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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
MICKEY RINDO À TOA

Não entrem em pânico! Resultado da Disney (DISB34) mostra que gigantes do streaming estão mais vivas do que nunca — ações avançam em Nova York

Disney supera previsões e mostra que o mercado global de streaming não está se aproximando da saturação, mas anuncia reajuste de preços na América do Norte

Carolina Gama
10 de agosto de 2022
17:24 - atualizado às 16:24
Mickey, Disney
Imagem: Shutterstock

A expectativa era grande em torno dos resultados trimestrais da Disney (DISB34), considerados um selo sobre como a indústria de mídia vê o potencial de crescimento do streaming — pelo menos por enquanto.

E a performance da criadora do Mickey mostrou que as gigantes do setor seguem mais vivas do que nunca, apesar de alguns tropeços no meio do caminho. 

Entre abril e junho, o número de novos assinantes do Disney+ foi de 14,4 milhões. O total de assinaturas do Disney+ foi de 152,1 milhões, uma alta de 31% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Analistas de Wall Street, em média, esperavam que a Disney adicionasse cerca de 10 milhões de assinantes durante o período, elevando o total de clientes globais do serviço para cerca de 147 milhões, de acordo com a FactSet.

Ao exceder a previsão, a Disney mostra que o mercado global de streaming não está se aproximando da saturação.  Mais do que isso: com o produto certo, as empresas de entretenimento ainda são capazes de adicionar milhões de assinantes em um trimestre.

Por isso, os investidores gostaram do que viram e as ações DIS subiram mais de 5% no after market em Nova York — mantendo o ritmo de alta do pregão regular, em que os papéis fecharam em alta de 4,38%, cotados a US$ 112,51.

Outros números da Disney (DISB34)

E não foi só em número de assinantes que a Disney (DISB34) surpreendeu. O lucro líquido subiu 53,5% no terceiro trimestre fiscal de 2022, encerrado em 2 de julho, na comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando US$ 1,4 bilhão.

Já o lucro por ação subiu de US$ 0,50 para US$ 0,77 em base anual, e o lucro por ação ajustado saltou de US$ 0,80 para US$ 1,09.

A receita líquida, por sua vez, somou US$ 21,5 bilhões, o que representa um aumento de 26,3% em termos anuais.

Outra métrica importante para a Disney é a receita de Parques, Experiência e Produtos. E o Mickey não decepcionou nesse quesito.

A receita do segmento somou US$ 7,4 bilhões entre abril e junho deste ano, um aumento de 70% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Vale destacar que a divisão é composta pelos parques temáticos, resorts, navios de cruzeiro e clubes de férias da Disney e está intimamente ligado ao poder de compra dos consumidores nos EUA e em todo o mundo.

Abaixo a previsão dos resultados da companhia segundo a Bloomberg:

  • Receita: US$ 21 bilhões
  • Lucro por ação ajustado: US$ 0,96
  • Receita de parques, experiências e produtos de consumo: US$ 6,65 bilhões

Nem tudo são flores para o Disney+

Não foi só em número de assinantes que o Disney+ surpreendeu. Junto com o aumento de clientes pagos, a Disney (DISB34) revelou uma nova estrutura de preços que incorpora um serviço de streaming apoiado por publicidade como parte de um esforço para tornar o negócio de streaming lucrativo.

A partir de 8 de dezembro nos EUA, o Disney+ com comerciais custará US$ 7,99 por mês — atualmente o preço do Disney+ sem anúncios. O preço do Disney+ sem anúncios aumentará 38%, para US$ 10,99 — um reajuste de US$ 3 mensais.

O preço do Hulu sem anúncios subirá em US$ 2 por mês, de US$ 12,99 para US$ 14,99, a partir de 10 de outubro. O Hulu com anúncios será reajustado em US$ 1 por mês, de US$ 6,99 para US$ 7,99.

A empresa anunciou no mês passado que o ESPN+ com anúncios subiria 43%, para US$ 9,99 por mês.

Os aumentos de preços refletem a crescente perda operacional dos serviços de streaming da Disney. Disney+, Hulu e ESPN+ combinados perderam US$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre fiscal, US$ 300 milhões a mais do que a estimativa média dos analistas, refletindo o maior custo de conteúdo nos serviços.

A receita média por usuário do serviço de streaming diminuiu 5% no trimestre nos EUA e no Canadá devido a mais clientes que aceitam ofertas de vários produtos mais baratas.

Disney (DISB34): pacotes mais caros

A Disney (DISB34) também anunciou novos preços de pacotes incorporando o Disney+ com comerciais.

Apenas para clientes existentes, um pacote de Disney+ sem anúncios e Hulu e ESPN+ com anúncios aumentará em US$ 1, de US$ 13,99 para US$ 14,99.

O preço de um pacote do Disney+, Hulu e ESPN+, todos com anúncios, será de US$ 12,99, ou US$ 1 abaixo do preço atual do pacote Disney.

Os consumidores poderão comprar um pacote Disney+ e Hulu por US $ 9,99 por mês com comerciais — um desconto para pagar o Disney+ e o Hulu com anúncios separadamente.

O preço do Disney+ sem anúncios e Hulu sem anúncios, com ESPN+, será de US$ 19,99 por mês.

Veja também: Temporada de balanços — o que esperar do Magazine Luiza?

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