Crescimento da inadimplência no Bradesco (BBDC4) e no Banco do Brasil (BBSA3) acende sinal amarelo — e JP Morgan rebaixa ações do Nubank (NUBR33)
O rebaixamento das ações vem antes da divulgação oficial do balanço do terceiro trimestre da fintech, que só deve acontecer na próxima segunda-feira (14).

O balanço decepcionante do Bradesco (BBDC4), divulgado na última quarta-feira (11) não afetou apenas os papéis do banco brasileiro — de olho na forte deterioração do crédito e crescimento forte da inadimplência, o JP Morgan decidiu rebaixar os papéis do Nubank (NUBR33) para venda.
Os analistas do banco também suspenderam o preço-alvo para 2023, apontando apenas que a cotação justa dos papéis gira em torno de US$ 4 e US$ 4,5.
O rebaixamento das ações vem antes da divulgação oficial do balanço do terceiro trimestre da fintech, que só deve acontecer na próxima segunda-feira (14).
Para o JP Morgan, uma forma da fintech se blindar da deterioração dos seus ativos é implementar uma desaceleração no crescimento, e apesar dos analistas seguirem confiantes na ampliação das margens e consolidação da plataforma, os riscos parecem maiores do que os potenciais de valorização.
As bandeiras vermelhas
Para os analistas do banco americano, os números apresentados pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil (BBSA3) são preocupantes no que diz respeito ao mercado de crédito no Brasil.
No caso do Bradesco, o terceiro trimestre foi marcado por um aumento de 116% na comparação anual no seu provisionamento de despesas, o número de contratos inadimplentes também subiu a 3,9%. Já no caso do Banco do Brasil, cujos correntistas são principalmente funcionários públicos --- considerados um público de menor risco ---, os números de contratos de cartão de crédito e empréstimos também pioraram, o que traz a expectativa de que os números também devem ser piores no mercado geral.
Leia Também
A comparação dos analistas com os dois bancões se deve pela semelhança entre os públicos e também pela predominância do cartão de crédito e empréstimos pessoais no portfólio do Nubank --- o que o JP classificou como um "risco excessivo de investimento no terceiro trimestre''.
O próprio Banco Central brasileiro também mostra sinais da deterioração do cenário de crédito no país, com o nível de endividados no maior nível da série histórica — empréstimos com cartão de crédito seguem crescendo a uma taxa anualizada de 40%, e contratos com 15 a 89 dias de atraso seguem em níveis elevados.
A mudança de créditos inadimplentes de 90 dias para 120 dias é citada como uma preocupação para os analistas, já que os números apresentados pelo Nubank devem ter pouco valor de comparação.
Os gatilhos para alta
Com a recomendação de venda, o banco de investimentos aponta que existem riscos de alta que podem contrariar o cenário desenhado por seus analistas.
No caso, é possível que o Nubank demonstre uma expansão maior do que a projetada no Brasil, Colômbia e México, além de conseguir introduzir novos produtos (como folha de pagamento) e maior eficiência operacional.
Embraer (EMBR3) lidera ganhos do Ibovespa depois de acordo multibilionário para venda de 45 jatos
A Embraer assinou acordo de US$ 4 bilhões com a Scandinavian Airlines (SAS) para a venda de 45 jatos E195-E2 da companhia brasileira
Agora é oficial! Nubank (ROXO34) anuncia chegada de Campos Neto para os cargos de diretor e conselheiro do banco
O ex-presidente do Banco Central irá atuar na expansão internacional e no relacionamento com reguladores globais
CSN (CSNA3) recebe ultimato do Cade para mostrar como pretende vender participação na Usiminas (USIM5)
Há onze anos, a CSN ganhou um prazo para vender sua fatia de quase 13% na rival. Ele não foi cumprido. Agora, ela tem 60 dias para apresentar um plano de venda das ações
Casas Bahia (BHIA3) avança em reestruturação financeira e fica mais perto de ter um novo controlador
Debenturistas aprovaram as alterações propostas pela varejista, mas ainda precisa do aval do Cade
Ambipar (AMBP3): CVM vê atuação coordenada de controlador, Tanure e Banco Master em disparada das ações
As compras em conjunto e a consequente valorização das ações da Ambipar têm relação com a privatização da EMAE, segundo a xerife do mercado; entenda o caso
Ações da Tecnisa (TCSA3) chegam a disparar 42% com negócio de R$ 450 milhões com a Cyrela (CYRE3)
A conclusão do negócio, anunciado na sexta-feira (27), depende da celebração dos documentos definitivos e de aprovação pelos órgãos societários da Windsor, além da obtenção dos consentimentos de credores
Fundos ESG no Brasil crescem 28% em 2025, mas segmento de ações perde espaço
Levantamento do Itaú BBA mostra que, no longo prazo, os fundos de ações ESG performam melhor em comparação com o mercado em geral
Cemig (CMIG4) paga R$ 1,8 bilhão em dividendos nesta segunda; veja se tem direito à bolada
Dividendos e JCP da Cemig (CMIG4) são referentes ao exercício fiscal de 2024 e serão distribuídos em duas partes
Eve Air Mobility: Fabricante do ‘carro voador’ da Embraer fecha acordo para até 50 aeronaves eVTOLs na Costa Rica
A operação tem como objetivo desenvolver um ecossistema de Mobilidade Aérea Avançada no país
Depois de um ‘quase divórcio’ na Azzas 2154 (AZZA3), mudanças no conselho levantam bandeira branca
Na manhã desta segunda-feira (30), a companhia anunciou mudanças no conselho de administração; entenda a situação e veja como ficou o quadro
Guararapes (GUAR3): CFO Miguel Cafruni fala da dor e delícia de ter a cadeia completa, e da virada de chave na gestão da dona da Riachuelo
No cargo há pouco mais de um ano, executivo aponta desafio de buscar mais receita e margem e reduzir o endividamento da companhia
Trump afirma já ter um novo dono para o TikTok, mas venda ainda não saiu do papel; entenda o que falta
Com novo prazo, a ByteDance precisa chegar a um acordo até 17 de setembro para evitar um banimento nos EUA
IMC conclui parceria milionária com KFC no Brasil e ajusta estrutura operacional
A operação, que vinha rondando os mercados desde março, cria uma joint venture entre a empresa e uma afiliada da Kentucky Foods Chile
Tecnisa (TCSA3) mira venda de sete terrenos à Cyrela (CYRE3) por R$ 450 milhões; confira o que falta para a operação sair do papel
Além dos terrenos, a operação envolve a venda de CEPACs — títulos que permitem construir acima do limite urbano
Dividendos e JCP: Lojas Renner (LREN3) vai distribuir mais de R$ 200 milhões aos acionistas; confira os detalhes
A varejista de roupas pagará o valor bruto de R$ 0,203061 por ação ordinária, e o dinheiro deve cair na conta dos acionistas em 15 de julho deste ano
Dança das cadeiras: Engie Brasil faz mudanças na diretoria e cria nova área de energias renováveis
Alterações visam alinhamento ao modelo operacional global do grupo
Fale agora ou cale-se para sempre: Minerva (BEEF3) entra com recurso no Cade contra fusão de Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3)
A companhia alega ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica que o aval ao “casamento” desconsidera impactos relevantes à concorrência
Argo e Replan se juntam para criar terceira maior administradora de shoppings do Brasil; conheça
Com 30 shoppings distribuídos pelo país e cerca de R$ 10 bilhões em vendas por ano, conheça a nova gigante do setor
Compra do Banco Master pelo BRB: Galípolo diz que Banco Central precisa de mais informações para avaliar
Operação já foi aprovada pela Superintendência-Geral do Cade e agora aguarda aval da autoridade monetária
Cashback ou BTC: afinal, qual é o modelo de negócios do Méliuz? Falamos com o head da Estratégia Bitcoin da empresa
A empresa diz que o foco em cashback continua valendo como forma de gerar receita; desde o ano passado, porém, a maior parte de seu caixa vem sendo alocado em criptomoedas