Caso Americanas (AMER3): CVM já tem provas para punir ex-diretores e até membros do Conselho, diz jornal
Entre os conselheiros da Americanas estão Carlos Alberto Sicupira e Paulo Alberto Lemann, respectivamente sócio e filho de Jorge Paulo Lemann
A fraude contábil que levou à recuperação judicial da Americanas (AMER3) deve gerar punições para ex-diretores e até membros do Conselho de Administração da companhia, diz a coluna do jornalista Lauro Jardim no jornal O Globo deste domingo.
Segundo a coluna, uma fonte a par dos inquéritos abertos disse que as apurações em curso já permitem afirmar que há um "vasto material probatório" para condenar os ex-diretores da empresa.
Além disso, os integrantes do conselho de administração "não estão isentos de responsabilidade" e devem ser alcançados nas penalidades.
Vale lembrar que, no Conselho de Administração da Americanas, há representantes dos acionistas de referência, o trio de investidores Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles. O próprio Sicupira faz parte do Conselho, assim como Paulo Alberto Lemann, filho de Jorge Paulo.
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Sicupira e filho de Lemann sabiam do rombo bilionário na Americanas, diz ex-CEO
Na última semana, o ex-CEO da Americanas, Miguel Gutierrez, que estava no comando da empresa quando ocorreu a fraude, disse que Carlos Alberto Sicupira e Paulo Alberto Lemann sabiam da existência do rombo nas contas da varejista.
A acusação foi feita em documentos apresentados à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigava o caso.
Ao admitir a fraude, em junho, a Americanas responsabilizou Gutierrez e mais três diretores e isentou os conselheiros e acionistas de referência de qualquer participação no ocorrido.
Mas o ex-CEO negou as acusações contra ele à CPI e alegou que Sicupira acompanhava de perto o dia a dia da empresa. A Americanas refutou a fala de Gutierrez.
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