Confira o valor do novo salário mínimo e da isenção do Imposto de Renda
O presidente Lula anunciou que pretende reajustar o mínimo todos os anos acima da inflação e elevar a isenção do IR para R$ 5 mil até o fim do mandato

No primeiro pronunciamento em rede nacional desde que assumiu o terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o Dia do Trabalhador para anunciar a correção do salário mínimo e da isenção do Imposto de Renda.
Lula também anunciou na noite deste domingo que enviará ao Congresso projeto de lei para tornar permanente a política de valorização do salário mínimo. A partir desta segunda-feira, o valor passará de R$ 1.302 para R$ 1.320.
O presidente disse ainda que pretende reajustar o mínimo todos os anos acima da inflação.
A nova regra para o reajuste do salário mínimo repõe a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e inclui o crescimento da economia, com o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) consolidado dos dois anos anteriores.
O presidente também destacou que, a partir de agora, haverá isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.640).
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Lula e salário mínimo
Lula disse que, até o final do seu mandato, a política de valorização do salário mínimo "voltará a ser um grande instrumento de transformação social que foi no passado".
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A política de valorização do salário mínimo, com reajustes pelo índice de preços e pela variação do PIB, vigorou entre 2011 e 2019, mas nem sempre o salário mínimo subiu acima da inflação.
Em 2017 e 2018, por exemplo, foi concedido o reajuste somente com base na inflação porque o PIB dos anos anteriores (2015 e 2016) encolheu.
O salário mínimo não tem aumento real há seis anos. Sob o slogan "O Brasil voltou", o presidente disse que desde o primeiro dia de seu terceiro mandato tem "trabalhado para consertar e reconstruir nosso país".
Lula relembrou os feitos de quando assumiu a Presidência pela primeira vez e criticou os últimos governos. "Tudo piorou nos últimos anos. O emprego sumiu. Os salários perderam o poder de compra. A inflação subiu. Os juros dispararam. Direitos conquistados ao longo de décadas foram destruídos de um dia para o outro", disse Lula.
Segundo o governo, a política de valorização do salário mínimo ocorrerá em dois formatos: uma medida provisória para fixar o valor de R$ 1.320 e um projeto de lei para estabelecer a política de valorização permanente do salário mínimo.
Ambas as propostas precisam do aval do Congresso, mas o novo salário mínimo já passa a entrar em vigor imediatamente.
Isenção do IR
Depois de muita discussão com a equipe econômica, Lula confirmou que a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.640) começa em 1º de maio.
Já a isenção para quem ganha até R$ 5 mil, promessa de campanha, vai ser gradual até 2026, de acordo com o presidente.
Hoje, a faixa de isenção do IR é de até R$ 1.903,98 (valor em vigor desde 2015) por mês.
O governo divulgou que esse patamar vai subir para R$ 2.112 a partir de 1.° de maio, e haverá um desconto mensal de R$ 528 direto na fonte - ou seja, no imposto que é retido do empregado.
Com isso, somando os dois mecanismos, quem ganha até R$ 2.640 não pagará IR - nem na fonte, nem na declaração de ajuste anual.
Pelos cálculos da Receita Federal, cerca de 40% dos contribuintes - ou 13,7 milhões de pessoas - deixarão de pagar IR já a partir do próximo mês. Não será preciso fazer nada para garantir a isenção.
Como a tabela do IR é progressiva, todos os trabalhadores, independentemente do salário, vão deixar de pagar imposto sobre os R$ 2.112. O desconto de R$ 528 direto na fonte não poderá ser acumulado com outras deduções, como contribuição previdenciária, pensão alimentícia e dependentes. Valerá o que for mais vantajoso ao contribuinte.
Por isso, a avaliação é que o mecanismo vai ser mais vantajoso para as faixas menores de renda. Isso porque salários acima de R$ 5.020 já recolhem um valor de contribuição maior que a nova dedução simplificada.
Nesta segunda-feira, 1.° Lula vai participar de um ato promovido pelas centrais sindicais no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, para celebrar o Dia do Trabalhador.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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