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FECHAMENTO DO MERCADO

Bolsa hoje: Ibovespa fecha em queda com Nova York e Petrobras (PETR4) limita as perdas; dólar cai a R$ 4,77

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26 de junho de 2023
7:07 - atualizado às 11:04

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais operaram com maior aversão ao risco, repercutindo os riscos de recessão global e monitorando possíveis desdobramento do acordo entre um motim de mercenários e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, após uma rebelião no fim de semana.

Por aqui, com a agenda esvaziada, o dia foi de realização de lucros recentes, após o índice da bolsa brasileira registrar nove altas semanais consecutivas. Orientado pelo exterior, o Ibovespa fechou em queda de 0,62%, aos 118.242 pontos.

As perdas, por sua vez, foram limitadas pelo forte avanço de Petrobras (PETR4), com o anúncio de uma emissão bilionária de títulos no exterior. Os dados econômicos a serem divulgados ao longo da semana — como IPCA-15, ata do Copom, RTI e reunião do CMN — também contribuíram para a redução das perdas do dia.

O dólar encerrou a sessão a R$ 4,7667, em baixa de 0,22%

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (26):

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 30,842,25%
PETR3Petrobras ONR$ 34,561,95%
CIEL3Cielo ONR$ 4,701,51%
CSNA3CSN ONR$ 12,981,17%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 12,051,01%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 8,45-10,01%
CVCB3CVC ONR$ 3,49-7,92%
BRFS3BRF ONR$ 8,91-6,21%
PETZ3Petz ONR$ 6,64-6,08%
VIIA3Via ONR$ 2,24-5,88%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

Com os negócios no exterior em tom negativo — o movimento de venda de empresas de tecnologia cresceu nos EUA e o índice Nasdaq caiu mais de 1% —, o Ibovespa encerrou o pregão em queda de 0,62%, aos 118.242 pontos.

O recuo foi suavizado pelo bom desempenho dos papéis da Petrobras (PETR4) hoje. As ações da petroleira subiram forte apoiadas pela alta do petróleo e uma emissão bilionária de títulos de dívida no exterior.

A recuperação das companhias ligadas a commodities metálicas também reduziu as perdas, com Vale (VALE3) fechando em queda de 0,09%.

FECHAMENTO EM NOVA YORK

De olho nos desdobramentos do conflito interno na Ucrânia no fim de semana e nas expectativas de desaceleração da atividade global, após aperto monetário dos principais bancos centrais.

A cautela internacional pressionou os índices de Wall Street, com destaque para as ações de empresas de tecnologia, que recuaram em bloco.

Confira o fechamento em Nova York:

  • S&P 500: -0,45%;
  • Dow Jones: -0,04%;
  • Nasdaq: -1,16%.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou a segunda-feira (26) em queda de 0,22%, cotado em R$ 4,7667.

A moeda norte-americana acompanhou a queda dos juros futuros (DIs) e também perdeu fôlego ante o real com o anúncio de uma captação bilionária da Petrobras (PETR4) no exterior.

A divisa também foi negativamente expectativas de desaceleração da inflação, apontadas pelo Boletim Focus, e a expectativa pela ata da última reunião do Copom, que deve ser publicada na próxima quarta-feira (28).

MINERVA (BEEF3) ENTRA EM LEILÃO POR OPERAÇAO DE LOTE

As ações da Minerva (BBEF3) permanecem em leilão por 30 minutos, após queda de 2,26%, a R$ 9,96, por operação com lote de 10 milhões de ações.

O Citi opera na movimentação direta de venda dos papéis, enquanto a operação de compra é lidera pelo Morgan Stanley.

A companhia acompanha o tom negativo do setor:

CÓDIGONOME ULT VAR
BRFS3BRF ONR$ 8,97-5,58%
JBSS3JBS ON R$ 16,65 -3,08%
MRFG3 Marfrig ON R$ 7,23 -2,95%
BEEF3 Minerva ON R$ 9,96 -2,26%
BOLSAS EM NOVA YORK

Wall Street segue sem direção em dia de agenda esvaziada. Nasdaq, por exemplo, recua na esteira das ações das empresas de tecnologia.

A cautela internacional antes de dados econômicos também pesa sobre os índices, com o conflito interno na Rússia no radar.

  • S&P 500: -0,08%;
  • Dow Jones: +0,19%;
  • Nasdaq: -0,58%.
FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos do petróleo tipo Brent para setembro encerraram o dia em alta de 0,46%, a US$ 74,35 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos do petróleo WTI para agosto fecharam em alta de 0,30%, a US$ 69,37 o barril.

A commodity se beneficiou da expectativa de aumento da demanda do óleo. O secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Haitham AI Ghais, afirmou que a demanda global deve avançat a 110 milhões de barris até 2045, em conferência na Malásia.

Além disso, o petróleo acelerou os ganhos com Rússia no radar. Os investidores acompanham os desdobramentos da revolta de Wganer, grupo aliado na guerra contra a Ucrânia, no fim de semana, com possível impacto na produção e, consequentemente, na oferta do óleo russo.

Mais cedo, o presidente do país, Vladimir Putin, prorrogou a proibição de venda de petróleo a países que fixaram o teto de preços ao óleo russo. O G7 — Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido — estabeleceu um limite na cotação do petróleo russo como uma das sanções econômicas ao país, por iniciar uma guerra contra a Ucrânia.

CVC (CVCB3) CAI

As ações da CVC (CVCB3) são pressionadas pelo aumento de capital, com a diluição de ações, e repete o movimento de queda registrado na última sexta-feira (23).

Em termos de demanda, a operação foi um sucesso. A CVC emplacou as 83.333.333 ações que pretendia emitir e ainda colocou um lote adicional que dobrou a oferta.

Entretanto, a oferta saiu com um desconto de quase 20% em relação aos R$ 4,10 por CVCB3 registrados na ocasião do anúncio da operação.

Hoje, os papéis da companhia de turismo caem 6,33%, a R$ 3,56 no Ibovespa e, sendo a segunda maior perda do pregão.

IBOVESPA REDUZ QUEDA

O Ibovespa que chegou a cair mais de 1% no início da tarde, reduziu as perdas há pouco e opera em queda de 0,48%, aos 118.409 pontos.

O pequeno alívio aconteceu após a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgar dados da balança comercial.

A balança registrou superávit de US$ 1,374 bilhão na quarta semana de junho. No mês, o superávit acumulado é de US$ 8,081 bilhões e, no ano, de US$ 43,003 bilhões.

Por outro lado, o dólar acentua a queda no mercado à vista, a R$ 4,7620.

PETROBRAS (PETR4) SUSTENTA ALTA

As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) sustentam a liderança da ponta positiva do Ibovespa, com avanço de 2,25%, a R$ 30,84.

Além da valorização do petróleo, de olho no conflito interno da Rússia que pode resultar em menor oferta da commodity, os papéis da estatal sustentam o tom positivo com a captação de US$ 1,5 bilhão em bonds (emissão de títulos no exterior) de dez anos.

As ações ordinárias, que dão direito a voto, da Petrobras (PETR3) também figuram entre as maiores altas do índice, com alta de 1,68%, a R$ 34,47.

ALÍVIO NOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) mantêm o alívio da abertura, operando próximo a estabilidade. Os DIs acompanham a queda do dólar à vista, na expectativa do avanço das matérias do arcabouço fiscal e da reforma tributária no Congresso.

Além disso, os investidores precificam uma eventual sinalização de corte na Selic ainda neste ano na ata do Copom, a ser divulgada amanhã (27).

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,02%13,01%
DI1F25DI Jan/2511,01%11,01%
DI1F26DI Jan/2610,38%10,40%
DI1F27DI Jan/2710,37%10,40%
DI1F28DI Jan/2810,51%10,52%
CASINO VAI COLOCAR O PÃO DE AÇÚCAR À VENDA

As aventuras do grupo Casino ao sul do Equador remetem em parte à história da França Equinocial. Começaram repletas de ímpeto e sonhos grandiosos nos trópicos, mas tiveram duração relativamente curta e saída à francesa.

Cerca de duas décadas depois de entrar como sócio minoritário e crescer até comprar o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) de Abílio Diniz, o Casino anunciou nesta segunda-feira (26) que pretende se retirar definitivamente da América Latina — tal qual ocorreu com a empreitada colonial de seus antepassados no norte e no nordeste do Brasil no século 17.

Discretamente, no meio das mais de 50 páginas de seu mais recente plano estratégico, o endividado grupo francês informa que vai vender o restante de suas participações no colombiano Éxito e no Pão de Açúcar.

O anúncio ocorre apenas uma semana depois de o Casino ter levantado mais de R$ 2 bilhões com a venda do que restava de sua fatia na rede de atacarejo Assaí (ASAI3).

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A BOLSA AGORA

Com as bolsas de Nova York operando sem direção única, mas majoritariamente em campo negativo, o Ibovespa segue em queda na tarde desta segunda-feira (26).

Por volta das 14h30, o índice operava com um recuo de 0,82%, aos 118.000 pontos. O dólar à vista, por sua vez, registrava baixa de 0,07% no mesmo horário, cotado em R$ 4,7747.

Fora do índice, um dos destaques do dia são as ações da Camil (CAML3), que recuavam mais de 9,6%, a R$ 7,20, e lideravam as perdas do mercado brasileiro.

De acordo com informações do Broadcast, os papéis da companhia alimentícia são pressionados por uma possível adoção de alíquota reduzida de impostos para a cesta básica. A mudança está prevista nas discussões sobre a reforma tributária.

Por outro lado, o Citi divulgou mais cedo um relatório reiterando a recomendação de compra para os papéis CAML3, com preço-alvo de R$ 11. O banco enxerga estimativas de preços melhores para os alimentos no Brasil e no mundo, especialmente o arroz e o açúcar.

OS FUNDOS IMOBILIÁRIOS DE PAPEL VÃO SUBSTITUIR OS BANCOS? SANTANDER RECOMENDA OITO FIIs QUE LUCRAM COM CRÉDITO A EMPREENDIMENTOS

Com o crescimento exponencial dos fundos imobiliários de papel — assim chamado por investirem em títulos de crédito do setor —, a classe pode substituir os bancos como financiador de empreendimentos?

O Santander acredita que sim, de acordo com um relatório divulgado nesta segunda-feira (26) . O documento indica quais são os oito fundos preferidos do banco dentro do segmento e quais devem ser evitados pelo investidor.

“Como uma alternativa cada vez mais crescente para o mercado imobiliário, os FIIs de papel já são os responsáveis por financiar transações de operações desde grandes empresas e operadores a pequenos e médios empreendedores”, diz o relatório assinado pelo analista Flavio Pires.

A instituição relembra que a classe já é a principal entre os FIIs da indústria com o maior valor patrimonial, de R$ 52,1 bilhões, e de mercado, de cerca de R$ 48,9 bilhão. Os fundos de papel também dominam o IFIX, com participação de mais de 43% na carteira teórica mais recente do principal índice da categoria negociado na B3.

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PETRÓLEO EM FOCO

Reza a lenda que panela velha é que faz comida boa — mas, segundo a XP, quando o assunto é investimento em petróleo, as chamadas empresas “juniors” como PetroRio - PRIO (PRIO3) têm hoje maior potencial para saciar o apetite de lucro dos investidores.

Isso porque, na visão dos analistas, a Petrobras (PETR4) experimentou um forte rali neste ano e se aproxima das máximas de cinco anos, abrindo oportunidade para as empresas mais jovens abocanharam os ganhos.

A Petrobras acumulou valorização da ordem de 50% em 2023, enquanto as concorrentes mais novas do setor, como PetroRecôncavo (RECV3) e 3R Petroleum (RRRP3), marcam perdas na bolsa brasileira devido a efeitos macro e microeconômicos no desempenho. 

Já a PRIO (PRIO3) registra leve ganho na B3 — e foi eleita a favorita dos analistas da XP para o setor de óleo e gás.

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IBOVESPA RENOVA MÍNIMA

Acompanhando o tom misto das bolsas de NY, o Ibovespa acelerou as perdas há pouco, renovando a mínima do dia.

O índice da bolsa brasileira cai 1,12%, aos 117.638 pontos.

TOM NEGATIVO

As bolsas de Nova York operam sem direção única. O recuo de Nasdaq, maior que os demais índices, é intensificado pela piora das ações das grandes empresas de tecnologia, repercutindo a cautela internacional.

  • Dow Jones: +0,12%;
  • S&P 500: -0,20%;
  • Nasdaq: -0,80%.

O Ibovespa acelera as perdas, na esteira de Nova York, mas Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) limitam as perdas. ]

  • Ibovespa: -0,90%, aos 117.903 pontos.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda de 0,81%, aos 117.996 pontos e acompanha o tom negativo das bolsas de Nova York. Contudo, as perdas são limitadas pelo avanço da Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3), as empresas com maior participação no índice.

A estatal sobe mais de 1%, liderando os ganhos do dia, repercutindo a captação de cerca de US$ 1,5 bilhões esperada com emissão de títulos (bonds) de dez anos.

A mineradora, por sua vez, opera em recuperação das perdas recentes, apesar do recuo do minério de ferro em Dalian.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 30,711,82%
CSNA3CSN ONR$ 13,051,71%
PETR3Petrobras ONR$ 34,451,62%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 12,010,67%
GGBR4Gerdau PNR$ 25,290,64%

Na ponta negativa, os papéis da Locaweb (LWSA3) são pressionados pelo rebaixamento da recomendação neutra para a venda das ações pelo JP Morgan.

Confira as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 8,49-9,58%
CVCB3CVC ONR$ 3,52-7,12%
MRVE3MRV ONR$ 10,49-5,67%
YDUQ3Yduqs ONR$ 17,42-5,48%
VIIA3Via ONR$ 2,25-5,46%
PUTIN NÃO CAIU, MAS O RUBLO... MOEDA RUSSA ATINGE MENOR NÍVEL EM 15 MESES APÓS TENTATIVA DE MOTIM DO WAGNER

Yevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner, mirou em Vladimir Putin, mas acertou mesmo foi no rublo. A tentativa de rebelião no sábado (24) não chegou perto de derrubar o chefe do Kremlin, mas foi muito eficiente em fazer a moeda russa despencar nesta segunda-feira (26). 

No início do dia, o rublo caiu para seu nível mais baixo em quase 15 meses em relação ao dólar em uma de suas sessões mais voláteis neste ano, uma resposta dos investidores ao motim abortado pelos mercenários armados na Rússia no fim de semana.

A moeda russa oscila entre 87,23 — seu ponto mais fraco desde março de 2022 — e 84,25, na maior faixa de negociação vista em uma única sessão neste ano. 

O rublo também recuou frente a outras moedas fortes como o euro e o yuan. Embora tenha recuperado terreno agora, a moeda russa chegou a atingir mais cedo o seu menor valor em mais de dois meses contra ambas as divisas. 

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FECHAMENTO NA EUROPA

Com a agenda esvaziada e com investidores monitorando os possíveis desdobramentos de rebelião do grupo Wagner, aliado de Putin, no território russo — como impactos na produção do petróleo —, as bolsas europeias encerram a sessão sem direção única.

  • FTSE 100 (Londres): -0,09%;
  • CAC 40 (Paris):+0,29%;
  • DAX (Frankfurt): -0,10%.
PETROBRAS (PETR4) LANÇA CAPTAÇÃO EXTERNA

Em meio à queda do dólar e com a melhora na perspectiva da nota de crédito do Brasil, a Petrobras (PETR4) decidiu testar as águas do mercado externo de dívida.

A estatal lançou nesta segunda-feira uma captação de recursos com a emissão de títulos (bonds). A companhia não informou o valor nem as condições dos papéis, mas a operação pode movimentar US$ 1,5 bilhão (R$ 7,2 bilhões), de acordo com informações da imprensa.

A Petrobras pretende usar os recursos da captação externa para fins corporativos gerais, "podendo incluir o pagamento de dívidas existentes".

Não que a empresa precise de dinheiro. Aliás, o maior "problema" recente da estatal é o que fazer com o grande volume de recursos que entram no caixa.

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BB SEGURIDADE (BBSE3) CAI COM REBAIXAMENTO DE RECOMENDAÇÃO

As ações do BB Seguridade (BBSE3) recuam 3,82%, a R$ 29,42, após o rebaixamento da recomendação de neutro para venda dos papéis pelo Morgan Stanley.

COMO ANDAM OS MERCADOS

A revolta do grupo paramilitar Wagner, importante aliado contra a Ucrânia, na Rússia no fim de semana repercute nos mercados, com investidores atentos aos desdobramentos do conflito doméstico. Atrelado a expectativa de desaceleração global, o petróleo opera em alta em meio à cautela internacional.

O Ibovespa, por sua vez, acompanha o tom negativo do exterior. Contudo, as perdas são intensificadas pelo movimento de realização dos ganhos recentes após o índice da bolsa brasileira acumular nove altas semanais consecutivas.

O Ibovespa cai 1,10%, aos 117.675 pontos.

As perdas são limitadas pelo forte avanço de Petrobras (PETR4), após o anúncio de captação externa de cerca de US$ 1,5 bilhões, com emissão de bonds de dez anos. As ações da estatal lideram a ponta positiva do índice.

Confira outros destaques do Ibovespa:

PONTA POSITIVA

  • CSN (CSNA3) avança mais de 1% e lidera as altas do setor de commodities metálicas, que sobe em bloco. Os investidores tentam recuperar as perdas recentes, apesar do recuo do minério de ferro em Dalian.

PONTA NEGATIVA

  • Locaweb (LWSA3) recua mais de 8% após o JP Morgan rebaixar a recomendação de compra das ações para neutro, com a manutenção do preço-alvo de R$ 9;
  • As varejistas segue penalizadas pela ausência de sinalização de corte na Selic no comunicado do Copom; a expectativa de algum sinal na ata do colegiado, a ser divulgada amanhã (27).

Os juros futuros (DIs) operam em queda em toda a curva, acompanhando a baixa dos rendimentos dos Treasuries, a perda de força do dólar ante o real e as projeções de continuidade na desaceleração dos preços pelo Boletim Focus.

O dólar à vista cai a R$ 4,7753.

GRUPO PÃO DE AÇÚCAR (PCAR3) CAI 4%

Os papéis do Grupo Pão de Açúcar (GPA; PCARE3) operam em queda de 4,07%, R$ 16,95, após o grupo controlador Casino divulgar plano de desinvestimentos de ativos na América Latina, entre eles o GPA, para a negociação de dívidas com os seus credores.

O Casino vendeu a participação, de 11%, no Assaí Atacadista (ASAI3) na última sexta-feira, com o valor final de R$ 13,30 por ação.

GIRO DO MERCADO

A Rússia teve um final de semana agitado pela rebelião militar do Grupo Wagner. Uma crise no segundo maior exportador de petróleo do mundo representa risco para a commodity? E como ficam as ações da Petrobras (PETR4) e outras petroleiras neste cenário?

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, explica como o acontecimento pode impactar seus investimentos.

O Ministério de Minas e Energia assinou portaria que autoriza a abertura de consulta pública para tratar da renovação das concessões de distribuição de energia que vencem entre 2025 e 2031. O que esperar das companhias listadas na bolsa?

Ruy Hungria explica o impacto de possíveis mudanças e indica a melhor ação do setor.

Aperte o play e acompanhe:

MAXI RENDA (MXRF11) ANUNCIA OFERTA DE ATÉ R$ 625 MILHÕES; NOVAS COTAS DO FII SAIRÃO COM DESCONTO?

Com as condições macroeconômicas indicando uma melhora para o mercado, o Maxi Renda (MXRF11), um gigante da indústria de fundos imobiliários, juntou-se oficialmente ao grupo de FIIs que testa as águas para grandes captações de recursos na bolsa de valores.

O fundo aprovou os termos de sua oitava emissão de cotas e buscará levantar até R$ 625 milhões, considerando o lote adicional da operação, que será coordenada pela XP Investimentos.

Segundo comunicado enviado pelo fundo na última sexta-feira (23), a oferta prevê a colocação de pouco mais de 49,7 milhões de novas cotas no mercado, montante que ainda pode ser acrescido em até 25%.

Cada uma delas custará R$ 10,36, já considerando a taxa de distribuição — a cifra é 3,8% inferior à cotação atual do MXRF11, que, por volta das 11h40 desta segunda-feira (26), operava em queda de 0,09%, a R$ 10,77.

Leia mais.

IBOVESPA ACENTUA QUEDA

Em dia de agenda esvaziada e cautela internacional, o Ibovespa acentuou as perdas há pouco. Os investidores realizam os ganhos recentes após um série de nove altas semanais consecutivas.

O Ibovespa registra queda de 0,81%, aos 118.007 pontos.

COMMODITIES METÁLICAS SOBEM EM BLOCO

As companhias ligadas ao minério de ferro avançam em bloco no Ibovespa, em movimento de recuperação das perdas recentes, apesar da queda da commodity em Dalia, na China.

O minério de ferro registrou queda de 0,44%, com a tonelada a US$ 110,21.

Confira o desempenho das companhia do setor no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 13,011,40%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 12,061,09%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,390,92%
GGBR4Gerdau PNR$ 25,360,92%
USIM5Usiminas PNA R$ 7,260,41%
VALE3 Vale ONR$ 66,15 0,38%
MARISA VAI SAIR DA LISTA DE CALOTEIRAS DA B3? VAREJISTA PAGA PARTE DO ALUGUEL DEVIDO A FUNDO IMOBILIÁRIO

A Marisa (AMAR3) foi uma das vítimas da crise que atingiu o varejo brasileiro e derrubou nomes como Americanas (AMER3) e Tok&Stok. Mas a rede de lojas de vestuário pode estar caminhando para recuperar as contas.

A companhia, que aluga imóveis do fundo imobliário Brasil Varejo (BVAR11), havia deixado de pagar os valores mensais devidos ao FII entre janeiro e maio deste ano. Segundo um comunicado enviado ao mercado na última sexta-feira (23), porém, está regularizando a situação e deve deixar a lista de caloteiras da B3.

Vale destacar que a Marisa é a maior locatária do fundo, ocupando 40 imóveis e correspondendo a 81,47% de sua receita. A Rio Bravo, gestora do BVAR11, calcula que a inadimplência representa um impacto negativo de aproximadamente R$ 25,36 por cota para os investidores.

Essa cifra será reduzida agora que o fundo recebeu parte dos aluguéis inadimplentes. A varejista quitou cerca de 50% dos valores devidos das competências de abril e maio de 2023 para 20 dos ativos que ocupa.

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DÓLAR RENOVA MÍNIMA

O dólar à vista cai a R$ 4,7661, com recuo a 0,25%.

A moeda americana acentuou a perda de fôlego ante o real em meio ao anúncio de uma captação de US$ 1,5 bilhões com bônus de dez anos pela Petrobras (PETR4).

As expectativas de desaceleração da inflação, apontadas pelo Boletim Focus, e o aguardo pela ata do Copom também contribuiu para a desvalorização do dólar no mercado à vista.

QUALICORP (QUAL3) SOBE 8%

As ações da Qualicorp (QUAL3), negociadas fora do Ibovespa, opera em alta de 8,04%, a R$ 5,24 na B3. Os papéis repercutem positivamente o anúncio de Maurício Lopes no cargo de presidente da companhia a partir de 31 de julho.

Mauricio Lopes foi vice-presidente Executivo da Rede D’Or São Luiz nos últimos 4 anos e, antes disso, teve passagem por grandes empresas como SulAmérica, Allianz Saúde e Medial Saúde.

PETROBRAS (PETR4) SOBE

As ações da Petrobras (PETR4) avançam 2% e figuram entre as maiores altas do Ibovespa. Há pouco, a empresa anunciou uma captação com bonds de 10 anos que podem ficar em torno de US$ 1,5 bilhão, ao mercado de dívida.

A taxa de remuneração indicada pela companhia tem o piso de 7%. Os recursos serão destinados aos negócios da empresa, segundo a Petrobras, sem especificações.

Além disso, os papéis acompanham a valorização do petróleo no mercado internacional e também reagem à entrevista do presidente da estatal, Jean Paul Prates, à Folha de S.Paulo. Na reportagem, o CEO da companhia afirmou que a política de dividendos poderá sofrer mudanças graduais, a exemplo da política de preços dos combustíveis.

Acompanhe a cotação das ações da companhia no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 30,782,09%
PETR3Petrobras ONR$ 34,571,98%
LOCAWEB (LWSA3) CAI

Os papéis da Locaweb (LWSA3) lideram as perdas da primeira hora do pregão, com queda de 8,31%, a R$ 8,59.

Os investidores repercutem o rebaixamento da recomendação de compra para neutro pelo JP Morgan. O banco, por sua vez, manteve o preço-alvo de R$ 9,00

ABERTURA DE NOVA YORK

Na tentativa de recuperar as perdas recentes, as bolsas de Nova York abriram em tom positivo, com investidores ajustando posições.

  • S&P 500: +0,05%;
  • Dow Jones: +0,01%;
  • Nasdaq: +0,12%.
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em tom negativo, no patamar dos 118 mil pontos, acompanhando a cautela do exterior.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 30,580,82%
CCRO3CCR ONR$ 14,230,57%
BBDC4Bradesco PNR$ 16,680,54%
BBDC3Bradesco ONR$ 14,730,48%
PETR3Petrobras ONR$ 34,060,47%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 8,66-7,77%
CVCB3CVC ONR$ 3,58-5,54%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,18-3,46%
BRFS3BRF ONR$ 9,22-2,95%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 29,81-2,55%

Após a abertura positiva, o Ibovespa perdeu o fôlego e opera em recuo de 0,51%, aos 118.365 pontos. A cautela do exterior, de olho nos desdobramentos da revolta de Wagner na Rússia, pesam sobre o índice da bolsa brasileira.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em leve alta de 0,11%, aos 118.977 pontos. O índice da bolsa brasileira opera na contramão do exterior, repercutindo novas projeções de queda na inflação do Boletim Focus.

Além disso, o movimento acompanha a valorização das commodities e, na expectativa da ata do Copom, que será divulgada amanhã (27).

BRIGA TECNOLÓGICA

Dizem que foguete não tem ré, mas uma hora o combustível acaba — e, quando isso acontece, qualquer impulso fica à deriva. Na visão do JP Morgan, foi exatamente isso que aconteceu com a Locaweb (LWSA3).

Para os analistas, a ação teve um desempenho tão positivo no acumulado deste ano que não há gás para manter a disparada na guerra nas estrelas da bolsa brasileira. 

“Dentro do espaço tecnológico, favorecemos Mercado Livre (MELI34) e depois Totvs (TOTS3)”, escreveu o banco.

Os papéis LWSA3 acumularam valorização de quase 40% no que vai do ano, contra um avanço de apenas 8% do Ibovespa em 2023, o que levou a Locaweb a negociar em linha com os seus pares internacionais, de acordo com os cálculos do banco. No mesmo período, as ações da Totvs subiram 10%.

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ADRS DE VALE E PETROBRAS
  • Vale (VALE): +0,36%, a US$ 13,75;
  • Petrobras (PBR): +0,71%, a US$ 14,19.
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities operam sem direção única, com os investidores reagindo ao motim na Rússia no fim de semana e a reabertura das bolsas chinesas após o feriado.

O minério de ferro, negociado em Dalian (China), em baixa de 0,44%, a US$ 110,21.

O petróleo tipo Brent opera em alta de 0,22%, a US$ 74,14 o barril, de olho nos desdobramentos da revolta de Wagner ao governo russo.

DÓLAR ENFRAQUECE

O dólar iniciou a sessão em alta com os investidores internacionais reagindo ao motim na Rússia e a perspectiva de desaceleração da atividade global.

Contudo, há pouco, a moeda americana perdeu o fôlego. O dólar opera em queda de 0,17%, a R$ 4,7698.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

E SE O INIMIGO DE MEU INIMIGO AINDA FOR MEU INIMIGO?

Lá fora, os mercados da Ásia e do Pacífico começaram a última semana de junho sem uma única direção, mesmo com os mercados dos EUA quebrando uma sequência de várias semanas de vitórias na sexta-feira.

Paralelamente, os investidores estavam com os olhos voltados para os eventos extraordinários na Rússia no fim de semana.

A breve rebelião do grupo paramilitar privado Wagner eleva os preços do petróleo nesta manhã, mas não está claro qual será o impacto imediato sobre o apetite ao risco e a demanda por ativos tradicionais do avanço dos mercenários russos sobre Moscou e posterior acordo com o presidente Vladimir Putin — "portos seguros", como ouro, moeda forte e títulos do tesouro americano, podem ser os vencedores do processo.

Os mercados europeus caem nesta manhã, assim como futuros americanos.

As preocupações econômicas ocupam o centro do palco novamente à medida que os temores de recessão aumentavam, com taxas de juros elevadas na Europa e nos EUA sacudindo os mercados globais — na semana passada, as autoridades monetárias assumiram um tom "hawkish" (contracionista) no combate à inflação, ainda presente em muitas regiões.

Complementarmente, o Fórum de Sintra, em Portugal, poderá trazer novidades dos banqueiros centrais que participam do evento na quarta-feira. Na agenda, contamos com pesquisa de sentimento empresarial da Alemanha e dos EUA. Na semana, teremos PCE de maio, também nos EUA, e dado de atividade chinesa.

A ver…

00:57 — Semana importante por conta do CMN

No Brasil, os gatilhos para os investidores não devem envolver a agenda do Congresso, uma vez que os parlamentares estão fora de Brasília para cumprir agenda nas diversas festas juninas pelo país.

A pauta deve ser retomada antes do recesso, nas duas primeiras semanas de julho — tanto o arcabouço como a reforma tributária devem avançar.

Enquanto não temos novidades nesta frente, contamos com a ata do Copom amanhã, mesmo dia que teremos a prévia da inflação oficial de junho, e o Conselho Monetário Nacional (CMN) na quinta-feira, junto do Relatório Trimestral de Inflação (RTI).

Sobre o conselho, espera-se que a meta seja mantida e o horizonte de atuação seja alterado, dissociando a meta do ano-calendário. Se isso se materializar, podemos ter com mais assertividade um corte de juros já em agosto.

Enquanto isso, duas notícias pesam contra o Ibovespa nesta semana.

A começar pela fala do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que disse querer uma mudança gradual na política de distribuição de dividendos — algo entre o mínimo exigido pela lei e o que temos hoje em dia.

Sabemos que essas aparições mais polêmicas de Prates costumam agir mais como atuação vocal e diálogo com as bases do governo do que algo realmente preocupante.

Ainda assim, a notícia pode gerar repercussão negativa. Assim como a informação de que haja uma articulação para que o governo tenha mais poder na Vale, colocando Guido Mantega no comando da mineradora.

Eu não preciso dizer que a ideia é péssima e não tem nada a ver. Como o mercado repudia Mantega por tudo o que ele representa, duvido que a ideia avance. Foi mais para testar mesmo.

01:59 — Quebrando a sequência de vitórias

Nos EUA, o S&P 500 quebrou sua sequência de cinco semanas de altas consecutivas após uma fraca sexta-feira. O problema? Os banqueiros centrais continuam mais agressivos do que nunca, com aumentos das taxas de juros globais avançando rapidamente na semana passada.

Assim, os investidores entram na última semana do trimestre com um posicionamento um pouco mais cauteloso, já que os temores de recessão voltaram à tona.

Na agenda, teremos a divulgação dos resultados dos testes de estresse anuais do Federal Reserve, um dos principais focos do setor bancário — embora os maiores bancos pareçam menos vulneráveis, certas mudanças nos requisitos de capital podem impactar significativamente a lucratividade dos bancos regionais, provavelmente pesando sobre as ações dos bancos por mais algum tempo.

Fora isso, contamos com o relatório de bens duráveis para maio e os dados de vendas de casas novas para maio, ambos na terça-feira.

Por fim, mas não menos importante, teremos o relatório de dados pessoais de renda e despesas para maio na sexta-feira. O compêndio de informações, que incluem o famoso Índice de Preços de Despesas de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), deve mostrar um aumento de 0,4% na renda e um aumento de 0,3% nos gastos no mês passado.

02:48 — Os avanços das criptos

A Ásia está rapidamente se tornando o novo centro de gravidade dos mercados de criptomoedas. Como os reguladores americanos estão processando três grandes empresas de criptomoedas só neste ano, bilhões de dólares em volumes de negociação migraram para a Ásia.

Essa mudança pode acelerar à medida que os investidores movem recursos para uma região onde várias jurisdições introduziram estruturas regulatórias e estão competindo por comerciantes de ativos digitais.

Em outras palavras, os investidores estão migrando para Cingapura, Japão, Coreia do Sul, e Hong Kong, que este mês introduziu um novo regime regulatório para cripto.

Paralelamente, o Bitcoin na última sexta-feira subiu para seu nível mais alto em cerca de um ano, subindo para mais de US$ 31.400 por moeda antes de reduzir seus ganhos de volta para a casa dos US$ 30.000.

Os ganhos com o Bitcoin ocorrem logo após várias empresas financeiras aparentemente se aventurarem no mercado de criptomoedas.

A BlackRock, por exemplo, se inscreveu recentemente para registrar um fundo negociado em bolsa de bitcoin. Outros nomes importantes também querem ganhar um espaço, como Charles Schwab, Fidelity Digital Assets e Citadel.

Os esforços, porém, não muda o fato de que os negócios estão migrando para a Ásia.

03:36 — As frustrações chinesas continuam

Os dados do fim de semana da China enfatizaram como o consumo chinês difere do consumo da economia desenvolvida, à medida que as restrições do Covid diminuíram.

Por exemplo, as viagens turísticas internas aumentaram em comparação com os níveis pré-pandêmicos, mas os consumidores estão gastando menos dinheiro em cada viagem, um forte contraste com os gastos imprudentes dos consumidores das economias desenvolvidas.

Para se ter uma ideia, os gastos com viagens durante o feriado do festival do barco-dragão ficaram abaixo dos níveis pré-Covid, ressaltando a desaceleração do consumo.

A receita do turismo doméstico atingiu US$ 5,2 bilhões no período, 94,9% do valor registrado em 2019 antes da pandemia.

A economia da China está enfrentando evidências crescentes de desaceleração nas últimas semanas e vários bancos de investimento rebaixaram suas previsões de crescimento do PIB.

04:08 — A fragilidade de Putin: os militares russos estão lutando entre si

O final de semana foi emocionalmente volátil na Rússia.

Existe muita confusão sobre o que de fato aconteceu, mas, em linhas gerais, o líder do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, contratado pelo governo russo para atuar ao seu lado na guerra contra a Ucrânia, se revoltou contra o Ministério da Defesa russo, tomando cidades e avançando regiões em poucas horas, demonstrando intenção de se dirigir à capital russa.

A movimentação, ainda que não seja completamente explicada, parece derivar de uma insatisfação das tropas de Wagner com a estratégia militar russa, que não alcançou os resultados esperados em mais de um ano de conflito.

O problema é que a possibilidade de queda de Vladimir Putin preocupa até mesmo seus adversários, como Estados Unidos e Europa, devido à posse de armamento nuclear pela Rússia; afinal, ninguém sabe quem o substituiria (substituir Putin por Prigozhin seria uma péssima ideia, por exemplo).

A rebelião fracassou, mas se a instabilidade doméstica russa afetar o fornecimento de energia (e, portanto, os preços da energia), os mercados podem reagir mais fortemente.

Putin parece enfraquecido e ninguém sabe muito bem para onde vamos, mas um acordo para finalizar a guerra na Ucrânia parece provável. O petróleo sobe nesta manhã, repercutindo a questão.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Apesar da cautela internacional e alta do dólar, os juros futuros (DIs) operam com recuo em toda a curva, ainda que próximos da estabilidade.

Os DIs repercutem o Boletim Focus desta segunda-feira (26), com a projeção de continuidade da desaceleração da inflação para final de 2023 e 2024. Soma-se a isso, o recuo dos rendimentos dos Treasuries nesta manhã.

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,00%13,01%
DI1F25DI Jan/2510,99%11,01%
DI1F26DI Jan/2610,37%10,40%
DI1F27DI Jan/2710,36%10,40%
DI1F28DI Jan/2810,51%10,52%
ENTENDA 3 FATORES QUE FIZERAM O DÓLAR TER A MAIOR QUEDA NO 1º TRIMESTRE EM 7 ANOS

A cotação do dólar passou por uma desvalorização neste primeiro semestre de 2023 que não se via há sete anos no mercado brasileiro.

A moeda americana caiu dos R$ 5,23 com que começou o ano para R$ 4,77 na última quinta-feira (22), o menor patamar para o câmbio desde maio de 2022.

Entre o dia 1º de janeiro e o dia 19, o dólar Ptax para venda — índice de referência para as operações de câmbio no mercado financeiro calculado pelo Banco Central — registrava um recuo de 8,38%.

Este é o maior declínio para um primeiro semestre desde 2016, quando a cotação caiu 17,80%.

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ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abre a R$ 4,7848, com alta de 0,14% em relação ao fechamento anterior, no mercado à vista.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em queda de 0,16%, aos 121.000 pontos. O índice acompanha o desempenho das bolsas internacionais, que repercutem a elevação da cautela.

Lá fora, os investidores operam mais avessos ao risco reagindo aos dados de atividade mais fracos na Europa e nos EUA, divulgados na semana passada.

Além disso, os índices internacionais monitoram os desdobramentos da revolta do grupo Wagner, importante aliado de Putin, ao governo russo no fim de semana.

Por aqui, o mercado aguarda a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Políticas Monetárias (Copom), prevista para amanhã (27). A expectativa é que o tom seja mais brando com breves sinalizações de corte na Selic ainda neste ano.

FOCUS: PROJEÇÃO PARA O IPCA CAI E PARA O PIB SOBE, DE NOVO

As projeções do mercado financeiro para a inflação ao fim de 2023 caíram pela sexta semana seguida na pesquisa Focus. Já a estimativa do PIB subiu pela sétima semana.

Confira a seguir os principais números da mais recente edição da pesquisa Focus, promovida pelo Banco Central:

  • IPCA: Projeção para a inflação ao fim de 2023 cai de 5,12% para 5,06%. Apesar de se tratar da sexta queda seguida, o indicador segue acima do teto da meta da inflação para este ano (4,75%).
  • PIB: Estimativa para a expansão do PIB sobe pela sétima semana seguida, passando de 2,14% para 2,18% em 2023.
  • Selic: Mercado mantém estimativa de que a taxa Selic recuará dos atuais 13,75% para 12,25% ao ano até dezembro.
  • Dólar: Estimativa do mercado para a taxa de câmbio no fim do ano permanece em R$ 5,00 por dólar.
ÍNDICES FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros de Nova York amanheceram no vermelho nesta segunda-feira.

O movimento sugere abertura em queda em um dia de agenda fraca nos Estados Unidos.

Wall Street vem de uma semana ruim, marcada por temores de recessão em meio ao enfraquecimento da atividade econômica e ao elevado nível dos juros ao redor do mundo.

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h35:

  • Dow Jones: -0,08%
  • S&P-500: -0,15%
  • Nasdaq: -0,25%
CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis de Cyrela (CYRE3).

CYRE3: [Entrada] R$ 19.77; [Alvo parcial] R$ 20.44; [Alvo] R$ 21.46; [Stop] R$ 18.65

Recomendo a entrada na operação em R$ 19.77, um alvo parcial em R$ 20.44 e o alvo principal em R$ 21.45, objetivando ganhos de 8.5%.

O stop deve ser colocado em R$ 18.65, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

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BOLSAS EUROPEIAS EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Europa até chegaram a abrir em alta nesta segunda-feira. Entretanto, o movimento teve fôlego curto.

Os ativos de risco da região passaram a cair depois da divulgação do índice Ifo, que mede as expectativas dos empresários do setor manufatureiro da Alemanha em relação às perspectivas econômicas para o país.

O indicador recuou mais do que se esperava em junho.

Veja como estavam os principais mercados de ações da Europa por volta das 7h25:

  • Londres: -0,34%
  • Frankfurt: -0,28%
  • Paris: 0,00%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM BAIXA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira.

Os investidores voltaram a repercutir preocupações quanto a uma possível recessão. A tensão na Rússia também influenciou o resultado.

Na China continental, a bolsa de Xangai voltou do feriado em queda de 1,48%.

Quem também voltou de um feriado no vermelho foi a bolsa de Taiwan (-0,83%).

Também fecharam em baixa as bolsas de Tóquio (-0,25%) e Hong Kong (-0,51%).

A exceção foi a bolsa de Seul, onde o índice Kospi subiu 0,47%.

ÍNDICE IFO RECUA MAIS QUE O ESPERADO NA ALEMANHA

O Ifo, índice que mensura as expectativas dos empresários do setor manufatureiro da Alemanha em relação à economia do país, recuou mais do que se esperava na Alemanha.

O índice recuou de 91,7 pontos em maio (dado revisado) para 88,5 em junho. Trata-se da segunda queda mensal consecutiva.

Analistas esperavam recuo a 90,6 pontos em junho.

PETRÓLEO OPERA EM LEVE ALTA

Os contratos futuros de petróleo operam em leve alta na manhã desta segunda-feira.

Os investidores monitoram o rescaldo do motim de um grupo mercenário contra o presidente Vladimir Putin na Rússia.

As cotações do petróleo chegaram a subir mais de 1% durante a madrugada em meio a temores de que o motim pudesse prejudicar a oferta global de petróleo.

A Rússia é o segundo maior exportador mundial da commodity.

Notícias de que a situação estaria sob controle fizeram com que os contratos futuros do WTI e do Brent perdessem parte do impulso, passando a operar em leve alta no início da manhã.

MOTIM DE MERCENÁRIOS ABALA A RÚSSIA

A Rússia foi abalada durante o fim de semana pelo motim de um grupo mercenário que atua na guerra da Ucrânia.

Milicianos do Grupo Wagner chegaram a tomar a cidade de Rostov e avançaram com um comboio armado em direção a Moscou.

A rebelião foi abortada menos de 24 horas depois, quando soldados comandados pelo líder mercenário Yevgeny Prigozhin interromperam o avanço depois de um acordo com o Kremlin mediado pela Bielo-Rússia.

A expectativa é de que o acordo contemple a incorporação de integrantes do Wagner às forças regulares da Rússia.

Com ou sem acordo, a insurreição mercenária representa o maior desafio interno já imposto a Putin desde sua ascensão ao poder.

IBOVESPA VEM DE 9 SEMANAS SEGUIDAS EM ALTA

O Ibovespa fechou em alta de apenas 0,04% na última sexta-feira, mantendo-se próximo do nível de 119 mil pontos.

Parece pouco, mas foi o suficiente para que o principal índice da B3 emplacasse sua nova semana consecutiva em alta.

Trata-se da maior sequência desde agosto de 2016.

Enquanto isso, o dólar vai iniciar a semana na faixa dos R$ 4,77.

Confira aqui as maiores altas e quedas da bolsa na semana passada.

AGENDA ECONÔMICA SEMANAL

O mercado local ficou frustrado após a decisão mais recente do Copom de manter os juros inalterados. E a autoridade monetária brasileira volta ao foco na agenda desta semana com a divulgação da ata do mais recente encontro do comitê

O documento só deve ser publicado na terça-feira (27), no mesmo dia em que serão divulgados os dados do IPCA-15, considerado uma prévia da inflação

Antes disso, o Boletim Focus na segunda-feira (26) pode ajudar a recalibrar as expectativas para a Selic até o final do ano. Isso porque o Banco Central não deu sinais de que deve cortar os juros na reunião de agosto, como era esperado pelo mercado. 

Assim, os investidores buscam um sinal no comunicado do BC, nos novos dados de inflação e no Boletim Focus para acompanhar o futuro dos juros brasileiros. 

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