Banco Central mantém Selic em 13,75% e sem sinais de mudança de rota imediata; veja os recados da decisão do Copom
Essa é a sétima vez consecutiva que o BC decide manter os juros. Tom do comunicado do Copom deixa pouco espaço para um corte da Selic na próxima reunião, em agosto

Atenção, senhores passageiros: a taxa básica de juros segue nas alturas, e a cabine do Banco Central ainda não vê condições claras no horizonte para iniciar os procedimentos de pouso. Em decisão unânime, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a Selic nos atuais 13,75% ao ano.
Essa é a sétima vez consecutiva que o BC resolve não mexer nos juros.
A altitude dos juros é necessária para combater a inflação, mas a economia também tem dificuldades para respirar no ar rarefeito. Vale lembrar que a Selic está no nível atual desde agosto do ano passado.
A decisão do BC comandado por Roberto Campos Neto era amplamente esperada, apesar da cobrança do governo por uma redução imediata.
Afinal, os índices de inflação cederam para dentro da meta, o projeto do arcabouço fiscal afastou o risco de descontrole das contas públicas e as expectativas do mercado para os preços diminuíram.
Mas o tom do comunicado do Copom deixa pouco espaço para um corte da Selic na próxima reunião, que acontece nos dias 1º e 2 de agosto.
Leia Também
Assim, o mais provável é que o governo, passageiro da primeira fila nesse voo, aumente o tom nas críticas ao piloto Roberto Campos Neto.
Os recados do Copom sobre a Selic
Da cabine de comando, os diretores do Banco Central mandaram uma série de recados no comunicado que acompanhou a decisão de manter a Selic em 13,75% ao ano. E praticamente nenhum deles sinaliza um pouso imediato da Selic:
1 - A inflação caiu, mas vai subir
A redução dos índices recentes de inflação, que ficaram abaixo do esperado, animaram o mercado, mas não comoveram o Copom.
"Não obstante o arrefecimento recente dos índices de inflação cheia ao consumidor, antecipa-se uma elevação da inflação acumulada em doze meses ao longo do segundo semestre. Ademais, diversas medidas de inflação subjacente seguem acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação."
2 - Cautela e parcimônia
A estratégia de manter os juros altos por um período prolongado vem recebendo críticas de praticamente todos os lados. Mas para o BC vem se mostrando adequada para assegurar a convergência da inflação.
"A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento e por expectativas de inflação desancoradas, segue demandando cautela e parcimônia. O Copom conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas"
3 - Expectativas de inflação precisam ceder mais
O BC vem batendo na tecla de que não apenas a inflação deve cair, mas também as expectativas do mercado. Embora isso já venha acontecendo, o Copom ainda considera que não foi o suficiente para levar a um processo de queda da Selic:
"O Comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas."
4 - O que esperar da Selic
Ainda no comunicado, o Copom deu algumas pistas do que vai motivar as próximas decisões sobre a Selic, mas sem muita clareza:
"Os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos."
5 - BC afasta risco de alta da Selic
Para quem quiser ver o copo meio cheio, o comunicado do Copom trouxe pelo menos uma evolução. Agora, o BC não fala mais na possibilidade de subir a Selic, como ainda sinalizava na reunião de maio.
Ou seja, o corte dos juros pode até demorar um pouco mais, mas pelo menos agora é certo que a direção é uma só. Você pode ler aqui a íntegra do comunicado do Copom.
Lula ligou para Xi Jinping em meio ao tarifaço de Trump. Saiba o que rolou na ligação com o presidente da China
Após o aumento da alíquota imposta aos produtos brasileiros pelo republicano, o petista aposta na abertura de novos mercados
Mega-Sena pode pagar R$ 40 milhões hoje; Lotofácil e Quina acumulam e prêmios crescem
Mega-Sena já saiu uma vez em agosto, mas está acumulada há 3 concursos seguidos e aposta fica ainda mais atraente.
Galípolo afirma que mercado vê menor dependência dos EUA como proteção do Brasil ao tarifaço de Trump
Para o chefe do BC, essa condição fará com que o país se machuque menos do ponto de vista comercial
Reunião entre Haddad e secretário do Tesouro dos EUA é cancelada por falta de “agenda”; governo brasileiro faz ajustes finais no plano de contingência
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deu mais detalhes sobre o plano de resposta do governo federal às tarifas da Casa Branca
Super-ricos investem em títulos isentos e ‘povão’, em ações — veja como os brasileiros investiram no primeiro semestre, segundo a Anbima
O volume total de investimentos dos brasileiros atingiu R$ 7,9 trilhões, impulsionado por CDBs e maior alocação do varejo alta renda
Agenda econômica: PIB na Europa, IPCA no Brasil e últimos balanços; confira os indicadores que movimentam a semana
Os últimos dias da temporada de resultados no Brasil vem acompanhada de uma bateria de indicadores que prometem movimentar mercados globais
China pode se inspirar em regra da União Europeia para importação de carne; entenda o que isso significa para o Brasil
As principais punições previstas na legislação do bloco são a suspensão do comércio importador, a apreensão ou completa destruição de produtos
Mega-Sena acumula em R$ 40 milhões, mas Quina e Lotofácil fazem novos milionários; confira os resultados deste sábado
Quando o assunto é fazer um novo milionário, a Mega-Sena costuma ser destaque. Porém, no último sábado, os maiores prêmios estavam em outras loterias
Plano de contingência ao tarifaço está prestes a sair, e governo tenta aumentar os setores fora da mira de Trump, indica Geraldo Alckmin
O vice-presidente revelou que o plano de contingência vai procurar ajudar as empresas mais afetadas pela tarifa de 50%
Mega-Sena sorteia R$ 9 milhões neste sábado — mas há prêmios ainda maiores no radar neste fim de semana; veja os resultados da sexta-feira
Os apostadores não contaram com a sorte ontem (08). Ainda assim, as loterias podem fazer um novo milionário hoje
Lotofácil tem 2 ganhadores na mesma cidade — saiba por que existe uma chance de eles serem a mesma pessoa
Uma série de coincidências alimenta especulações de que os dois ganhadores do concurso 3463 da Lotofácil poderiam ser, na verdade, um só
Drex abandonará blockchain na próxima fase para entregar solução em 2026, diz jornal
Banco Central acelera agenda e deve lançar versão simplificada, sem tokenização; decisão surpreendeu empresas que testam o projeto
Inflação perde força, mas economia também: gestores têm motivos para ficar otimista com Brasil, mas com cautela
Política monetária mais dura, inflação em desaceleração e dólar pressionado — confira os principais calls de investimento da Kinea, Itaú Asset e Porto Asset
Lotofácil acumulada faz 4 milionários de uma vez só; Quina empaca e Mega volta à cena
Enquanto os ganhadores do concurso 3462 da Lotofácil terão direito a pouco mais de R$ 1 milhão, a Mega-Sena corre hoje valendo R$ 3,5 milhões
COP30 em Belém: proprietários chegam a cobrar mais de R$ 1 milhão por hospedagem para o evento
Sob pressão estrangeira após preços impeditivos, governo corre para oferecer opções mais acessíveis para evento climático da ONU que acontece em novembro
Monopólio da sorte: com aposta mínima, uma pessoa leva sozinha prêmio de quase R$ 100 milhões na Mega-Sena
Enquanto o prêmio em jogo na Mega-Sena agora voltou para o piso, os valores oferecidos pela Lotofácil e pela Quina ficaram mais atrativos
Por que Campos Neto acha que o mundo está em uma encruzilhada — e a solução não está em mais impostos
Em videocast do Nubank publicado nesta terça-feira (5), o ex-presidente do Banco Central diz que, embora o debate sobre tarifas e polarização esteja em alta, o problema é outro
Brasil na mira de Trump: o que o tarifaço de 50% revela sobre a relação com os EUA
No Touros e Ursos desta semana, João Piccioni, CIO da Empiricus Asset, analisa as implicações econômicas e políticas das tarifas impostas por Donald Trump ao Brasil
Ata do Copom: o que Galípolo e os diretores do BC pensam do tarifaço de Trump — e qual é o maior desafio agora
Ata do Copom mantém o tom duro do comunicado e antecipa ‘continuação na interrupção no ciclo de alta dos juros’; taxa Selic encontra-se em 15% ao ano
Lotofácil começa a semana fazendo 2 novos milionários; Mega-Sena corre hoje acumulada em R$ 100 milhões
Enquanto os ganhadores do concurso 3460 da Lotofácil terão direito a mais de R$ 3 milhões, a Mega-Sena começa a refletir as recentes mudanças nas regras de distribuição de prêmios