Expectativa de acordo para dívida dos EUA e Vale (VALE3) sustentam o Ibovespa; confira os destaques do dia
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta sexta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo

Por aqui, o teto de gastos já ficou no passado, e seu sucessor, o arcabouço fiscal, caminha para obter o aval do Congresso brasileiro. A proposta foi aprovada pela Câmara nesta semana e segue para deliberação no Senado.
Mas, nos Estados Unidos, o dispositivo está em vigor há mais de 100 anos, e as discussões sobre uma possível elevação do limite da dívida pública norte-americana dominaram o debate político e as atenções do mercado nos últimos dias.
O governo de Joe Biden já ultrapassou o atual limite, de cerca de US$ 31,4 trilhões, e tem tido que usar a criatividade para gerenciar as reservas da administração.
Mas a gordura financeira deve chegar ao fim em poucos dias. A chefe do Tesouro americano, Janet Yellen, já alertou que, se o teto não subir, a maior economia do mundo pode dar calote em compromissos financeiros em 5 de junho.
A janela temporal apertada assustou os investidores de todo o mundo e pesou sobre as bolsas globais até ontem. Mas, nesta sexta-feira (26), indícios de que Biden e Kevin McCarthy, o presidente da Câmara dos Representantes, estão perto de fechar um acordo sobre o tema trouxe alívio aos mercados.
Segundo informações da Reuters, a proposta costurada pelos líderes do Executivo e do Congresso dos EUA elevará o limite das despesas por dois anos e pode ser formalizada ainda neste final de semana.
Leia Também
A perspectiva de um acordo antes do próximo dia útil — e de pregão — proporcionou uma forte alta nas bolsas norte-americanas nesta sexta, e o bom humor contagiou também o mercado brasileiro.
De carona no otimismo de Nova York, o Ibovespa ainda contou com a recuperação das ações ligadas a commodities, especialmente o minério de ferro, para fortalecer o desempenho. A Vale (VALE3), uma das principais ações da carteira do índice, subiu mais de 2% hoje.
Com isso, o Ibovespa encerrou a sessão em alta de 0,77%, aos 110.905 pontos — e apagou as perdas da semana, acumulando um modesto avanço de 0,02%. Já o dólar à vista caiu 0,93% hoje, a R$ 4,9887, mas o recuo foi menor, de 0,14%, nos últimos cinco dias.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta sexta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
Confira outras notícias que mexem com o seu dinheiro
DECEPÇÃO COM O BALANÇO
Com sinais de que a era do crescimento robusto chegou ao fim, Pagbank (PAGS34) despenca mais de 10% em Nova York. Para analistas do BTG Pactual, os números apresentados foram bons, mas existia uma expectativa muito maior por parte do mercado.
DINHEIRO NA MÃO
Dividendos e JCP: ainda dá tempo de garantir o pagamento de mais de R$ 950 milhões do Banco do Brasil (BBAS3); saiba como receber. O BB aprovou o valor com base no resultado do primeiro trimestre; os papéis passam a ser negociados sem direito a proventos em 13 de junho.
DIAGNÓSTICO
ANP busca acabar com concentração do mercado de gás pela Petrobras; saiba mais. Abertura do setor de petróleo e gás não reduziu a predominância da estatal.
AUTOMÓVEIS
Carro popular: O que você precisa saber em dez perguntas e respostas sobre o projeto do governo Lula. A medida mexe com concessionárias, lojas de carros usados, indústria de autopeças e, claro, o consumidor.
VEJA A LISTA
Onix, HB20, Polo e mais: 88 carros de até R$ 120 mil podem ficar mais baratos com o corte de impostos do governo Lula. A expectativa é que os modelos mais econômicos hoje, na faixa de R$ 70 mil, custem perto de R$ 60 mil ou menos.
Balanço da Weg (WEGE3) frustra expectativa e ação despenca 10% na bolsa; o que fazer com a ação agora
Lucro líquido da companhia aumentou 16,4% na comparação anual, mas cresceu menos que o mercado esperava
Mexendo o esqueleto: B3 inclui Smart Fit (SMFT3) e Direcional (DIRR3) na última prévia do Ibovespa para o próximo quadrimestre; veja quem sai para dar lugar a elas
Se nada mudar radicalmente nos próximos dias, as duas ações estrearão no Ibovespa em 5 de maio
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Como fica a rotina no Dia do Trabalhador? Veja o que abre e fecha nos dias 1º e 2 de maio
Bancos, bolsa, Correios, INSS e transporte público terão funcionamento alterado no feriado, mas muitos não devem emendar; veja o que muda
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Tony Volpon: EUA, novo mercado emergente
Não tenham dúvidas: chegamos todos na beira do abismo neste mês de abril. Por pouco não caímos.
Azul (AZUL4) chega a cair mais de 10% (de novo) e lidera perdas do Ibovespa nesta segunda-feira (28)
O movimento de baixa ganhou força após a divulgação, na última semana, de uma oferta pública primária
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
FI-Infras apanham na bolsa, mas ainda podem render acima da Selic e estão baratos agora, segundo especialistas; entenda
A queda no preço dos FI-Infras pode ser uma oportunidade para investidor comprar ativos baratos e, depois, buscar lucros com a valorização; entenda
Ibovespa: Dois gatilhos podem impulsionar alta da bolsa brasileira no segundo semestre; veja quais são
Se nos primeiros quatro meses do ano o Ibovespa tem atravessado a turbulência dos mercados globais em alta, o segundo semestre pode ser ainda melhor, na visão estrategista-chefe da Empiricus
Se errei, não erro mais: Google volta com o conversor de real para outras moedas e adiciona recursos de segurança para ter mais precisão nas cotações
A ferramenta do Google ficou quatro meses fora do ar, depois de episódios nos quais o conversor mostrou a cotação do real bastante superior à realidade
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
Por que o ouro se tornou o porto seguro preferido dos investidores ante a liquidação dos títulos do Tesouro americano e do dólar?
Perda de credibilidade dos ativos americanos e proteção contra a inflação levam o ouro a se destacar neste início de ano
Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs
Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos