🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Grandes em vida, eternos em legado 

Grandes nomes como Charlie Munger criam grandes feitos que vão muito além do seu tempo em vida

4 de dezembro de 2023
12:21 - atualizado às 11:15
Charlie Munger, vice-presidente da Berkshire Hathaway
Charlie Munger, vice-presidente da Berkshire Hathaway - Imagem: Reprodução YouTube

Pessoas morrem. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

É inevitável. 

Se Ana Cláudia Quintana Arantes está certa, “A morte é um dia que vale a pena viver”. Você deve concordar comigo que a vida diante da perspectiva de seu encerramento traz reflexões importantes.

A finitude do nosso tempo na Terra é, para muitos, angustiante e tratada como um tabu. Ninguém quer falar sobre, mas a sua chegada é inevitável. 

Ana Arantes utiliza em seu livro da metáfora de William Breitbart sobre a morte ser um muro. “Quaisquer que sejam nossos caminhos e escolhas, o muro nos aguarda.” 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A autora fala dos arrependimentos levados ao caixão e tudo se remete ao tempo vivido até o encontro com o muro. 

Leia Também

“Chegou o instante de aceitar em cheio a misteriosa vida dos que um dia vão morrer” – como já dizia Clarice Lispector.

Já fiz reflexões sobre a morte por aqui e ressaltei a eternidade de um legado quando Harry Markowitz faleceu. Markowitz fez história com a Teoria Moderna de Portfólios e será sempre lembrado pelos estudos sobre o aprimoramento de carteiras de investimentos.

Dessa vez, o fim chegou para Charlie Munger

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com praticamente 100 anos de vida, Munger fez seu nome no mercado financeiro pelo sucesso da Berkshire Hathaway – empresa que comandava ao lado do seu fiel companheiro de vida, Warren Buffett –, por sua mentalidade multidisciplinar e pela longevidade muito bem-sucedida de seus investimentos. 

Estou longe de querer transformar essa coluna em um obituário de grandes nomes do mercado financeiro, mas a menção honrosa é inevitável. 

Grandes nomes criam grandes feitos que vão muito além do seu tempo em vida. 

Um outro grande exemplo é Jack Bogle, fundador da Vanguard, gestora de recursos desde 1974, conhecido como o criador dos investimentos passivos – aqueles que buscam replicar o retorno de um índice. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Bogle faleceu em 2019 sem nos deixar em maus lençóis. 

Os seus esforços com o avanço dos investimentos passivos tornaram o acesso de investidores individuais ao mercado financeiro possível, simples e barato, o que antes era lugar especial das grandes instituições.

A Vanguard, parte do legado de Jack, segue sendo referência no mercado mesmo após a morte do fundador. 

O que começou baseado na ideia de uma empresa “do investidor para o investidor” tem hoje cobertura mundial e já bateu a marca dos US$ 5 trilhões sob gestão

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Lendas vivas do mercado

Sem nos atermos à morte carnal, existem ainda os casos de figuras importantíssimas do mercado que seguem vivas, mas que souberam criar grandes negócios e passar aos seus sucessores ainda em vida. 

Um dos meus destaques preferidos é Ray Dalio

Dalio criou a Bridgewater em 1975 e foi visionário na forma de gerir dinheiro.  

Construiu uma estrutura de portfólios capaz de prosperar em praticamente qualquer cenário macroeconômico – o All Weather – e outra série de estratégias que se mostraram vencedoras ao longo dos anos, evidenciando ainda mais o seu bom trabalho. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ray ainda é ativo na comunicação sobre o mercado financeiro e continua propagando conhecimento como ninguém, mas soube fazer o que poucos conseguem: encerrar seu capítulo como gestor e controlador da Bridgewater, empresa que fundou há tantos anos. 

Ray Dalio passou seu legado adiante ainda em vida e com maestria. 

Em setembro do ano passado, a saída do controle pelo fundador foi finalizada após um processo gradual realizado ao longo de 10 anos. 

O board é atualmente formado por Greg Jense, Bob Prince e Karen Karniol-Tambour, que já faziam parte da gestora e estavam ao lado de Ray durante a última década decisória. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por último cito James Harris Simons (Jim Simons, como é mais conhecido), fundador da Renaissance Technologies. 

Matemático de formação, Jim foi professor de Harvard e desenvolvedor de softwares do IDA (Instituto de Defesa e Análise) para quebrar códigos de espionagem soviéticos antes de entrar no mercado financeiro, quando criou a Renaissance em 1988. 

Sua ideia era tornar possível usufruir do seu conhecimento matemático para investir no mercado de forma diferente do que era feito até ali, utilizando a modelagem matemática e análise quantitativa em suas operações. 

O uso de computadores ainda estava sendo implementado e havia muita desconfiança da sua utilização em análises, mas James seguiu em frente e demonstrou com resultados impressionantes o sucesso do seu modelo. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O fundo principal da casa, o Medallion Fund, teve ao longo dos anos uma performance média de 40% ao ano. Mesmo na crise de 2008, a estratégia trouxe retornos positivos aos seus investidores.

Simons, como um bom professor, soube perpetuar seu conhecimento e crescer cada vez mais o negócio, tornando a gestora uma referência no mercado quantitativo. Em 2010 ele renunciou ao cargo de presidente-executivo e, em 2021, deixou a presidência do conselho da gestora. 

LEIA TAMBÉM:

Hoje a Renaissance possui 300 funcionários, sendo 90 deles PhDs em matemática e áreas correlatas. A base de dados cresce mais de 40 terabytes por dia, sendo utilizados mais de 50 mil computadores para o funcionamento das operações. 

Ana Arantes explica que cada morte, seja ela existencial ou simbólica, busca por três padrões de sentido: perdão, lembrança e diferença

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O terceiro, pelas palavras dela, “é a certeza de que fizemos a diferença naquele tempo que termina para a nossa história, deixando um legado, uma marca que transformou aquela realidade que agora ficará fora da sua vida”. 

Para os nomes aqui citados, o que fica é um legado cultivado, nutrido e garantidor de bons frutos pelos próximos anos. 

Foram pessoas que construíram em vida algo muito maior do que eles mesmos e que souberam como tornar seus feitos em algo contínuo e, ouso dizer, possivelmente eterno. 

Pessoas se vão. 

Nos resta reconhecer o que deve ficar. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Grande abraço e até a próxima, 

Rafaela Ribas 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SEXTOU COM O RUY

Investir com emoção pode custar caro: o que os recordes do Ibovespa ensinam

14 de novembro de 2025 - 6:55

Se você quer saber se o Ibovespa tem espaço para continuar subindo mesmo perto das máximas, eu não apenas acredito nisso como entendo que podemos estar diante de uma grande janela de valorização da bolsa brasileira — mas isso não livra o investidor de armadilhas

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Seca dos IPOs ainda vai continuar, fim do shutdown e o que mais movimenta a bolsa hoje

13 de novembro de 2025 - 7:57

Mesmo com Regime Fácil, empresas ainda podem demorar a listar ações na bolsa e devem optar por lançar dívidas corporativas; mercado deve reagir ao fim do maior shutdown da história dos EUA, à espera da divulgação de novos dados

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?

12 de novembro de 2025 - 19:54

Poucos dias atrás me deparei com um gráfico absolutamente pavoroso, e quase imediatamente meu cérebro fez a estranha conexão: “ora, mas essa imagem que você julga horripilante à primeira vista nada mais é do que a história da vida da Empiricus”

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Shutdown nos EUA e bolsa brasileira estão quebrando recordes diariamente, mas só um pode estar prestes a acabar; veja o que mais mexe com o seu bolso hoje

11 de novembro de 2025 - 8:28

Temporada de balanços, movimentos internacionais e eleições do ano que vem podem impulsionar ainda mais a bolsa brasileira, que está em rali histórico de valorizações; Isa Energia (ISAE4) quer melhorar eficiência antes de aumentar dividendos

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Ibovespa imparável: até onde vai o rali da bolsa brasileira?

11 de novembro de 2025 - 7:28

No acumulado de 2025, o índice avança quase 30% em moeda local — e cerca de 50% em dólar. Esse desempenho é sustentado por três pilares centrais

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Como era verde meu vale do silício

10 de novembro de 2025 - 19:57

Na semana passada, o mitológico investidor Howard Marks escreveu um de seus icônicos memorandos com o título “Baratas na mina de carvão” — uma referência ao alerta recente de Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, sobre o mercado de crédito

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Banco do Brasil (BBAS3) precisará provar que superou crise do agro, mercado está otimista com fim do shutdown nos EUA no horizonte, e o que mais você precisa saber sobre a bolsa hoje

10 de novembro de 2025 - 7:55

Analistas acreditam que o BB não conseguirá retomar a rentabilidade do passado, e que ROE de 20% ficou para trás; ata do Copom e dados de inflação também mexem com os mercados

TRILHAS DE CARREIRA

Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas

9 de novembro de 2025 - 8:00

Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje

7 de novembro de 2025 - 8:14

Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde

SEXTOU COM O RUY

Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis

7 de novembro de 2025 - 7:03

Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR

6 de novembro de 2025 - 8:03

BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil

FII DO MÊS

É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar

6 de novembro de 2025 - 6:03

Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje

5 de novembro de 2025 - 8:04

Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje

4 de novembro de 2025 - 7:50

O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação

4 de novembro de 2025 - 7:10

Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal

EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998

3 de novembro de 2025 - 22:11

Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.

DÉCIMO ANDAR

Manter o carro na pista: a lição do rebalanceamento de carteira, mesmo para os fundos imobiliários

2 de novembro de 2025 - 8:00

Assim como um carro precisa de alinhamento, sua carteira também precisa de ajustes para seguir firme na estrada dos investimentos

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Petrobras (PETR4) pode surpreender com até R$ 10 bilhões em dividendos, Vale divulgou resultados, e o que mais mexe com seu bolso hoje

31 de outubro de 2025 - 7:58

A petroleira divulgou bons números de produção do 3° trimestre, e há espaço para dividendos bilionários; a Vale também divulgou lucro acima do projetado, e mercado ainda digere encontro de Trump e Xi

SEXTOU COM O RUY

Dividendos na casa de R$ 10 bilhões? Mesmo depois de uma ótima prévia, a Petrobras (PETR4) pode surpreender o mercado

31 de outubro de 2025 - 6:07

A visão positiva não vem apenas da prévia do terceiro trimestre — na verdade, o mercado pode estar subestimando o potencial de produção da companhia nos próximos anos, e olha que eu nem estou considerando a Margem Equatorial

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje

30 de outubro de 2025 - 7:34

A mineradora divulga seus resultados hoje depois do fechamento do mercado; analistas também digerem encontro entre os presidentes dos EUA e da China, fala do presidente do Fed sobre juros e recordes na bolsa brasileira

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar