Ações do “iFood dos EUA” têm estreia arrasadora e disparam mais de 25% após IPO na Nasdaq
O Instacart, companhia de entrega de alimentos, atingiu um valor de mercado de US$ 10,2 bilhões, equivalente a cerca de R$ 49,67 bilhões, nas cotações atuais

Ainda que a palavra “blockbuster” seja usada principalmente nos cinemas, o termo tem invadido os mercados financeiros dos Estados Unidos com os IPOs “arrasa-quarteirões”. Dias depois da abertura de capital da Arm, a empresa de entrega de alimentos Instacart estreou em Wall Street com pé direito nesta terça-feira (19).
Por volta das 15h25, as ações da companhia, listadas sob o ticker CART, subiam 26,7% na Nasdaq no primeiro dia de negociação, cotadas a US$ 37.
Com isso, a companhia — uma espécie de versão norte-americana do iFood — atingiu um valor de mercado de US$ 10,2 bilhões (cerca de R$ 49,67 bilhões, nas cotações atuais).
Vale ressaltar que a chegada da Instacart ao mercado de ações norte-americano acontece quase três anos depois que a empresa iniciou os preparativos para a abertura de capital.
Leia também: O que a volta dos IPOs de tecnologia revela para o investidor que busca multiplicar seu capital
Quem é a Instacart
Fundada em 2012, a Instacart entrega compras de supermercado de redes de varejo como a Kroger, Costco e Wegmans. De certa forma, trata-se de um serviço semelhante ao do iFood, com a diferença que a Instacart não opera com o delivery de restaurantes.
Leia Também
Apesar dos onze anos de história, a empresa só se tornou rentável uma década depois da sua criação.
A startup começou a gerar lucros no segundo trimestre de 2022. A companhia terminou o ano passado com lucro líquido de US$ 428 milhões e uma receita de US$ 2,55 bilhões.
Atualmente, a maior parte da concorrência da Instacart vem da Amazon e de varejistas tradicionais, como Target e Wal-Mart, que possuem serviços de entrega próprios.
PODCAST TOUROS E URSOS - O que vai ser, Campos Neto? As apostas do mercado para a decisão do Banco Central sobre a Selic
Os detalhes do IPO da Instacart
A Instacart fixou na noite de ontem o preço do IPO em US$ 30 por ação, no patamar mais alto da faixa indicativa de preço da oferta de ações, que começava em US$ 28.
Vale destacar que, apesar do forte desempenho da Instacart em Nova York na estreia, a empresa teve que cortar drasticamente o preço das ações para atrair investidores para o IPO.
Isso porque, no começo de 2021, a Instacart chegou a ser avaliada em US$ 39 bilhões após captar US$ 265 milhões em uma nova rodada de financiamento com as empresas de risco Sequoia Capital e Andreessen Horowitz e as gestoras de ativos Fidelity e T. Rowe Price.
A empresa levantou um total de US$ 660 milhões com o IPO. Desse montante, cerca de US$ 237 milhões pertencem a investidores que venderam suas ações na oferta inicial.
No total, foram 22 milhões de ações vendidas na oferta, sendo 14,1 milhões provenientes da empresa e 7,9 milhões de acionistas já existentes.
A Sequoia é a maior investidora da Instacart, com participação de 15%.
Segundo a empresa, os cofundadores Brandon Leonardo e Maxwell Mullen estão vendendo 1,5 milhão cada.
Enquanto isso, o até então presidente executivo Apoorva Mehta está vendendo 700 mil papéis. Mehta deixará a posição no conselho, que passará a ser ocupada pelo CEO Fidji Simo.
Outros ex-funcionários, incluindo os que ocuparam cargos executivos, estão vendendo um total de 3,2 milhões de ações na oferta.
*Com informações de Reuters e CNBC.
Bitcoin (BTC) chega ao final da semana acima de US$ 103 mil e JP Morgan vê espaço para mais
Otimismo permeia o mercado de ativos digitais, mas nem todas as criptomoedas acompanham o ritmo do bitcoin na semana
Sem alívio no Banco do Brasil (BBAS3): CEO prevê “inadimplência resistente” no agronegócio no 2T25 — mas frear crescimento no setor não é opção
A projeção de Tarciana Medeiros é de uma inadimplência ainda persistente no setor rural nos próximos meses, mas situação pode melhorar; entenda as perspectivas da executiva
Brasil fica de fora das capitais da cultura do mundo em 2025; veja a lista completa
Seleção da revista Time Out considera a acessibilidade e a qualidade da oferta cultural, que se expande além de museus e teatros
Maior IPO de 2025 deve vir de fabricante chinesa de baterias para carros elétricos e exclui investidores americanos
Oferta pública de ações da CATL deve arrecadar mais de US$ 4 bilhões; papéis estreiam na bolsa de Hong Kong na terça-feira (20)
Marfrig (MRFG3) dispara 20% na B3, impulsionada pela euforia com a fusão com BRF (BRFS3). Vale a pena comprar as ações agora?
Ontem, as empresas anunciaram um acordo para fundir suas operações, criando a terceira maior gigante global do segmento. Veja o que dizem os analistas
Ações do Banco do Brasil sentem o peso do balanço fraco e tombam mais de 10% na B3. Vale a pena comprar BBAS3 na baixa?
A avaliação do mercado sobre o resultado foi negativa. Veja o que dizem os analistas
Fusão entre Marfrig e BRF inclui dividendo de R$ 6 bilhões — mas só terá direito à bolada o investidor que aprovar o casamento
Operação ainda deverá passar pelo crivo dos investidores dos dois frigoríficos em assembleias gerais extraordinárias (AGEs) convocadas para junho
O mapa da mina: Ibovespa repercute balanço do Banco do Brasil e fusão entre BRF e Marfrig
Bolsas internacionais amanhecem no azul, mas noticiário local ameaça busca do Ibovespa por novos recordes
Warren Buffett não quer mais o Nubank: Berkshire Hathaway perde o apetite e zera aposta no banco digital
Esta não é a primeira vez que o bilionário se desfaz do roxinho: desde novembro do ano passado, o megainvestidor vem diminuindo a posição no Nubank
Você está buscando no lugar errado: como encontrar as próximas ‘pepitas de ouro’ da bolsa
É justamente quando a competição não existe que conseguimos encontrar ações com grande potencial de valorização
BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) se unem para criar MBRF. E agora, como ficam os investidores com a fusão?
Anos após a tentativa de casamento entre as gigantes do setor de frigoríficos, em 2019, a nova combinação de negócios enfim resultará no nascimento de uma nova companhia
Méliuz (CASH3) consegue mudar estatuto e pode adotar bitcoin (BTC) como principal ativo estratégico da tesouraria
Os planos da plataforma para investir em criptomoedas começaram no dia 6 de março, quando anunciou que havia usado 10% de seu caixa para comprar bitcoin
Ibovespa melhor do que o S&P 500? Por que os gestores seguem vendidos em bolsa americana, segundo pesquisa da Empiricus
O levantamento mostrou que, pelo segundo mês consecutivo, a bolsa brasileira superou a bolsa americana em sentimento positivo dos gestores; descubra as razões
Agronegócio não dá trégua: Banco do Brasil (BBAS3) frustra expectativas com lucro 20% menor e ROE de 16,7% no 1T25
Um “fantasma” já conhecido do mercado continuou a fazer peso nas finanças do BB no primeiro trimestre: os calotes no setor de agronegócio. Veja os destaques do balanço
Trump dá ‘bronca’ em Tim Cook, CEO da Apple, por produção de iPhone fora da China; entenda essa história
Apple tenta mascarar os efeitos das tarifas enquanto procura alternativas para evitar os danos da guerra comercial entre EUA e China
Americanas (AMER3): prejuízo de R$ 496 milhões azeda humor e ação cai mais de 8%; CEO pede ‘voto de confiança’
A varejista, que enfrenta uma recuperação judicial na esteira do rombo bilionário, acabou revertendo um lucro de R$ 453 milhões obtido no primeiro trimestre de 2024
Bank of America muda o preço-alvo para as ações da JBS (JBSS3) após teleconferência de resultados do 1T25; veja o que fazer com os papéis
A reavaliação acontece sob a luz de novos argumentos relacionados à dupla listagem da JBS na bolsa brasileira e americana
Por que Uber e iFood decidiram unir forças e compartilhar serviços em seus aplicativos
A integração dos serviços começará em cidades selecionadas no segundo semestre, com expansão para todo o país prevista em seguida
Ação da Oi chega a subir mais de 20% e surge entre as maiores altas da bolsa. O que o mercado gostou tanto no balanço do 1T25?
A operadora de telefonia ainda está em recuperação judicial, mas recebeu uma ajudinha para reverter as perdas em um lucro bilionário nos primeiros três meses do ano
Banco Pine (PINE4) supera rentabilidade (ROE) do Itaú e entrega lucro recorde no 1T25, mas provisões quadruplicam no trimestre
O banco anunciou um lucro líquido recorde de R$ 73,5 milhões no primeiro trimestre; confira os destaques do resultado