Duelos dos bancões: quem leva a melhor entre Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3) — e a resposta não é óbvia
Itaú segue como o favorito entre os grandes bancos, mas a escolha do Safra entre Bradesco e Banco do Brasil pode surpreender muito investidor por aí
A temporada de balanços do terceiro trimestre praticamente chegou ao fim e, entre os grandes bancos brasileiros, o Itaú Unibanco brilhou mais uma vez. Então não é difícil entender por que o Safra manteve ITUB4 como a ação preferida do setor bancário — a surpresa está nas novas classificações apresentadas nesta quinta-feira (16) para Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3).
O Itaú foi reiterado como preferência devido a uma "gestão de custos diligente, de forma que não comprometa os investimentos em tecnologia do banco".
O Safra espera um ROE de 21% nos próximos anos e considera o valuation atual atrativo, a 1,51 vezes o preço pelo valor patrimonial (P/BV).
O preço-alvo para o Itaú é de R$ 37 — o que representa um potencial valorização de 24% em relação ao último fechamento.
Banco do Brasil ou Bradesco: quem levar a melhor?
Se o Itaú continua como o papel queridinho do Safra, a questão agora é saber quem leva a melhor entre Banco do Brasil e Bradesco.
O BB teve um lucro de R$ 8,785 bilhões no terceiro trimestre, uma alta de 4,5% em termos anuais, mas mesmo assim frustrou as expectativas.
Leia Também
Os analistas do Safra conhecem que o Banco do Brasil teve um dos melhores desempenhos no acumulado do ano, sustentado pela robustez dos lucros, pelos fortes resultados de tesouraria e pelas margens de depósito, especialmente em um ambiente de taxa de juros de dois dígitos.
Nesse sentido, o BB é considerado mais defensivo por sua carteira diversificada e conservadora, que ajudou a sustentar níveis de inadimplência baixos.
No cenário atual, contudo, o Safra prevê crescimento limitado de lucros em relação com anos anteriores.
O banco também cita que o P/BV do BB em relação aos operadores históricos de propriedade privada "se valorizou fortemente nos últimos períodos devido a uma percepção de maior lucratividade e ao fraco desempenho dos pares".
ETF do Nubank (NDIV11) é nova opção na Bolsa para receber dividendos todo mês; vale a pena investir?
Os analistas consideraram que o banco continua a negociar com um valuation atraente, de 0,85 vezes o P/BV, mas mencionam preferência por bancos privados, que "não assumem riscos adicionais em relação a ruídos políticos".
O preço-alvo de BBAS3 é de R$ 59, o que representa um potencial valorização de 17% sobre o último fechamento.
Já o Bradesco teve sua recomendação elevada para compra dada uma assimetria positiva de valuation.
O Safra considera que, apesar de um forte corte nos lucros, o valuation de 6,7 vezes o preço pelo lucro (P/L) oferece um ponto de entrada atraente e uma oportunidade mais clara para a virada da rentabilidade, com crescimento anual de 23% no lucros por ação dos próximos dois anos.
Os analistas esperam que 2024 seja um ano de transição do Bradesco para melhores perspectivas.
"Acreditamos que esta redução do risco continuará a pesar sobre as receitas, levando a uma receita líquida de juros (NII) de crédito estável em comparação com 2023", diz o Safra em relatório.
O preço-alvo de Bradesco é de R$ 18 para as ações PN, o que representa um potencial valorização de 20% sobre o último fechamento.
CVM inicia julgamento de ex-diretor do IRB (IRBR3) por rumor sobre investimento da Berkshire Hathaway
Processo surgiu a partir da divulgação da falsa informação de que empresa de Warren Buffett deteria participação na resseguradora após revelação de fraude no balanço
Caso Banco Master: Banco Central responde ao TCU sobre questionamento que aponta ‘precipitação’ em liquidar instituição
Tribunal havia dado 72 horas para a autarquia se manifestar por ter optado por intervenção em vez de soluções de mercado para o banco de Daniel Vorcaro
Com carne cara e maior produção, 2026 será o ano do frango, diz Santander; veja o que isso significa para as ações da JBS (JBSS32) e MBRF (MBRF3)
A oferta de frango está prestes a crescer, e o preço elevado da carne bovina impulsiona as vendas da ave
Smart Fit (SMFT3) lucrou 40% em 2025, e pode ir além em 2026; entenda a recomendação de compra do Itaú BBA
Itaú BBA vê geração de caixa elevada, controle de custos e potencial de crescimento em 2026; preço-alvo para SMFT3 é de R$ 33
CSN (CSNA3) terá modernização de usina em Volta Redonda ‘reembolsada’ pelo BNDES com linha de crédito de R$ 1,13 bilhão
Banco de fomento anunciou a aprovação de um empréstimo para a siderúrgica, que pagará por adequações feitas em fábrica da cidade fluminense
De dividendos a ações resgatáveis: as estratégias das empresas para driblar a tributação são seguras e legais?
Formatos criativos de remuneração ao acionista ganham força para 2026, mas podem entrar na mira tributária do governo
Grupo Toky (TOKY3) mexe no coração da dívida e busca virar o jogo em acordo com a SPX — mas o preço é a diluição
Acordo prevê conversão de debêntures em ações, travas para venda em bolsa e corte de até R$ 227 milhões em dívidas
O ano do Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11): como cada banco terminou 2025
Os balanços até setembro revelam trajetórias muito diferentes entre os gigantes do setor financeiro; saiba quem conseguiu navegar bem pelo cenário adverso — e quem ficou à deriva
A derrocada da Ambipar (AMBP3) em 2025: a história por trás da crise que derrubou uma das ações mais quentes da bolsa
Uma disparada histórica, compras controversas de ações, questionamentos da CVM e uma crise de liquidez que levou à recuperação judicial: veja a retrospectiva do ano da Ambipar
Embraer (EMBR3) ainda pode ir além: a aposta ‘silenciosa’ da fabricante de aviões em um mercado de 1,5 bilhão de pessoas
O BTG Pactual avalia que a Índia pode adicionar bilhões ao backlog — e ainda está fora do radar de muitos investidores
O dia em que o caso do Banco Master será confrontado no STF: o que esperar da acareação que coloca as decisões do Banco Central na mira
A audiência discutirá supervisão bancária, segurança jurídica e a decisão que levou à liquidação do Banco Master. Entenda o que está em jogo
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
De acordo com a corretora, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história