Papel na carteira: qual é a melhor opção entre Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3)? O BTG responde
O banco de investimentos diz qual é a preferida neste momento no setor de papel e celulose, que promete avançar — uma dessas papeleiras teve a recomendação e o preço-alvo cortados hoje
A Klabin foi castigada pelo mercado nos últimos pregões, aparecendo entre as maiores quedas do Ibovespa por duas sessões seguidas. Nesta segunda-feira (4), as ações da empresa de papel e celulose não lideram a ponta negativa do principal índice da bolsa brasileira — será um sinal para apostar em KLBN11?
Segundo o BTG, não. O banco de investimentos rebaixou a recomendação da Klabin de compra para neutro e cortou o preço-alvo de R$ 31 para R$ 26 — o que representa um potencial de valorização de 23%.
A mudança se baseia em uma pausa tática devido ao valuation da ação na comparação com o principal par — a Suzano — e por enxergar um menor potencial em relação ao fluxo de caixa livre (FCF) e à desalavancagem da Klabin em relação ao concorrente.
Por volta de 13h45, as ações da Klabin recuavam 1,13%, a R$ 20,92. No ano, os papéis acumulam ganho de 10,75%. Já a Suzano avançava 0,31%, a R$ 51,95. Acompanhe a nossa cobertura ao vivo dos mercados.
Suzano é melhor do que a Klabin?
Neste momento, o BTG considera que a Suzano é uma beneficiária mais substancial do aperto de médio prazo nos mercados de celulose, e têm a empresa como top pick no setor.
O banco de investimentos calcula que a Klabin está sendo negociada a 8,2 vezes o valor da firma sobre o Ebitda (EV/Ebitda) para 2024, sem gerar FCF relevante — um nível de valuation que o BTG considera justo neste momento.
Leia Também
- Leia também: Janela de oportunidade das fintechs: BTG vê ganho no curto prazo para a ação desse banco digital
"Durante anos, reconhecemos a qualidade dos ativos da Klabin e reconhecemos um valor significativo em suas ações, o que nos levou a manter uma classificação de compra. No entanto, à luz de seu desempenho superior no acumulado do ano em comparação com a Suzano e das últimas atualizações corporativas — sobre capex e evolução de custos —, estamos fazendo uma pausa tática”, diz o BTG em relatório.
O banco de investimentos diz ainda que o prêmio de valuation percebido na Klabin em relação à Suzano — atualmente em 20% — é um diferencial difícil de justificar, considerando todos os aspectos.
"Além disso, ao considerarmos os próximos anos, observamos um FCF comparativamente menor e um potencial de desalavancagem para a Klabin", diz o BTG.
ONDE INVESTIR EM DEZEMBRO: VEJA RECOMENDAÇÕES GRATUITAS EM AÇÕES, FIIS, BDRs E CRIPTOMOEDAS
Papel e celulose: um setor promissor?
O BTG está otimista em relação à celulose há anos e, mesmo quando uma parte significativa do mercado se tornou pessimista este ano, manteve a opinião.
No início do ano, os preços da celulose foram rapidamente corrigidos para mínimos inimagináveis de US$ 470 por tonelada em um ritmo sem precedentes, mas esse movimento durou apenas algumas semanas.
Da mesma forma, a magnitude e a velocidade da alta dos preços surpreenderam a maioria dos analistas, com os preços da celulose chegando agora a US$ 630 por tonelada na China, de US$ 160 por tonelada.
“Isso serve mais como um lembrete de que as leis da física e da economia funcionam, com as curvas de custo e a racionalidade do produtor sendo colocadas à prova”, diz o BTG.
O banco acredita ainda que a inflação de custos e o capex devem sustentar os preços da celulose em níveis mais altos.
Outra aérea em apuros: ação da Spirit Airlines cai mais de 26% em Nova York após rumores de recuperação judicial
Low cost americana vem passando por dificuldades financeiras que se agravaram após fusão fracassada com a JetBlue; dívidas somam US$ 3,3 bilhões
Nem o Plano Safra vai salvar? 3T24 de Banco do Brasil (BBAS3) e BB Seguridade (BBSE3) deve ser mais fraco, diz BTG
Redução no preço das commodities e fenômenos climáticos pressionam o segmento
Dado de emprego arrasa-quarteirão nos EUA faz bolsas subirem, mas pode não ser uma notícia tão boa assim. Como ficam os juros agora?
A economia norte-americana abriu 254 mil vagas em setembro, bem acima das 159 mil de agosto e da previsão de 150 mil; a taxa de desemprego caiu 4,2% para 4,2% e os salários subiram
Vai ficar mais barato investir nesses três fundos imobiliários do Santander — e aqui está o motivo
Os FIIs SARE11, SAPI11 e SADI11 anunciaram desdobramentos na B3, que terão como data base a posição de fechamento de 16 de outubro
Dona da Serasa compra ClearSale (CLSA3) com prêmio de 23,5% sobre cotações, mas por menos da metade do valor do IPO; ações sobem forte na B3. O que acontece com os acionistas agora?
Em meio à saída da ClearSale da bolsa após três anos desde o IPO, os investidores da companhia terão três opções de recebimento após a venda para a Experian
Entre o petróleo e o payroll: Ibovespa busca recuperação com juros nos EUA e conflito no Oriente Médio como pano de fundo
Relatório mensal de emprego nos EUA deve dar o tom do dia nos negócios enquanto guerra continua pressionando o petróleo
Vale (VALE3) destrona Itaú e se torna a ação mais recomendada para investir em outubro. A China não é mais pedra no caminho da mineradora?
Com resultados robustos e o otimismo em relação à China, a Vale se tornou a ação queridinha para este mês; veja o ranking com indicações de 12 corretoras
Como achar uma boa ação? Se a empresa que você investe não tiver essa qualidade, ela corre o risco de morrer no meio do caminho
Por menos de 9x lucros esperados para 2025, além de ser uma ótima empresa, a ação ainda guarda muito potencial de valorização
Atenção, investidor: B3 (B3SA3) lança novos índices de ações de empresas públicas e privadas; conheça
O objetivo dos novos indicadores, que chegam ao mercado no dia 7 de outubro, é destacar as performances dos ativos que compõem o Ibovespa de forma separada
BB Investimentos corta preço-alvo de Hypera (HYPE3) após semestre fraco e performance abaixo do Ibovespa
Empresa do segmento farmacêutico tem endividamento elevado, sendo duramente afetada pela alta dos juros
Vamos (VAMO3): os três motivos por trás da queda de 11% desde o anúncio da reestruturação; ação recua na B3 hoje
A Vamos deverá se fundir com a rede de concessionárias Automob, que também é controlada pela Simpar — e o plano de combinação das operações gerou ruídos entre investidores
SLC Agrícola ganha ‘voto de confiança’ do Itaú BBA, que eleva preço-alvo de SLCE3
Boas expectativas para a safra 2024/25 fazem o banco brasileiro reforçar recomendação de compra da gigante do agro
Efeito Moody´s passa e dólar sobe a R$ 5,4735; Ibovespa renova série de mínimas no dia e cai 1,38%, aos 131.671,51 pontos
Lá fora, as bolsas em Nova York e na Europa operaram no vermelho, pressionadas pela escalada dos conflitos no Oriente Médio
A Gol (GOLL4) pode ‘voar’ de novo? BB Investimentos eleva recomendação para as ações, mas faz alerta sobre a companhia aérea
Instituição vê a aprovação do Chapter 11 e o plano apresentado pela companhia como fatores cruciais para recuperação financeira
Por que o Fiagro da Itaú Asset (RURA11) sobe na B3 hoje mesmo diante das preocupações em relação a calotes de CRAs
O desempenho negativo do fundo na semana acompanhou temores sobre a exposição do Fiagro a dois certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs) inadimplentes
Varejistas, imobiliárias e mais: veja as ações mais (e menos) afetadas pela alta da Selic, segundo o BTG Pactual
Magazine Luiza, Casas Bahia e JHSF estão entre as empresas que mais podem sofrer com a alta da Selic; BTG aponta onde investir neste cenário
Google quer devolver escritório do fundo imobiliário PATC11 antes da hora; entenda o impacto na receita do FII
Segundo a gestora do Pátria Edifícios Corporativos, a locação mensal do Google equivale ainda a aproximadamente R$ 0,08 por cota do FII
Sob pressão: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho, mas alta do petróleo continua e pode ajudar o Ibovespa
Vitória do governo no STF em relação a resíduos tributários do Programa Reintegra também pode repercutir no Ibovespa hoje
Bilionário de uma das empresas que mais poluem no planeta promete zerar emissões de sua mineradora até 2030 — e cobra políticos e empresários para que se mexam
Quarta maior mineradora de minério de ferro do mundo, a Fortescue pretende parar de queimar combustíveis fósseis em suas operações na Austrália até o final da década
Fim do casamento: Even (EVEN3) conclui venda de participação acionária na Melnick (MELK3)
No mês passado, após sucessivas vendas de ações, a incorporadora paulista tinha participação de cerca de 4,96% na companhia gaúcha