Investidor de dividendos: Empiricus lista as cinco melhores pagadoras de proventos para o mês de julho
Em comum essas empresas têm vantagens competitivas, estão inseridas em grandes mercados e apresentam níveis elevados de liquidez das ações, entre outros pontos

Balanços sólidos, com modelo de negócio resiliente, maduras e inseridas em grandes mercados e com altos níveis de liquidez das ações são algumas das características das empresas consideradas boas pagadoras de dividendos.
Mas não é só isso: essas companhias também apresentam claras vantagens competitivas e fortes barreiras de entrada, estão inseridas em setores de fortes tendências seculares, com estabilidade de margens e boa margem de segurança.
De olho nessas características e nos chamados investidores de dividendos — aqueles focados no longo prazo e em níveis de retornos superiores — João Piccioni, Ruy Hungria e Richard Camargo, analistas da Empiricus Research, elegeram as cinco ações que devem ser sair melhor em julho quando o assunto é a distribuição de proventos. As escolhidas são:
- Alupar (ALUP11)
- Hypera (HYPE3)
- Vale (VALE3)
- Itaú (ITUB4)
- Telefônica – Vivo (VIVT3)
Os analistas lembram, no entanto, que mudanças de fundamentos podem provocar alterações ou rebalanceamentos do portfólio.
- Renda extra média de R$ 35 por dia sem sair de casa e gastando apenas 5 minutos do seu dia: veja como você buscar esses lucros operando na bolsa e sem precisar de nenhuma experiência como investidor. [DESCUBRA GRATUITAMENTE AQUI]
Um olhar mais de perto nas boas pagadoras de dividendos de julho
O mês de junho foi marcado pela alta do Ibovespa, que navegou em um cenário de melhora dos dados de inflação e de perspectiva de corte de juros em agosto.
De acordo com Piccioni, Hungria e Camargo, mesmo ações defensivas como Hypera (HYPE3), Telefônica (VIVT3) e Itaú (ITUB4) mostraram boa valorização no mês.
Leia Também
“Apesar disso, o nosso principal índice segue negociando por múltiplos descontados, o que significa que ainda há espaço para ganhos adicionais se o cenário seguir melhorando, especialmente nas teses mais relacionadas ao ambiente doméstico”, afirmam os analistas em relatório.
- Leia também: Como uma briga judicial com o Banco do Brasil (BBAS3) dizima os dividendos de um fundo imobiliário da B3
Abaixo a análise de cada companhia que faz parte da carteira recomendada das pagadores de dividendos da Empiricus em julho:
- Alupar (ALUP11): possui crescimento contratado com níveis de retorno bastante atrativos, que a fará maior e melhor. De agora em diante, a companhia agora sairá de um ciclo de investimentos (capex) para geração de caixa e desalavancagem, que trará dividendos crescentes. Nos preços atuais, ALUP11 oferece um dividendo de 4,4%. Em termos de múltiplos, sob a ótica do valor da firma sobre o Ebitda (EV/Ebitda), negocia por 8 vezes.
- Hypera (HYPE3): é referência brasileira no segmento farmacêutico e, apesar da excelente performance das ações em 2022, a companhia deve ir bem adiante. Além do envelhecimento populacional, a empresa conta com fortes ventos favoráveis, como o consumo de medicamentos quatro vezes maior e avanço de doenças crônicas. Os níveis de valuation atuais — 15,8 vezes o preço sobre o lucro (P/L) e 12 vezes EV/Ebitda — não refletem a qualidade e as perspectivas para a empresa.
- Vale (VALE3): Em linhas gerais, ter VALE3 é uma forma de dolarização da carteira, tendo em vista que a companhia é produtora de commodities que possuem seus preços cotados na moeda norte-americana. Além da dolarização, o patamar de valuation atual é baixo (3,3 vezes EV/Ebitda), e o nível de remuneração ao acionista é bastante atrativo (via proventos e recompra de ações). No mais, não descartamos destravamento de valor com a venda de uma parcela da operação de Metais Básicos. Os principais riscos são: queda acentuada do preço do minério de ferro e eventuais problemas ambientais.
- Itaú (ITUB4): É o banco mais valioso do Brasil (R$ 259 bilhões), e o lucro líquido deve superar os R$ 30 bilhões em 2023. Mesmo com ótimos resultados e uma operação sólida para atravessar um ambiente macroeconômico mais difícil, negocia com um bom desconto para a média histórica — o que significa um bom ponto de entrada. Além disso, paga proventos mensalmente aos seus acionistas.
- Telefônica Brasil (VIVT3): é a maior companhia do segmento de telecomunicações do Brasil, com um histórico operacional mais longo e eficiente que as rivais. O setor conta agora com novas avenidas de expansão, especialmente em fibra e 5G — isso sem falar dos ativos recém adquiridos da Oi. Para aproveitar essas avenidas, a Vivo tem investido pesado, o que comprometeu um pouco a geração de caixa e a capacidade de pagar dividendos, mas a expectativa é de que os compromissos de capex caiam, e a companhia volte a ser uma das melhores pagadoras de dividendos nos próximos trimestres.
Histórico de proventos

A DINHEIRISTA - Taxada na Shein: “Meu reembolso está mais de um mês atrasado. E agora?” I Irmão golpista coloca pais no Serasa
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Yudqs (YDUQ3) e Cogna (COGN3) vão distribuir R$ 270 milhões em dividendos; veja quem mais paga
A maior fatia dos proventos é da Yudqs, que pagará R$ 150 milhões em proventos adicionais no dia 8 de maio
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Engie (EGIE3) distribui mais R$ 715 milhões em dividendos e total pago no ano chega a R$ 1,8 bilhão; confira os prazos
O montante anunciado agora se junta aos R$ 1,2 bilhão previamente anunciados pela companhia de energia em 2024
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Consórcio formado por grandes empresas investe R$ 55 milhões em projeto de restauração ecológica
A Biomas, empresa que tem como acionistas Itaú, Marfrig, Rabobank, Santander, Suzano e Vale, planeja restaurar 1,2 mil hectares de Mata Atlântica no sul da Bahia e gerar créditos de carbono
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Copel (CPLE6) vai distribuir R$ 1,25 bilhão em dividendos; confira quando essa bolada vai pingar na conta e quem mais paga
A maior fatia dos proventos é da Copel, referentes a proventos adicionais, enquanto a Magazine Luiza distribui proventos referentes ao lucro de 2024
Dividendos extraordinários estão fora do horizonte da Petrobras (PETR4) com resultados de 2025, diz Bradesco BBI
Preço-alvo da ação da petroleira foi reduzido nas estimativas do banco, mas recomendação de compra foi mantida
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA