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Claudia Loureiro

Conteúdo Empiricus

Nubank com potencial de queda de 70%: saiba porque a operação short é recomendada por analistas

O IPO do Nubank atraiu as atenções dos investidores no final do ano passado, mas a recomendação dos analistas da Empiricus já é de venda. Entenda os fatores que motivam a recomendação de short.

Mão segurando cartão roxo do Nubank
Cartão do Nubank - Imagem: Nubank/Divulgação

O IPO do Nubank (NUBR33) aconteceu no início de dezembro e, desde então, a fintech está entre os assuntos mais quentes do mercado financeiro. 

Da abertura de capital para cá, o Nubank já perdeu mais de US$ 10 bilhões em valor de mercado. Isso corresponde a uma queda de cerca de 25%. O assunto vem dividindo opiniões, mas os especialistas da Empiricus afirmam: está na hora de vender Nubank. 

Se você estava confiante com suas aplicações no roxinho, não precisa ficar desesperado. Ainda dá tempo de fazer a melhor escolha para a sua carteira, e agora vou te mostrar porque a melhor decisão é realizar a operação short (vendida), sugerida pela analista Larissa Quaresma. 

Antes de tudo, é importante que você entenda que a operação short é uma estratégia que permite ao investidor apostar (e ganhar dinheiro) com a desvalorização de um papel. 

Agora, acompanhe os motivos que levaram os analistas da Empiricus a recomendar a operação short.

Dificuldade de monetizar clientes

O primeiro ponto de atenção para a recomendação de venda das ações do Nubank é a dificuldade em monetizar clientes. Boa parte dos serviços oferecidos pela fintech é gratuita e o perfil de renda dos clientes do roxinho é mais baixo que o dos bancos tradicionais, com uma participação bem maior das classes C, D e E. 

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Além disso, a faixa etária dos clientes do Nubank também é menor que a dos grandes bancos, levando a um perfil de clientes que tradicionalmente não dispõe de muito dinheiro para investir. 

Esses fatores, junto da queda da renda da população em meio à crise econômica, devem intensificar a dificuldade de monetização enfrentada pelo banco digital. 

A receita por usuário da fintech é muito menor que a de outros bancos, e a própria companhia reconhece a dificuldade de ter uma receita próxima à de grandes instituições. 

Necessidade de capital

O Nubank cresceu muito nos últimos anos e, no médio prazo, a empresa deverá enfrentar a necessidade de levantar mais dinheiro para continuar financiando esse crescimento. A concessão de crédito é algo recente na empresa, e essa atividade toma muito capital. Mesmo que parte do valor levantado com o IPO seja dedicado à expansão da carteira de crédito do roxinho, o valor ainda fica muito aquém das carteiras dos grandes bancos. 

Aumento de inadimplência 

A taxa de inadimplência do Nubank ainda não tem os calotes 100% refletidos. Como já comentamos, o crédito é recente no banco, e isso demora alguns trimestres para aparecer. Enquanto isso, a carteira de crédito vem crescendo, e a taxa de inadimplência pode estar distorcida para baixo. Só é possível ter certeza quando o crescimento da carteira de crédito total se normalizar. 

Além disso, dificilmente o Nubank passará ileso pela crise econômica. Com o aumento da inflação e da taxa básica de juros, o poder de compra da população caiu muito nos últimos meses. Esse impacto ainda aparecerá nos números da fintech. 

Valuation excessivo 

Mesmo empresas muito competentes podem errar as projeções. O valuation excessivo do Nubank precifica uma coisa maravilhosa, mas será que reflete a realidade? 

Atualmente, a fintech vale cerca de R$ 200 bilhões. A premissa estabelecida é de um lucro líquido de R$ 10 bilhões em 2026, e um retorno sobre patrimônio líquido de 30% ao ano. Será que essas projeções são razoáveis? 

O Santander Brasil é o banco mais rentável da atualidade, com o melhor retorno sobre patrimônio líquido anualizado do terceiro trimestre de 2021, aos 22,4%. Uma fintech que tem serviços gratuitos ou mais baratos e público de menor renda afirma que pode ter um retorno ainda maior. Pode ser verdade, mas pagar antes por isso é arriscado, concorda?

Um cenário de projeções mais razoável, ainda sendo otimista, é de lucro líquido de R$ 6 bilhões até 2026, com retorno sobre patrimônio líquido de 23%, ainda maior que o do Santander, e valor de mercado de R$ 55 bilhões, 70% abaixo do que negocia hoje.O valor das BDRs tem downside potencial de 70%, que hoje representa um recuo de R$ 7,38 para R$ 1,97. 

Com indicadores de que o valor da ação pode ser inferior a dois reais, fica fácil entender a recomendação de venda agora, não é? O “hype” das BDRs do roxinho já passou. Analise os dados e tome a melhor decisão para o seu patrimônio. 

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