - atualizado às 16:15
O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, de pé, em frente a um púlpito com microfone e bandeira do BC dos EUA ao fundo
O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell - Imagem: Federal Reserve

Quando o Federal Reserve (Fed) elevou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual (pp), para a faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano, havia a expectativa entre os investidores de que esse seria o fim do ciclo de aperto monetário do banco central norte-americano. 

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Mas o presidente do Fed, Jerome Powell, fez questão de deixar claro durante a coletiva de imprensa que aquela poderia não ser a última rodada dos agressivos aumentos de juros nos EUA — que começaram em março de 2022 para conter a aceleração mais rápida da inflação desde a década de 1980. 

Embora tenha frustrado muito investidor naquele momento, Powell também disse que o quebra-cabeças da política monetária do Fed estava começando a formar a imagem do esfriamento da inflação. 

Nesta quarta-feira (16), o Federal Reserve divulgou a ata daquela reunião — realizada nos dias 25 e 26 de julho. O documento, considerado o mais importante para medir os rumos da política monetária norte-americana, mostrou que ainda faltam peças a serem encaixadas por Powell e seus parceiros de banco central — e Wall Street respondeu mal a isso.

O Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq aceleram as perdas logo depois da divulgação do documento. Confira a reação do mercado brasileiro.

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A peça que falta

A inflação próxima da meta de 2% ainda é a peça que falta para completar o quadro do Fed — e parece que essa peça não será encontrada tão cedo quanto esperam os investidores. 

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Isso porque as autoridades do Federal Reserve expressaram preocupação sobre o ritmo da inflação na reunião de julho e disseram que mais elevações de juros podem ser necessárias no futuro, a menos que as condições mudem. 

As discussões daquele encontro mostraram que a maioria dos membros do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) teme que a luta contra a inflação esteja longe de terminar e possa exigir uma ação adicional de aperto. 

“Com a inflação ainda bem acima da meta de longo prazo do Comitê e o mercado de trabalho permanecendo aquecido, a maioria dos membros continuou a ver riscos significativos de alta para a inflação, o que pode exigir mais aperto da política monetária”, diz a ata divulgada hoje. 

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Jogando os dados

Desde a reunião de julho, alguns membros do Fomc sinalizaram que novos aumentos de juros podem ser desnecessários. A ata de hoje sugere cautela. 

As autoridades observaram a pressão de algumas variáveis ​​e enfatizaram que as decisões futuras serão baseadas nos dados recebidos.

“Ao discutir as perspectivas de política, as autoridades continuaram a julgar que era fundamental que a postura da política monetária fosse suficientemente restritiva para fazer a inflação retornar para a meta de 2% do Comitê ao longo do tempo”, diz a ata. 

O quadro dos juros altos 

De fato, a ata de hoje do Fed deixa ​​dúvidas consideráveis sobre a direção da política monetária norte-americana daqui para frente.

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Embora o documento mostre o consenso de que a inflação está “inaceitavelmente alta”, há também uma indicação “de uma série de sinais preliminares de que as pressões inflacionárias poderiam estar diminuindo”.

“Quase todos” os participantes da reunião, que inclui membros do Fed sem direito a voto, foram a favor do aumento dos juros no encontro de julho. Os que se opuseram acham que o comitê poderia dar uma nova pausa e observar como as elevações anteriores estão impactando as condições econômicas.

“Os participantes geralmente notaram um alto grau de incerteza em relação aos efeitos cumulativos na economia do aperto monetário passado”, diz a ata.

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A recessão como pano de fundo

O ritmo agressivo de aumento de juros nos EUA desencadeou o temor de que a maior economia do mundo possa entrar em recessão ainda este ano. A ata trouxe pistas do que pode acontecer daqui para frente. 

Segundo o documento, a economia norte-americana deve desacelerar e o desemprego provavelmente aumentará um pouco. No entanto, os economistas da equipe do Fed abandonaram uma previsão anterior que indicava que os problemas no setor bancário poderiam levar a uma recessão leve este ano.

Para o futuro, os membros do Fomc enfatizam na ata os riscos bilaterais de afrouxar a política monetária muito rapidamente e arriscar uma inflação mais alta contra um aperto excessivo e levar a economia à contração.

Dados recentes mostram que, embora a inflação ainda esteja a uma boa distância da meta de 2% do banco central, fez um progresso marcante desde o pico acima de 9% em junho de 2022.

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Apesar da sinalização de que os aumentos de juros devem desacelerar a economia, eles tiveram aparentemente pouco efeito sobre o crescimento geral dos EUA. 

Os ganhos do PIB ficaram, em média, acima de 2% no primeiro semestre de 2023, com a economia crescendo mais 5,8% no terceiro trimestre, de acordo com projeções atualizadas do Fed de Atlanta.

Ao mesmo tempo, o crescimento do emprego perdeu força, mas ainda permanece robusto. A taxa de desemprego ficou em 3,5% em julho, pairando em torno do nível mais baixo desde o final dos anos 1960. Por sua vez, as vagas abertas chegaram a níveis recordes, mas ainda superam em muito o número de trabalhadores disponíveis.

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