Eletrobras (ELET3) retoma plano de demissão voluntária — e segue com a reestruturação
Ao todo, a segunda fase do PDV terá a redução de 1.574 pessoas do quadro de funcionários da ex-estatal

A Eletrobras (ELET3) confirmou nesta quarta-feira (8) a reabertura da segunda fase do programa de demissão voluntária (PDV) nesta quarta-feira (8), com mais 101 vagas.
O anúncio ocorre na esteira da homologação de um acordo entre a empresa e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) firmado em outubro.
Sendo assim, está previsto o desligamento de 150 pessoas em novembro e de 200 em dezembro — o que totaliza a demissão de 614 funcionários, de forma voluntária, até o fim de 2023.
Segundo a companhia, a expectativa é de uma economia adicional de custos de R$ 61 milhões no quatro trimestre deste ano. A estimativa é de saída de 614 funcionários até o fim do ano.
Ao todo, a segunda fase do PDV somará a redução de 1.574 colaboradores do quadro de funcionários da ex-estatal.
Vale ressaltar que os desligamentos fazem parte da reestruturação da companhia após a privatização, em junho de 2022.
Leia Também
De acordo com a Eletrobras, os planos de demissão voluntária representaram uma economia de R$ 1,2 bilhão no ano passado, quando a primeira fase do PDV foi lançado. Para este ano, a redução de capital estimada é de R$ 670 milhões.
ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIs, BDRs, CRIPTOMOEDAS - VEJA INDICAÇÕES GRATUITAS
Eletrobras: Programa de demissão voluntária
Em novembro de 2022, cinco meses após a privatização, a Eletrobras lançou a primeira fase do programa de demissão voluntária, com a adesão de 2.312 funcionários — a um custo de aproximadamente R$ 1 bilhão.
Já a segunda fase, que agora foi retomada, foi iniciada em meados de junho deste ano. A estimativa é de desligamento de mais de 1,5 mil.
O objetivo da companhia é reduzir o quadro total a cerca de 7 mil funcionários, o que representa aproximadamente 30% da força total de trabalho da companhia na época da privatização — quando detinha mais de 10.500 colaboradores.
Resultados da companhia
A reabertura da segunda fase do PDV acompanha a divulgação dos resultados na Eletrobras no terceiro trimestre deste ano.
A ex-estatal reportou lucro líquido de R$ 1,476 bilhão entre julho e setembro, revertendo um prejuízo de R$ 88 mil do mesmo período do ano passado.
O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) somou R$ 4,815 bilhões no terceiro trimestre, o que representa um crescimento de 99% na base anual.
Em reação, os papéis da companhia avançam na B3. Por volta das 12h20 (horário de Brasília), os papéis ordinários da Eletrobras (ELET3), que dão direito ao voto, operavam em alta de 1,35%, a R$ 38,22. Já as ações preferenciais (ELET6), que possuem prioridade na distribuição de proventos, subiam 1,18%, a R$ 41,85. Acompanhe a cobertura de mercados.
Uma questão de contexto: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca depois de corte de juros na China
Investidores repercutem avanço da Petrobras à última etapa prevista no processo de licenciamento da Margem Equatorial
Entre a frustração com o Banco do Brasil (BBAS3) e a surpresa com o Bradesco (BBDC4): quem brilhou e decepcionou nos resultados dos bancos do 1T25?
Depois dos resultados dos grandes bancos, chegou a hora de saber: o que os analistas estão recomendando para a carteira de ações?
Mobly (MBLY3) vai “sumir” da B3: ação trocará de nome e ticker na bolsa brasileira ainda neste mês
Com a decisão da Justiça de revogar a suspensão de determinadas decisões tomadas em AGE, companhia ganha sinal verde para seguir com sua reestruturação
É igual, mas é diferente: Ibovespa começa semana perto de máxima histórica, mas rating dos EUA e gripe aviária dificultam busca por novos recordes
Investidores também repercutem dados da produção industrial da China e de atividade econômica no Brasil
Sem alívio no Banco do Brasil (BBAS3): CEO prevê “inadimplência resistente” no agronegócio no 2T25 — mas frear crescimento no setor não é opção
A projeção de Tarciana Medeiros é de uma inadimplência ainda persistente no setor rural nos próximos meses, mas situação pode melhorar; entenda as perspectivas da executiva
Marfrig (MRFG3) dispara 20% na B3, impulsionada pela euforia com a fusão com BRF (BRFS3). Vale a pena comprar as ações agora?
Ontem, as empresas anunciaram um acordo para fundir suas operações, criando a terceira maior gigante global do segmento. Veja o que dizem os analistas
Ações do Banco do Brasil sentem o peso do balanço fraco e tombam mais de 10% na B3. Vale a pena comprar BBAS3 na baixa?
A avaliação do mercado sobre o resultado foi negativa. Veja o que dizem os analistas
Fusão entre Marfrig e BRF inclui dividendo de R$ 6 bilhões — mas só terá direito à bolada o investidor que aprovar o casamento
Operação ainda deverá passar pelo crivo dos investidores dos dois frigoríficos em assembleias gerais extraordinárias (AGEs) convocadas para junho
O mapa da mina: Ibovespa repercute balanço do Banco do Brasil e fusão entre BRF e Marfrig
Bolsas internacionais amanhecem no azul, mas noticiário local ameaça busca do Ibovespa por novos recordes
Warren Buffett não quer mais o Nubank: Berkshire Hathaway perde o apetite e zera aposta no banco digital
Esta não é a primeira vez que o bilionário se desfaz do roxinho: desde novembro do ano passado, o megainvestidor vem diminuindo a posição no Nubank
Você está buscando no lugar errado: como encontrar as próximas ‘pepitas de ouro’ da bolsa
É justamente quando a competição não existe que conseguimos encontrar ações com grande potencial de valorização
BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) se unem para criar MBRF. E agora, como ficam os investidores com a fusão?
Anos após a tentativa de casamento entre as gigantes do setor de frigoríficos, em 2019, a nova combinação de negócios enfim resultará no nascimento de uma nova companhia
Agronegócio não dá trégua: Banco do Brasil (BBAS3) frustra expectativas com lucro 20% menor e ROE de 16,7% no 1T25
Um “fantasma” já conhecido do mercado continuou a fazer peso nas finanças do BB no primeiro trimestre: os calotes no setor de agronegócio. Veja os destaques do balanço
Americanas (AMER3): prejuízo de R$ 496 milhões azeda humor e ação cai mais de 8%; CEO pede ‘voto de confiança’
A varejista, que enfrenta uma recuperação judicial na esteira do rombo bilionário, acabou revertendo um lucro de R$ 453 milhões obtido no primeiro trimestre de 2024
Ação da Oi chega a subir mais de 20% e surge entre as maiores altas da bolsa. O que o mercado gostou tanto no balanço do 1T25?
A operadora de telefonia ainda está em recuperação judicial, mas recebeu uma ajudinha para reverter as perdas em um lucro bilionário nos primeiros três meses do ano
Eletrobras (ELET3) decepciona no primeiro trimestre e ações caem mais de 3%, mas nem tudo está perdido e analistas veem luz no fim do túnel
Preços mais baixos de energia no Norte e Nordeste pesaram sobre o balanço, mas controle de custos e provisões foi surpresa positiva e dá ânimo para a Eletrobras no curto prazo
Banco Pine (PINE4) supera rentabilidade (ROE) do Itaú e entrega lucro recorde no 1T25, mas provisões quadruplicam no trimestre
O banco anunciou um lucro líquido recorde de R$ 73,5 milhões no primeiro trimestre; confira os destaques do resultado
O novo normal durou pouco: Ibovespa se debate com balanços, PIB da zona do euro e dados dos EUA
Investidores também monitoram a primeira fala pública do presidente do Fed depois da trégua na guerra comercial de Trump contra a China
Ação da Casas Bahia (BHIA3) sobe forte antes de balanço, ajudada por vitória judicial que poderá render mais R$ 600 milhões de volta aos cofres
Vitória judicial ajuda a impulsionar os papéis BHIA3, mas olhos continuam voltados para o balanço do 1T25, que será divulgado hoje, após o fechamento dos mercados
Balanço do Nubank desagradou? O que fazer com as ações após resultado do 1T25
O lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, um salto de 74% na comparação anual, foi ofuscado por uma reação negativa do mercado. Veja o que dizem os analistas