🔴 TRADE 1×6: SAIBA COMO BUSCAR ATÉ R$ 6 PARA CADA R$ 1 INVESTIDO – VEJA AQUI

Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
ESTÁ NAS MÃOS DO COPOM

A Selic vai surpreender? Fed eleva taxa e Japão choca mercados — o que o BC do Brasil pode fazer com os nossos juros

O Copom se prepara para anunciar a decisão de política monetária na quarta-feira (2), depois de os principais bancos centrais do mundo chacoalharem as bolsas globais

Carolina Gama
30 de julho de 2023
16:03 - atualizado às 9:36
Os presidentes do Fed, Jerome Powell, e do Banco Central brasileiro, Roberto Campos Neto.
Os presidentes do Fed, Jerome Powell, e do Banco Central brasileiro, Roberto Campos Neto - Imagem: Federal Reserve e Banco Central do Brasil

As decisões dos principais bancos centrais do mundo dominaram a semana que passou, mas engana-se o investidor que acredita que não pode haver mais surpresas na política monetária — na quarta-feira (2), o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia a nova taxa de juros por aqui. 

A expectativa é de que o BC brasileiro inicie o ciclo de afrouxamento monetário, mas a questão que ainda segue no ar é o tamanho do corte da Selic — e não há consenso sobre isso ainda. 

Pesquisa do BTG Pactual divulgada na semana passada mostra que o banco central entregará uma redução de 50 pontos-base (pb), o que colocará os juros em 13,25% ao ano. 

No entanto, os apelos por parcimônia na comunicação do BC mantém na mesa a possibilidade de um movimento mais conservador, com redução dos juros em apenas 0,25 ponto porcentual.

  • Invista em títulos de renda fixa com excelentes rentabilidades em apenas 5 minutos: entre para este grupo de WhatsApp e receba as melhores ofertas assim que elas são lançadas. Participe gratuitamente clicando aqui.

Copom sob pressão

A desaceleração na expectativa de inflação e a melhora do quadro fiscal após o arcabouço pavimentaram o caminho para que o banco central brasileiro possa cortar os juros na próxima quarta-feira (2). 

Mas a melhora da nota de crédito do Brasil colocou ainda mais pressão sobre o Copom, abrindo as portas para um afrouxamento monetário maior do que o que estava sendo esperado até então. 

Exatamente uma semana antes da reunião do BC brasileiro, a agência de classificação de risco Fitch elevou o rating do Brasil de 'BB-' para 'BB', com perspectiva estável — deixando o país um nível mais próximo do chamado grau de investimento.

Antes da Fitch, outra agência de classificação de risco, a S&P Global, havia melhorado a perspectiva do rating do Brasil de estável para positiva, mas manteve a nota em BB-. 

Assim como os participantes do mercado seguem divididos sobre o calibre do corte de juros na próxima reunião do Copom, a aposta é de que os membros do comitê também se dividam sobre o que fazer agora, refletindo uma decisão distante da unanimidade. 

Fed e BCE sobem os juros, Japão surpreende

Embora tenha mexido bastante com os mercados aqui e lá fora, a surpresa da semana passada não foi patrocinada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e tampouco pelo Banco Central Europeu (BCE). 

Os dois BCs entregaram aumentos da taxa de juros de 0,25 pp, que já vinham sendo telegrafados pelos investidores. A justificativa das autoridades monetárias dos EUA e da zona do euro é a mesma do último ano: a inflação longe da meta. 

O inesperado veio do outro lado do mundo: o Banco do Japão (BoJ) anunciou na sexta-feira (28) maior flexibilidade em sua política monetária, pegando os investidores de calças curtas. 

O BC japonês afrouxou o controle da curva de juros — ou YCC — em um movimento com amplas ramificações: o iene disparou contra o dólar, enquanto as ações japonesas e os preços dos títulos do governo caíram.

VEJA TAMBÉM — “Sofri um golpe no Tinder e perdi R$ 15 mil”: como recuperar o dinheiro? Veja o novo episódio de A Dinheirista!

O Japão vai inspirar os juros no Brasil?

O Banco do Japão tem sido dovish — termo usado para descrever posições favoráveis ao afrouxamento monetário — há anos, mas a decisão de introduzir flexibilidade no rígido controle da curva de juros deixou os economistas se perguntando se uma mudança mais substancial está no horizonte.

O controle da curva de juros é uma política de longo prazo na qual o banco central considera uma meta de taxa de juros, e compra e vende títulos conforme necessário para atingir essa meta. 

Atualmente, o BoJ visa juros de 0% nos títulos do governo (JGB) de dez anos com o objetivo de estimular a economia japonesa, que luta há muitos anos com a desinflação.

Na decisão de sexta-feira, o BC japonês indicou que continuará permitindo que os juros dos títulos do governo de 10 anos flutuem dentro da faixa de 0,5 pp para qualquer direção da meta de 0% — mas oferecerá a compra de JGBs de 10 anos a 1% por meio de operações de taxa fixa. Na prática, a decisão expande a tolerância em mais 0,5 pp.

Destacando “incertezas extremamente elevadas” nas perspectivas de inflação, o BoJ argumenta que limitar estritamente os juros prejudicará o funcionamento do mercado de títulos e aumentará a volatilidade quando os riscos de aumento dos preços se materializarem.

Segundo o BOJ, o núcleo da inflação ao consumidor — que exclui alimentos frescos da conta — chegará a 2,5% no ano fiscal até março, acima da estimativa anterior de 1,8%. Para a autoridade monetária, há riscos de alta para essa previsão, o que significa que a inflação pode acelerar ainda mais do que o esperado.

Embora bem longe do Brasil, a questão agora é saber se o Japão servirá de inspiração para o BC brasileiro e se o Copom entregará algo que não estava no radar dos investidores por aqui.

Compartilhe

AUTOMÓVEIS

Brasil no caminho certo? Como a crise dos carros elétricos pode ter ajudado a tirar o País da contramão da descarbonização dos transportes

6 de maio de 2024 - 11:02

Há quem diga que o Brasil não perde a oportunidade de perder uma oportunidade, mas decisão sobre carros elétricos pode provar o contrário

TRAGÉDIA CLIMÁTICA

Bancos doam R$ 6 milhões e suspendem dívidas de vítimas no Rio Grande do Sul; empresas gaúchas na bolsa são afetadas pelas enchentes

6 de maio de 2024 - 8:43

As instituições também possuem parcerias com entidades civis locais e estão mobilizando clientes e funcionários para doações às vítimas

Bombou no SD

Campos Neto ‘esnoba’ dólar, o futuro dos juros no Brasil e fundos imobiliários com desconto na bolsa: os destaques do Seu Dinheiro na semana

5 de maio de 2024 - 16:58

A avaliação do presidente do BC sobre quem vence a disputa como moeda da vez no mundo foi a matéria mais lida da semana

AS PREVISÕES DO ORÁCULO DE OMAHA

‘Se eu quisesse investir em golpes, esta seria a próxima grande indústria’: o alerta de Warren Buffett sobre a inteligência artificial

5 de maio de 2024 - 10:27

A cautela do “Oráculo de Omaha” com a IA vem da capacidade da tecnologia de criar conteúdos falsos ou enganosos em texto, áudio e vídeo de forma realista

LOTERIAS

Apostador mineiro leva prêmio da Lotofácil sozinho e é o mais novo milionário do Brasil; dois sortudos faturam mais de R$ 3 milhões com a Quina

5 de maio de 2024 - 8:32

Já na Mega-Sena, ninguém acertou as seis dezenas do concurso número 2.720 e o prêmio para o próximo sorteio subiu para R$ 37 milhões

É HOJE!

Show da Madonna: Saiba onde assistir e a provável lista de hits que a artista deve cantar em Copacabana

4 de maio de 2024 - 9:12

Ainda não há informações sobre quais músicas Madonna deve tocar nesta noite — mas aqui está uma das possíveis setlists do show

SAQUE CALAMIDADE

Caixa libera saque do FGTS e suspensão de financiamentos habitacionais para afetados por enchentes no Rio Grande do Sul

3 de maio de 2024 - 18:38

O Saque Calamidade está disponível aos moradores de municípios que tiverem decretado estado de calamidade pública ou situação de emergência

LOTERIAS

Lotofácil inicia maio com 3 ganhadores, Quina acumula e Mega-Sena volta amanhã

3 de maio de 2024 - 5:50

Lotofácil justifica fama de loteria menos difícil da Caixa Econômica Federal e sai para três apostas de diferentes partes do Brasil

Balanço do mês

Ouro e dólar foram os melhores investimentos de abril, que viu queda nas bolsas e títulos públicos; bitcoin recuou no mês do halving

2 de maio de 2024 - 6:54

Tensões geopolíticas e alta dos juros futuros, motivada por temores com a política monetária americana, derrubaram maior parte dos ativos de risco

SE PREPARA

Tomorrowland 2024 abre amanhã a venda de ingressos; saiba como comprar e o veja o line-up completo

1 de maio de 2024 - 18:45

O festival de música eletrônica acontecerá nos dias 11, 12 e 13 de outubro, em Itu, no interior de São Paulo; veja o que você precisa saber antes de comprar os tickets

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar