Rota recalculada: Amazon planeja fechar escritórios no Reino Unido — o que impactará 1,2 mil empregos
Apesar da mudança, os empregos estão garantidos. A companhia afirmou que os trabalhadores das unidades afetadas serão transferidos para novas funções em outros depósitos próximos
![Caixas da Amazon](https://media.seudinheiro.com/uploads/2019/01/shutterstock_634308593-715x402.jpg)
Os reajustes na Amazon seguem sem data para acabar. Depois de anunciar milhares de demissões em todo o mundo, a empresa de Jeff Bezos planeja fechar ao menos três — dos 30 — armazéns no Reino Unido.
“Estamos sempre avaliando nossa rede para garantir que ela atenda às nossas necessidades de negócios e para melhorar a experiência de nossos funcionários e clientes”, disse um porta-voz da Amazon à imprensa internacional.
Apesar da mudança, os empregos estão garantidos. A companhia afirmou que os 1.200 trabalhadores das unidades afetadas serão transferidos para novas funções em outros depósitos próximos.
Ao todo, a gigante do varejo online emprega cerca de 75 mil pessoas na região e afirmou que a “reestruturação” dos escritórios não faz parte do plano de demissão em massa, anunciado na semana passada.
Ainda segundo a empresa, dois novos centros de atendimento devem ser inaugurados no Reino Unido nos próximos três anos, com a abertura de aproximadamente 2.500 empregos.
Por fim, o anúncio de reestruturação da Amazon acontece em meio a uma crise interna entre a empresa e funcionários britânicos.
Os trabalhadores reivindicam, por exemplo, melhores salários nas operações dos depósitos. Até o momento, cerca de 300 pessoas planejam entrar em greve a partir de 25 de janeiro no Reino Unido.
Reestruturação da Amazon
Na semana passada, a Amazon confirmou que deve desligar mais de 18 mil pessoas do quadro de funcionários neste ano, sendo oito mil a mais do que o anunciado há dois meses — quando os “ajustes” de pessoal começaram na companhia.
Em memorando aos funcionários publicado no blog da Amazon, o CEO da companhia, Andy Jassy, disse que a revisão se dá pela “economia incerta” e pelo “excesso” de contratação nos últimos anos.
“Essas mudanças nos ajudarão a buscar nossas oportunidades de longo prazo com uma estrutura de custos mais forte; no entanto, também estou otimista de que seremos inventivos, engenhosos e desconexos neste momento em que não estamos contratando de forma expansiva e eliminando algumas funções”, disse Jassy.
Segundo o executivo, a maioria dos cortes deve acontecer nas lojas físicas da Amazon nos EUA e nas áreas de Pessoas, Experiência e Tecnologia (PTX) em outras regiões, inclusive na Europa. As demissões começarão a ser comunicadas aos funcionários a partir de 18 de janeiro.
*Com informações de AFP, Reuters e CNBC
DO UNDERGROUND AO LUXO
O império da Dior está ameaçado? Por que a dona da Ray-Ban pagou US$ 1,5 bilhão para ficar com a Supreme, uma das maiores marcas de streetwear do mundoADEUS, CANETA EMAGRECEDORA?
Novo concorrente do Ozempic dispensa injeção e deve demorar a chegar às farmácias, mas já derruba as ações da Novo Nordisk e da Eli LillyFORA DO HYPE
A Burberry está fora de moda? Por que as ações da marca de luxo queridinha das celebridades despencaram — e os dividendos já eramENTREVISTA EXCLUSIVA
Diversidade de gênero: presidente da ABVCAP anuncia iniciativa para impulsionar mulheres em carreiras de investimentosPISTA ESCORREGADIA
O escândalo que abalou a credibilidade da Toyota e fez a montadora perder US$ 15 bilhões em valor na bolsaARRUMANDO A CASA
Privacidade violada: o que está por trás da crise que derrubou altos executivos do GoogleMERCADO DE LUXO
Fundador da Armani dá pistas sobre sucessão e não descarta IPO da marca italiana no futuroENGORDOU O PATRIMÔNIO
CEO da Nvidia fica quase R$ 3 bilhões mais rico em um dia. Conheça o bilionário que quase dobrou de fortuna em 2024