🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

PARENTE QUE IMPRESSIONA

Cansou dos fundos imobiliários? Saiba como investir no REIT, o ‘primo rico’ dos FIIs, e veja as vantagens do mercado imobiliário dos Estados Unidos

Portfólios globalizados, locatários de alto calibre, histórico invejável e mais: veja por que os ativos são uma boa opção para diversificar a carteira imobiliária

Larissa Vitória
Larissa Vitória
29 de abril de 2022
7:03 - atualizado às 22:32
Imóveis, fundos imobiliários, REITs, REIT
Imóveis, fundos imobiliários - Imagem: Shutterstock

Todo mundo tem aquele primo que vira assunto em encontros de família, cujas conquistas normalmente são usadas como exemplo para pressionar os filhos, sobrinhos ou netos menos bem-sucedidos. Os fundos imobiliários também têm um “parente” com números impressionantes: os Real Estate Investment Trust (REITs), ativos que possibilitam o investimento no mercado imobiliário dos Estados Unidos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para se ter uma ideia da diferença entre os primos, o valor de mercado do FTSE Nareit All REITs, principal índice do setor, era de US$ 1,25 trilhão em 2020. Por aqui, o IFIX, que reúne os maiores fundos imobiliários listados na B3, terminou aquele ano avaliado em US$ 22,6 bilhões.

Outra discrepância notável entre os dois é a exposição dos portfólios. Quem investe em REITs não fica restrito apenas aos Estados Unidos, explica Caio Araújo, analista da Empiricus.

“No mercado americano você consegue acessar o mercado imobiliário de todo o restante do mundo, seja via ETF [fundo de índice] ou por meio de empresas que atuam em outros locais”.

Além da globalização, o calibre dos locatários também chama atenção. “É um segmento muito diversificado, são portfólios quase irreplicáveis. Você tem locatários que são as maiores empresas do mundo”, afirma Marcelo Vainstein, sócio-fundador da Canuma Capital.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Diversificar é preciso

Mas a boa notícia é que, nessa briga de família, você não precisa escolher um lado só. Uma das máximas do mercado financeiro é nunca colocar todos os ovos dentro de apenas uma cesta. 

Leia Também

Por isso, diversificar entre os produtos nacionais — que, apesar do tamanho menor, contam com vantagens fiscais para os brasileiros, como os dividendos isentos de Imposto de Renda — e norte-americanos pode ser a chave para turbinar a parcela imobiliária da sua carteira.

“Do ponto de vista estrutural, nós gostamos de uma posição no mercado imobiliário americano. É um dos mais fortes do mundo e estar posicionado lá, do ponto de vista do longo prazo, é bom para o investidor”, indica o analista da Empiricus.

Além disso, o produto gringo, apesar de parecido com os fundos imobiliários na superfície, tem uma estrutura diferente. “São empresas com sua diretoria e conselho que compram, fazem desenvolvimento, reciclam capital e têm a chance de alavancar”, destaca Vainstein.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quem tem recursos aplicados na terra do Tio Sam também investe, indiretamente, no dólar. E, segundo Stephan de Sabrit, sócio da gestora Grupo Leste, a moeda é indicada para a proteção da carteira.

“Ter os recursos bem geridos em moeda forte, no médio e longo prazo, é extremamente benéfico para a criação de patrimônio de um indivíduo e uma família brasileira”.

E a alta dos juros?

Mas nem só de vantagens é feito o setor imobiliário dos Estados Unidos. Assim como o brasileiro, ele é cíclico e, para Caio Araújo, acumula um pouco mais de estresse no momento atual.

Apesar de sua visão majoritariamente positiva para o segmento, o analista da Empiricus reforça que, com o avanço dos aluguéis e preços do metro quadrado em regiões mais aquecidas do país, “os imóveis já não estão baratos como víamos no auge da pandemia e até um pouco antes”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E agora, com o início do movimento de elevação de juros por lá, a volatilidade deve seguir crescendo e os ativos podem passar por “pequenas correções”.

“Se observarmos que, durante os períodos de elevação de juros dos EUA, os REITs não tiveram desempenho de destaque, então o momento atual é um pouco mais delicado para investir”.

Ainda assim, Araújo destaca que, pensando no longo prazo, os REITs têm um histórico que fala por si só. “Eles competem de perto com o S&P 500 [principal índice de ações das bolsas dos EUA] em determinadas janelas, até mesmo superando até o índice em algumas delas”.

O Raio X dos REITs, levantamento feito pela XP, confirma a afirmação do analista: do início dos anos 2000 até 2020, o FTSE Nareit All REITs subiu 214%, em dólares, ou 848%, na performance em reais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O percentual representa 1,5x o retorno do S&P 500 e também “se mostrou melhor comparado a grandes empresas (como Apple, Microsoft e demais) no mesmo período”, segundo a XP.

Como investir no mercado imobiliário dos EUA via REITs

Agora que você já sabe as vantagens e riscos de investir no mercado norte-americano, é preciso também conhecer diferentes formas de incluir os EUA na fatia imobiliária do portfólio. Assim como ocorre com os FIIs no Brasil, os REITs são uma das principais ferramentas para isso, mas não são as únicas.

Como são os mais conhecidos, porém comecemos por eles. Há, disponíveis para os investidores, três tipos REITs:

  • Equity REITs: parecidos com os fundos imobiliários de tijolo, esse ativos administram e investem em imóveis geradores de renda;
  • Mortgage REITs: como os FIIs de papel brasileiros, seu portfólio é formado títulos de dívida imobiliária, como as hipotecas;
  • Hybrid REITs”: como indica o nome, esse tipo de REIT combina os dois anteriores.

Para investir em qualquer uma dessas classes de ativos, os brasileiros também têm três opções com diferentes níveis de burocracia e exposição.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A primeira é o investimento direto. Ou seja, abrindo conta em uma corretora internacional e comprando ações de REITs ou ETFs que reúnem esses ativos. Diferente daqui, onde são  produtos recentes, os fundos de índice já são extremamente difundidos nos EUA.

Contudo, é importante destacar que abrir conta em uma corretora e comprar ativos internacionais, envolve uma série de burocracias (e tributos) que podem complicar a vida do investidor, especialmente daqueles que ainda estão começando a se aventurar fora do país.

Eliminando a burocracia, mas com algumas desvantagens

Para driblar esses empecilhos, existe a segunda maneira de investir em REITs: comprando recibo de ações norte-americanas — os famosos BDRs — ou ETFs atrelados a índices compostos pelos parentes gringos dos FIIs.

Dessa forma, elimina-se a necessidade de corretoras internacionais, pois esses dois tipos de ativos são negociados diretamente na B3. Por outro lado, diminuem drasticamente as opções.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo um levantamento da Economatica, existem duas dúzias de BDRs de REITs disponíveis na bolsa brasileira. O número de ETFs é ainda menor, apenas dois: ALUG11, da gestora Investo, o pioneiro no mercado nacional; e o URET11, da XP Asset, lançado no início deste ano.

Outra desvantagem, no caso dos ETFs, é a ausência da tradicional distribuição de dividendos, uma das marcas do investimento imobiliário tanto aqui quanto nos Estados Unidos.

Embora o dinheiro não caia na conta, os proventos que seriam distribuídos pelos fundos de índice são reinvestidos no patrimônio do ativo. Dessa forma, o investidor pode se beneficiar pela valorização das cotas. 

“Outra estratégia mais recente, mas que também tem captado, são os fundos não listados oferecidos por algumas gestoras”, relembra Caio Araújo. A RBR Asset e a Caluma Capital são citadas pelo analista da Empiricus como exemplos de gestão que compra REITs e outros tipos de ativos imobiliários nos EUA.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Outras formas de investir no mercado imobiliário dos EUA

Além dos REITs, existem outras ferramentas disponíveis para quem quer investir no mercado imobiliário dos Estados Unidos. A compra direta de imóveis para locação ou venda, por exemplo, é uma delas.

Mas, assim como ocorre com quem procura formas de investir no setor aqui no Brasil, essa estratégia tem custos muito superiores e não é a mais indicada pelos especialistas.

Isso porque somam-se à tradicional burocracia para a compra de imóveis e à falta de liquidez as dificuldades e taxas extras embutidas na compra e gestão de um imóvel no estrangeiro.

Por fim, para quem preferir iniciar sua jornada no segmento norte-americano de maneira mais indireta, uma opção é a compra das ações da MRV (MRVE3).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Não, você não leu errado: comprando papéis da construtora brasileira você também estará exposto ao mercado imobiliário dos EUA. Isso porque uma de suas subsidiárias, a AHS, é uma incorporadora que compra terrenos e desenvolve empreendimentos no país.

E, reforçando o potencial de investir no estrangeiro, a operação norte-americana tem sido crucial para os últimos resultados da MRV. A AHS foi responsável por mais da metade do lucro líquido da construtora entre outubro e dezembro do ano passado.

O sucesso é tamanho que a MRV já admitiu possibilidades tanto de entrada de um parceiro estratégico na empresa quanto de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da subsidiária.

Mas, enquanto a abertura de capital não vem, quem tiver os papéis MRVE3 na carteira também estará exposto, ainda que timidamente, ao mercado imobiliário dos Estados Unidos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
É RARO, MAS ACONTECE

Lotofácil vacila e Dia de Sorte faz o único milionário da noite; Mega-Sena encalha e volta só no sábado

19 de novembro de 2025 - 7:03

Lotofácil acumula pelo terceira vez nos últimos cinco concursos e vai para último sorteio antes de pausa para o feriado com R$ 5 milhões em jogo

FERIADO DÁ AS CARAS

A B3 também vai ‘feriadar’? Confira o que abre e o que fecha no Dia da Consciência Negra

19 de novembro de 2025 - 6:10

Bolsa, bancos, Correios, rodízio em São Paulo… desvendamos o que funciona e o que não funciona no dia 20

AUXÍLIO DO GOVERNO

Caixa paga Bolsa Família nesta quarta (19) para NIS final 4; veja quem recebe

19 de novembro de 2025 - 5:32

A ordem de pagamento do benefício para famílias de baixa renda é definida pelo último número do NIS

LIQUIDAÇÃO DO MASTER

CDBs do Will Bank e do Banco Master de Investimento também serão pagos pelo FGC?

18 de novembro de 2025 - 14:48

Ambas são subsidiárias do Banco Master S.A., porém somente o braço de investimentos também foi liquidado. Will Bank segue operando

LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Qual o tamanho da conta do Banco Master que o FGC terá que pagar

18 de novembro de 2025 - 13:14

Fundo Garantidor de Créditos pode se deparar com o maior ressarcimento da sua história ao ter que restituir os investidores dos CDBs do Banco Master

ANIVERSÁRIO SEM FESTA

Liquidação do Banco Master é ‘presente de grego’ nos 30 anos do FGC; veja o histórico do fundo garantidor

18 de novembro de 2025 - 12:19

Diante da liquidação extrajudicial do Banco Master, FGC fará sua 41ª intervenção em três décadas de existência

O QUE FAZER

Investiu em CDBs do Banco Master? Veja o passo a passo para ser ressarcido pelo FGC

18 de novembro de 2025 - 10:23

Com a liquidação do Banco Master decretada pelo Banco Central, veja como receber o ressarcimento pelo FGC

NOVAS REGRAS A CAMINHO?

Debate sobre renovação da CNH de idosos pode baratear habilitação; veja o que muda

18 de novembro de 2025 - 9:45

Projetos no Congresso podem mudar regras da renovação da CNH para idosos, reduzir taxas e ampliar prazos para motoristas acima de 60 anos

MÁQUINA DE MILIONÁRIOS

Loterias turbinadas: Bolas divididas na Lotofácil e na Lotomania acabam em 10 novos milionários

18 de novembro de 2025 - 7:04

Prêmio principal da Lotofácil será dividido entre 14 apostadores, mas só 7 ficaram milionários; Lotomania teve 3 ganhadores, que ainda se deram ao luxo de deixar dinheiro na mesa

SEGUNDA CHANCE

Banco Master recebe nova proposta de compra, desta vez de consórcio integrado por investidores dos Emirados Árabes Unidos

17 de novembro de 2025 - 19:04

Transação está sujeita à aprovação do Banco Central e do Cade e envolveria a compra da totalidade das ações do fundador do Master, Daniel Vorcaro

ONDA DE ESTRANGEIROS

Disparada do Ibovespa não é mérito do Brasil, mas tropeção dos EUA, diz Mansueto Almeida, do BTG

17 de novembro de 2025 - 17:45

Economista-chefe do BTG acredita que o Brasil continua empacado com os mesmos problemas e potencial verdadeiro do Ibovespa só será destravado após melhora fiscal

FOGUETE NA PISTA

Ibovespa sem freio: Morgan Stanley projeta índice aos 200 mil pontos no fim de 2026, mas há riscos no radar

17 de novembro de 2025 - 16:17

Apesar da avaliação positiva, o Morgan Stanley vê o aumento das preocupações com o cenário fiscal no país como maior risco para o desempenho do Ibovespa

MUITO ALÉM DE SMARTPHONES

Black Friday da Samsung: celulares, TVs e eletrodomésticos com até 55% de desconto; veja os destaques

17 de novembro de 2025 - 13:51

Ar-condicionado, TV, robô aspirador e celulares Galaxy entram na Black Friday da Samsung com descontos e condições especiais de pagamento

PELÉ ETERNO

Quanto Pelé valeria hoje? A projeção do ChatGPT que supera Mbappé, Haaland e Neymar no mercado global

17 de novembro de 2025 - 12:32

Simulação mostra o óbvio: o Rei do Futebol teria o maior valor de mercado da história — e poderia quebrar todos os tetos de transferência do futebol moderno.

PARA QUEM QUISER TENTAR A SORTE

Lotofácil ‘final zero’ promete R$ 12 milhões em premiações hoje

17 de novembro de 2025 - 8:12

Além do concurso com ‘final zero’, a Lotofácil acumulou na última rodada. Enquanto isso, de todos as loterias com sorteios programados para a noite de hoje (17), somente uma promete prêmio inferior a R$ 1 milhão.

ANOTE NO CALENDÁRIO

Feriado no Brasil, mas sem descanso para o mercado: Payroll, ata do Fomc, IBC-Br e balanço da Nvidia estão na agenda econômica

17 de novembro de 2025 - 7:03

O calendário dos próximos dias ainda conta com discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), do Banco da Inglaterra (BoE) e do Banco Central Europeu (BCE)

QUERIDINHO DO BRASIL

Com Pix, empresas e consumidores brasileiros economizaram R$ 117 bilhões em cinco anos

16 de novembro de 2025 - 14:41

Levantamento elaborado pelo Movimento Brasil Competitivo mostrou que somente entre janeiro e setembro de 2025, foram R$ 38,3 bilhões economizados

HORA DA DIPLOMACIA

Isenção de 10% para café e carne é um alívio, mas sobretaxa de 40% continua a ser entrave com EUA

16 de novembro de 2025 - 12:32

A medida beneficia diretamente 80 itens que o Brasil vende aos EUA, mas a sobretaxa continua a afetar a maior parte dos produtos brasileiros

AS MAIS LIDAS DA SEMANA

Banco do Brasil (BBAS3) e mais um balanço ‘para se esquecer’, dificuldades da Cosan (CSAN3) e histórias da Praia do Cassino

16 de novembro de 2025 - 11:15

Investidores estiveram atentos aos números do Banco do Brasil e também acompanharam a situação da Cosan nas mais lidas da última semana

SUSTENTABILIDADE

COP30: Marcha Mundial pelo Clima reúne 70 mil pessoas nas ruas de Belém

16 de novembro de 2025 - 10:30

Ativistas reivindicam acordos e soluções efetivas de governos na COP30

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar