Provocação? Putin afirma ter acordo com Bielorrussia para armazenar e posicionar mísseis nucleares no país — que é vizinho de membro da Otan
Presidente russo ainda afirmou que não está desrespeitando nenhum acordo de não-proliferação de armas nucleares com decisão

O presidente russo, Vladimir Putin, continua brincando com os ponteiros do relógio do fim do mundo após o anúncio de que mantém um acordo tático com seu vizinho, a Bielorrusia, para o posicionamento e armazenamento de armas nucleares no território do país.
Alinhado a Putin, o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, já havia dado sinais de que poderia posicionar armas nucleares em seu território. O problema maior está na fronteira com a Polônia: o país é membro da Aliança do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
O anúncio é visto como uma provocação à Aliança, ainda que o presidente russo dê de ombros para a situação.
Inclusive, Putin aproveitou a situação para alfinetar os norte-americanos. "Não há nada incomum aqui”, disse o presidente russo em pronunciamento. “Em primeiro lugar, os Estados Unidos vêm fazendo isso há décadas, posicionando suas armas nucleares no território de países aliados".
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Mantendo o acordo de armas nucleares
"Concordamos que faremos o mesmo — enfatizo, sem violar nossas obrigações internacionais sobre a não proliferação de armas nucleares", concluiu o presidente russo.
O acordo entre Rússia e a região que fazia parte da antiga União Soviética ainda inclui uma instalação de armazenamento de armas nucleares, que deve ser concluída em 1º de julho. Moscou ainda afirma que o controle das armas não será transferido à Bielorrusia.
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Tique-taque do relógio
Cada vez que Putin faz menção a armas nucleares, os ponteiros do relógio do fim do mundo aceleram o passo. Esse é um dos medidores encontrados para dizer se estamos perto de colocar um ponto final na história da humanidade. Em linhas gerais, quando o ponteiro atingir a meia noite, a primeira bomba atômica dará início ao apocalipse.
As ameaças do presidente russo foram motivo de um puxão de orelha do seu principal aliado, o presidente da China, Xi Jinping. As sanções econômicas do Ocidente contra a Rússia podem respingar no Gigante Asiático caso as tensões aumentem ainda mais.
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