O que o Bradesco viu no negócio de fundos de investimento do Banco Votorantim (BV)?
Bradesco e BV anunciaram parceria para formar uma gestora de investimentos independente com marca própria
O Bradesco e o Banco Votorantim (BV) anunciaram nesta quarta-feira (24) uma parceria para formar uma gestora de investimentos independente, com marca própria.
Na parceria, o Bradesco vai adquirir 51% do capital da BV DTVM, que concentra a gestão de recursos e a atividade de private banking do banco BV.
Mas, afinal, o que o Bradesco pretende com essa nova gestora? Para responder a essa pergunta, o Seu Dinheiro entrevistou Roberto Paris, diretor executivo do Bradesco.
A ideia da parceria é oferecer aos clientes de alta renda os chamados “fundos alternativos”, como fundos imobiliários, de agricultura, crédito, crédito de carbono, etc.
“Nosso foco sempre foram os fundos líquidos, como os multimercado, renda fixa e ações. Mas ainda precisávamos desenvolver a área de fundos não líquidos”, disse Paris.
A BV DTVM detém hoje R$ 41 bilhões de ativos sob gestão e R$ 22 bilhões sob custódia no private banking. A nova gestora, cujo nome ainda está em discussão, terá a vantagem de manter sua estrutura segregada do banco e traçar os caminhos para uma gestão independente.
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Em termos estruturais, a nova gestora manterá o corpo de funcionários que já existe na BV, mas, de acordo com Paris, será necessário fortalecer o time.

Consolidação
Nos últimos anos, o Brasil teve um boom de novas gestoras, muitas nascendo de grandes nomes que estavam no mercado tradicional. Foi o caso, por exemplo, de Rubens Henriques, que deixou o comando da Itaú Asset para encabeçar uma asset independente, a Clave Capital, criada no ano passado.
Paris avalia que o movimento foi motivado pela queda nas taxas de juros e acabou provocando um “congestionamento de gestoras”. Ele enxerga espaço para consolidação nessa indústria - leia-se, fusões e aquisições.
“Assets com apenas R$ 100 milhões sob gestão dificilmente vão poder ficar aí por muito tempo. Precisa de escala para se tornar rentável. É natural que elas não consigam atingir a escala mínima e tentem se reorganizar ou buscar parcerias”, disse.
Ainda que Paris espere por consolidação no campo das gestoras de fundos líquidos, ele não vê muitas especializadas nos já citados fundos alternativos.
“É também um espaço competitivo, mas um que a gente entende haver oportunidades de entregar produtos de alto valor”, detalhou.
Próximos passos do Bradesco
Paris ressaltou que a parceria com o BV foi algo muito específico, mas se disse atento às oportunidades que possam surgir.
Questionado sobre a possibilidade de avançar sobre a gestora do Banco do Brasil, a BB Asset Management, o executivo disse estar atento às oportunidades.
“A BB tem as suas características, mas é mais parecida com a Bram [Bradesco Asset]. Estamos monitorando o mercado. Por enquanto, é só conversa”.
A criação da nova gestora ainda depende da aprovação dos órgãos reguladores - Banco Central, Cade e CVM. A expectativa de Paris é de que o sinal verde venha o mais breve possível.
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