A invasão dos carros chineses: a BYD e o sonho da mobilidade
Tecnologia da BYD é tão inovadora que até a Tesla se interessou por ela e fechou contrato de fornecimento

A Caoa Chery e a Great Wall Motors (GWM) têm na BYD uma companhia de peso na invasão do mercado automobilístico brasileiro por carros chineses.
Hoje o Seu Dinheiro dá continuidade à série de reportagens "A invasão dos carros chineses".
Nela, você já conheceu as histórias da Caoa Cherry e da GWM.
Hoje você vai ficar por dentro da BYD, cuja relação com o Brasil tem uma história diferente em relação a suas concorrentes.
Sigla de Build Your Dreams, a marca chegou ao país com uma proposta de oferecer serviços em prol da mobilidade.
Começou em 2015 com uma fábrica de ônibus elétricos em Campinas (SP). Dois anos depois, abriu sua segunda fábrica, na mesma cidade, para a produção de módulos fotovoltaicos.
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Uma terceira planta foi inaugurada em Manaus (AM), para a fabricação de baterias de fosfato de ferro-lítio.
Interesse da BYD no Brasil vai além dos carros e seus sistemas
O interesse pelo país vai além de produzir veículos e seus sistemas: a BYD é responsável por dois projetos de monotrilho (SkyRail): em Salvador, com o VLT do subúrbio, e em São Paulo, com a Linha 17–Ouro do Metrô.
A BYD também comercializa no Brasil empilhadeiras, vans, caminhões, furgões e automóveis, todos totalmente elétricos.
Para o varejo, a marca oferece desde o ano passado quatro modelos no Brasil, todos importados da China: três SUVs, sendo dois elétricos e um híbrido, e um sedã, também elétrico.
O Tan, SUV de 7 lugares, custa a partir R$ 529.890, traz um novo tipo de bateria com de 86,4 kWh e autonomia de até 309 km (Inmetro). Possui dois motores, um em cada eixo, com potência combinada de 517 cv.
Uma bateria inovadora
Desenvolvidas pela própria BYD, as chamada baterias blade, de células de lítio-ferro-fosfato, têm como maior vantagem a segurança: submetidas a rigorosos testes, resistiram a pregos, incêndio e até serem amassadas por um caminhão de quase 50 toneladas.
É tão inovadora que até a Tesla se interessou pelo componente e fechou contrato de fornecimento com a BYD.
Série 'A invasão dos carros chineses'
- Como a Caoa fez a Chery decolar no Brasil
- GWM promete ‘revolução’ no mercado brasileiro
- A BYD e o sonho da mobilidade (você está aqui)
Um sedã de quase 5 metros de comprimento
A chinesa também lançou no país o sedã Han EV, de quase 5 metros de comprimento.
Traz dois motores elétricos que combinados rendem 517 cv. Seu kit de bateria blade de 77 kWh lhe dá autonomia de 349 km (Inmetro) e custa R$ 539.990.
Pelas tecnologias, a BYD coloca o Han lado a lado de marcas premium, como BMW, Audi, Mercedes-Benz e Porsche.
No começo deste ano começaram a chegar as primeiras unidades do SUV médio Song Plus, uma opção híbrida plug-in, um pouco maior que os híbridos Jeep Compass e Toyota RAV4 a preço competitivo: R$ 269.990.
O conjunto híbrido conta com motor a gasolina de 1,5 litro e 110 cv de potência, que trabalha em conjunto com uma unidade elétrica de 179 cv; juntos entregam 235 cv e 40,8 kgfm de torque combinado.
Dotado de uma tecnologia denominada DM-i, este BYD prioriza o uso do motor elétrico, enquanto o motor térmico atua mais como um gerador para carregar a bateria. De rodar suave, o motorista mal percebe qual motor está em funcionamento.
Em testes de autonomia pelo Brasil, a BYD alcançou 1.100 km com um tanque de gasolina e sem recarga. Só no modo elétrico, o Song roda 51 km. Pelos dados do Inmetro, faz 38,4 km/l na cidade e de 28,1 km/l na estrada.
Assim como os GWM, impressiona pelo design arrojado e interior sofisticado: no painel, por exemplo, a tela do sistema multimídia de 12,8” gira e pode ser usada na posição horizontal ou vertical, além de um recheado pacote de segurança.
O quarto veículo da BYD é o Yuan Plus, SUV médio com o mesmo preço do híbrido: R$ 269.990. Só que este é totalmente elétrico. Sua propulsão se dá por um motor elétrico que vai no eixo dianteiro com 204 cv de potência. A autonomia é de 294 km (Inmetro).
Concessionárias consagradas trabalham com a BYD
Para vender seus carros, a BYD nomeou grupos consagrados de concessionários, como Eurobike, Itavema, Osten e Parvi.
Hoje possui 22 lojas abertas, espalhadas pelo país, e mais 27 em processo de abertura. A previsão é chegar ao final de 2023 em 100 localidades do país.
Os planos de manutenção dos modelos têm preços fixos: até 100 mil km ou 10 anos, sempre a cada 10 mil km ou 12 meses, custa R$ 6.270 para o Yuan; R$ 13.100 o híbrido Song Plus; R$ 9.220 o Han e R$ 13.160 o Tan (preços válidos até março de 2023).
Além de já ter produção de chassis de ônibus elétricos e baterias no Brasil, a BYD assinou um protocolo de intenções com o governo da Bahia para produzir carros no Polo Industrial de Camaçari (BA), nas instalações da Ford, que deixou o país em 2021.
O investimento seria de R$ 3 bilhões para iniciar a produção em 2024. A Ford tinha capacidade para montar 250 mil veículos por ano. Especialistas acreditam que as negociações devem ser concluídas nas próximas semanas.
Uma outra tentativa com o governo do Paraná não prosperou. A intenção seria aproveitar instalações da Stellantis em Campo Largo para a produção de controladores e motores de veículos elétricos.
Na próxima reportagem da série, você conhecerá os planos da Seres e da JAC Motors no Brasil.
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