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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney. Twitter: @Renan_SanSousa
EMBATE DO SÉCULO

Maquininhas X PIX: Ação da Cielo (CIEL3) sobe mais de 2% após trégua em disputa do BC com Whatsapp por pagamentos instantâneos

Para entender a história, é preciso voltar para 2020 quando o Whatsapp Pay estava prestes a sair na frente da concorrência com o PIX

Renan Sousa
Renan Sousa
3 de março de 2023
11:46
Cielo (CIEL3) acerta parceria com Whatsapp e permissão do Banco central.
Imagem: Montagem Seu Dinheiro

Não é de hoje que os brasileiros são fãs de métodos de pagamento inovadores. O PIX, por exemplo, teve uma adesão em massa da população — três anos depois, pouca gente se vê sem ele. Mas a história de transações instantâneas tinha uma pequena disputa que envolvia o Banco Central e a Cielo (CIEL3) — e se encerrou na quinta-feira (02).

Para entender a história, é preciso voltar para 2020 — mais especificamente o mês de junho, quando o Conselho Administrativos de Defesa Econômica (Cade) e o BC suspenderam o chamado Whatsapp Pay — que passará a se chamar Meta Pay no futuro —, o sistema de pagamentos via aplicativo de mensagens Whatsapp, da Meta, antigo Facebook. 

Acontece que, em outubro daquele mesmo ano, o BC lançou o PIX, o sistema de pagamentos instantâneo brasileiro. Coincidentemente ou não, em março de 2021 a autoridade monetária brasileira liberou pagamentos pelo Whatsapp. 

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Na época, havia um sentimento de que o Banco Central teria dado uma “pedalada” para lançar sua tecnologia antes do Meta Pay.

Seja como for, tanto a Cielo quanto a autoridade monetária brasileira colocaram as armas de lado com o anúncio de ontem do BC de que “não há mais impedimentos regulatórios para a realização de transações de compra com cartão de crédito, de débito e pré-pago por meio do WhatsApp”. 

Com isso, a expectativa é de que os serviços do Meta Pay sejam ampliados com a entrada de instituições de pagamento — e a Cielo tem grandes chances de sair na frente com isso. 

Cielo e os pagamentos instantâneos

Há quem veja a jogada do Banco Central em 2020 como uma maneira de garantir a concorrência. A Cielo domina o setor de maquininhas de cartão de crédito com 30% do segmento contra 11% da sua principal concorrente, a PagSeguro.

Ao suspender a parceria entre a Cielo e a Meta, as autoridades do Cade e do BC evitaram um monopólio do setor, argumentando que “ambas empresas têm participação significativa no mercado”.

Atualmente, com o avanço das concorrentes no setor das instituições de pagamento, bem como o PIX e outras formas de transações instantâneas, essa liberação já não é um problema tão grande para o mercado.

Expectativas a partir de agora

Com as novas funcionalidades de crédito, débito e pré-pago, a expectativa é de um fortalecimento das vendas via Whatsapp.

O aplicativo de mensagens já conta com o segmento business para negócios e pagamentos peer-to-mobile (P2M, “pessoa para telefone”, na tradução do inglês).

E o mercado parece ter reagido bem à notícia. Por volta das 11h, CIEL3 figurava entre as maiores altas do Ibovespa, subindo pouco mais de 2,30%.

Um acerto do BC contra a Cielo?

Entretanto, na visão dos analistas do Bradesco BBI, as mudanças não devem gerar tanto impacto imediato no setor de instituições de pagamentos. Isso porque o PIX já é amplamente usado para transações do tipo P2M.

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