Bolsa e títulos públicos indexados à inflação são os melhores investimentos de julho; dólar e bitcoin têm retorno negativo. Veja ranking
Títulos Tesouro IPCA+ de longo prazo e Ibovespa são os destaques positivos do mês, enquanto a moeda americana e o cripotoativo aparecem na lanterna do ranking. Veja quais foram os melhores e piores investimentos de julho

O investimento em ações e os títulos públicos indexados à inflação de prazos mais longos foram os grandes destaques positivos do ranking dos melhores investimentos de julho.
O Tesouro IPCA+ com vencimento em 2045 teve a maior alta do mês, de 3,62%, seguido do Ibovespa, que subiu 3,27% no período, fechando aos 121.943 pontos. Em terceiro lugar veio o mais longo título disponível no Tesouro Direto hoje, o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2055, com alta de 2,19%.
Já a lanterna do ranking ficou com o bitcoin, que em julho devolveu uma parte dos ganhos do mês anterior, mas ainda uma queda modesta frente à forte alta do criptoativo neste ano. Em dólar, o bitcoin avança cerca de 76% em 2023, enquanto em reais a alta é de cerca de 58%.
Outro ativo que teve desempenho ruim em julho foi o dólar, mais uma vez amargando desempenho negativo, embora uma queda modesta. O dólar à vista fechou o mês em baixa de 1,25%, cotado a R$ 4,73, enquanto o dólar PTAX recuou 1,60% a R$ 4,74 no período.
Completa o pódio da lanterna o ouro, que apesar de ter atingido a maior cotação desde abril nesta segunda-feira (31), viu uma queda em reais, uma vez que o metal é cotado em dólar no mercado internacional.
Veja o balanço completo dos investimentos do mês na tabela a seguir:
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Os melhores investimentos de julho
Investimento | Rentabilidade no mês | Rentabilidade no ano |
Tesouro IPCA+ 2045 | 3,62% | 21,79% |
Ibovespa | 3,27% | 11,13% |
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2055 | 2,19% | 16,94% |
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2040 | 1,60% | 14,98% |
Tesouro Prefixado 2026 | 1,44% | 13,83% |
Tesouro Prefixado 2029 | 1,36% | 19,19% |
IFIX | 1,33% | 11,51% |
Índice de Debêntures Anbima Geral (IDA - Geral)* | 1,27% | 5,79% |
Tesouro IPCA+ 2029 | 1,21% | - |
Índice de Debêntures Anbima - IPCA (IDA - IPCA)* | 1,14% | 6,51% |
CDI* | 1,12% | 7,59% |
Tesouro IPCA+ 2035 | 1,12% | 15,98% |
Tesouro Selic 2026 | 1,03% | - |
Tesouro Selic 2029 | 1,02% | - |
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2032 | 0,91% | 12,65% |
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2033 | 0,87% | 17,76% |
Poupança antiga** | 0,69% | 4,79% |
Poupança nova** | 0,69% | 4,79% |
Ouro | -0,17% | -2,65% |
Dólar à vista | -1,25% | -10,43% |
Dólar PTAX | -1,60% | -9,12% |
Bitcoin | -5,46% | 57,92% |
Todos os desempenhos estão cotados em real. A rentabilidade dos títulos públicos considera o preço de compra na manhã da data inicial e o preço de venda na manhã da data final, conforme cálculo do Tesouro Direto.
Fontes: Banco Central, Anbima, Tesouro Direto, Broadcast e Coinbase, Inc..
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Ibovespa em alta com corte de juros à vista e melhora no rating do Brasil
Em julho a bolsa brasileira ganhou um novo impulso com dados de inflação melhores que o esperado, uma nova melhora na avaliação de crédito do Brasil pela Fitch e um aumento nas apostas de corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). Anteriormente, as apostas eram majoritariamente de corte de 0,25 ponto percentual.
O bom desempenho das bolsas americanas também ajudou, com a reação positiva aos balanços corporativos, sobretudo os do setor bancário.
Com tais boas notícias, o Ibovespa, principal índice da B3, chegou a ultrapassar os 122 mil pontos. Mas o índice voltou a ser puxado para baixo pelas ações da Petrobras, devido a rumores de intervenção governamental na presidência da estatal.
A falta de sinalização do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, sobre o rumo dos juros no país, após a última reunião do seu comitê de política monetária (Fomc), também deu uma segurada na bolsa, assim como uma decisão surpreendente de política monetária por parte do Banco do Japão (BoJ).
Ainda assim, o Ibovespa conseguiu fechar o mês no azul, acumulando agora uma alta de mais de 11% no ano. No último pregão do mês, a Petrobras passou por uma forte recuperação após a divulgação das novas regras de distribuição de dividendos, e colocou o índice novamente perto dos 122 mil pontos.
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As ações com maiores altas em julho
Empresa | Código | Desempenho |
Méliuz | CASH3 | 27,78% |
Carrefour | CRFB3 | 23,13% |
PRIO | PRIO3 | 22,68% |
MRV | MRVE3 | 20,14% |
3R Petroleum | RRRP3 | 19,20% |
Cyrela | CYRE3 | 18,28% |
EZTEC | EZTC3 | 18,02% |
Gerdau | GGBR4 | 16,67% |
Metalúrgica Gerdau | GOAU4 | 16,24% |
CSN | CSNA3 | 13,85% |
As ações com as maiores quedas em julho
Empresa | Código | Desempenho |
Gol | GOLL4 | -27,03% |
Azul | AZUL4 | -19,21% |
CVC | CVCB3 | -15,10% |
Locaweb | LWSA3 | -13,17% |
Braskem | BRKM5 | -9,08% |
Lojas Renner | LREN3 | -6,25% |
IRB | IRBR3 | -5,90% |
Grupo Soma | SOMA3 | -5,83% |
Hypera | HYPE3 | -5,55% |
Santander | SANB11 | -5,55% |
A hora e a vez do Tesouro IPCA+
No Tesouro Direto, os prefixados deram lugar aos títulos indexados à inflação na carteira dos investidores. Apesar de os primeiros ainda terem apresentado retornos positivos em julho, as maiores altas no último mês ficaram com o Tesouro IPCA+, sobretudo os de prazos mais longos.
Mesmo com os juros futuros de longo prazo apresentando leve alta no mês, estes papéis têm se mostrado os preferidos de analistas e gestores, que acreditam que o melhor momento dos prefixados já passou.
Os títulos Tesouro IPCA+ de longo prazo inclusive foram a grande unanimidade nas recomendações dos especialistas sobre onde investir na renda fixa no segundo semestre.
Eles tendem a se beneficiar da queda na Selic que se avizinha, ao mesmo tempo em que ainda protegem o investidor contra a inflação, caso alguma das expectativas positivas do mercado não venha a se concretizar.
Dólar mantém trajetória de queda
A melhora da classificação de risco do Brasil pela Fitch, que tende a beneficiar também os títulos públicos de prazos mais longos, foi um dos fatores a contribuírem para a continuidade da queda do dólar ante o real neste mês.
Mas o dólar também perdeu força em julho ante seus pares, isto é, outras moedas fortes. Destaque para o desempenho da moeda americana ante o iene, já que o Japão anunciou uma medida um pouco mais restritiva de política monetária no último mês, o que deu força à divisa japonesa, ao passo que o Fed pondera sobre uma eventual nova pausa na alta dos juros na próxima reunião.
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