A temporada de balanços vai começar: Resultado da Cielo, calote da Americanas, ações da Netflix e outras notícias do dia
A expectativa é de que os balanços do setor de varejo sejam analisados com mais minúcia que de costume após o rombo no resultado da Americanas
Uma nova temporada de balanços começa hoje no mercado financeiro brasileiro. À noite, depois do fechamento da B3, a Cielo dará o pontapé inicial de uma safra de resultados trimestrais que merecerá um escrutínio extra de analistas e investidores.
Afinal, a temporada de balanços do quarto trimestre de 2022 se inicia em meio ao escândalo na Americanas.
Há apenas alguns dias, a quase centenária varejista entrou em recuperação judicial depois de esconder por anos do mercado a existência de dezenas de bilhões de reais em dívidas.
Pelo fato de o rombo no balanço da Americanas envolver uma prática comum no varejo, a expectativa é de que os resultados do setor sejam analisados com mais minúcia que de costume. Os números dos credores da Americanas no setor financeiro também.
Para que você não perca nenhum lance da temporada de balanços do quarto trimestre de 2022, o Victor Aguiar organizou um detalhado calendário. Confira aqui!
Enquanto isso, os mercados internacionais enviam um sinal positivo para os negócios na manhã desta quinta-feira.
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CAPÍTULO 15
Americanas (AMER3) entra com pedido de recuperação judicial nos EUA. A varejista tem US$ 1 bilhão em títulos de dívida emitidos lá fora, vindos de duas captações feitas no segundo semestre de 2020. Entenda o processo.
ESPETO NA BRASA
Calote da Americanas (AMER3) pode custar até 30% do lucro dos grandes bancos no trimestre. Provisões dos bancos no próximo balanço com recuperação judicial da varejista podem chegar a até R$ 8 bilhões, de acordo com a XP. Veja quem será mais afetado.
LUZ VERDE
Conselho de Administração aprova Mercadante para a presidência do BNDES. Um despacho do Tribunal de Contas da União (TCU) deu aval em 9 de janeiro à nomeação de Mercadante em meio às incertezas sobre eventual proibição pela Lei das Estatais.
ESTRADA DO FUTURO
Ação da Netflix disparou depois do balanço, mas há algo que justifique isso? Segundo o colunista Richard Camargo, a receita da empresa de entretenimento segue dependente das assinaturas do streaming, enquanto os gastos com novos conteúdos não dão sinais de diminuir.
Uma boa quinta-feira para você!
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