Ray Dalio, um dos maiores gestores do mundo, mudou de ideia: ações e títulos longos ficaram para trás — saiba qual a nova preferência dele
O gestor disse que, no ano passado, uma posição forte de liquidez tornou-se “bastante atraente” em relação a ações e títulos mais longos
Ray Dalio, fundador e gestor do maior hedge fund do mundo, o Bridgewater Associates, voltou atrás numa de suas mais célebres posições e, agora, diz que não acha mais que “cash is trash” — algo como “ter posição de caixa e liquidez é lixo”, numa tradução livre.
Em entrevista à CNBC, Dalio disse que, no ano passado, uma posição forte de liquidez — ou seja, a soma entre o caixa e os títulos resgatáveis de curto prazo — tornou-se “bastante atraente” em relação a ações e títulos mais longos.
A declaração marca uma virada de mão por parte de Dalio: pelo menos desde 2019, ele era um detrator das empresas e fundos que optavam por uma abordagem mais cautelosa, mantendo níveis de liquidez elevados para enfrentarem eventuais turbulências.
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Ray Dalio: o que mudou?
Para o gestor, ainda que os títulos longos possam oferecer um rendimento maior aos investidores, as dívidas do setor público nos EUA, Europa e Japão tornaram-se menos atraentes com o cenário macroeconômico atual e as sucessivas altas nos juros.
Contudo, essa mudança de visão sobre a posição de liquidez não é novidade para quem acompanha Ray Dalio. Em outubro do ano passado, o gestor disse que havia trocado de ideia sobre a gestão do caixa de fácil acesso e que, na época, o via como “neutro”.
No caso das criptomoedas, a visão de Dalio não é diferente. “Eu acho que você verá o desenvolvimento de moedas que você não viu que serão moedas atraentes e viáveis… [mas] eu não acho que bitcoin seja isso”, disse ele.
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Quem é Ray Dalio
Dalio teve um começo de carreira típico de um empreendedor e também passou por seus altos e baixos.
Nascido em 1949, em Nova York, fundou a Bridgewater, uma das maiores gestoras de recursos do mundo, em 1975, logo após ter concluído seu MBA em Harvard e ter sido demitido.
A primeira sede da empresa foi o apartamento de dois quartos que dividia um colega. De lá, fazia suas recomendações e aconselhava seus clientes sobre gerenciamento de risco, umas de suas especialidades.
*Com informações de CNBC e MarketMarkers
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