Deu ruim para as startups: aportes em venture capital no Brasil caem 62% no segundo trimestre; investidor muda foco para o private equity
Os investidores que estão em campo procuram empresas já estabelecidas e com resultados mais robustos; startups ainda estão no radar

O fato de que os investimentos estão mais escassos e os investidores mais rigorosos não é novidade. A crise econômica mundial, resultante da pandemia, e as consequências dela — como a alta da inflação e a escalada de juros — trouxeram volatilidade ao mercado.
Por isso, os investidores que estão em campo mudaram o foco e agora procuram empresas já estabelecidas e com resultados consistentes.
O volume de recursos investidos em venture capital — startups empresas em estágio inicial — recuou 51,8%, no período entre o primeiro semestre de 2021 e de 2022. Em números, os aportes caíram de R$ 22,4 bilhões para R$ 11,6 bilhões.
Nesse cenário, os investimentos em private equity — empresas de maior porte e em geral de capital fechado, ou seja, sem ações na bolsa — se tornaram os preferidos no primeiro semestre de 2022.
Apesar dos ventos contrários, o mercado permanece aquecido. Os investimentos em private equity e venture capital somam, juntos, R$ 28,1 bilhões foram alocados entre janeiro e junho.
Desse montante, mais da metade, ou seja, R$ 16,5 bilhões foram realizados no segundo trimestre deste ano. O valor representa um aumento de 17,8% em relação ao mesmo período do ano passado — que foi de R$ 14 bilhões.
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Os dados são da pesquisa realizada pela KPMG e a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap).
Setores que estão na mira dos investidores
Entre abril e junho, quase 50% dos aportes foram realizados em empresas de serviços financeiros, tecnologia da informação e do setor de varejo.
A pesquisa da KPMG e Abvcap ratifica o que o relatório da Distrito, divulgado no início do mês, aponta: o Brasil segue sendo um país atrativo para os investimentos em empresas de tecnologia, sobretudo, as startups.
Private equity: o investimento da vez
A preferência ao private equity demonstra, entre outros fatores, que os investidores estão focados em companhias com resultados mais consolidados.
Os aportes em fundos dessa modalidade saltaram de R$ 2,3 bilhões no primeiro semestre de 2021 para R$ 16,5 bilhões no mesmo período deste ano. Mas foram principalmente os últimos três meses que contribuíram para o avanço.
Entre abril e junho, as alocações em private equity foram de R$ 11,3 bilhões, uma alta de 2,17% em relação aos meses de janeiro a março.
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Cenário mais complicado para startups
Os tempos estão mais difíceis para as startups. A volatilidade do mercado faz com que os investidores pensem mais de duas vezes antes de alocar capital com risco relativamente elevado — que é o caso dessas empresas iniciantes.
A exemplo disso, vemos o aperto nos gastos e a constante onda de demissões nas startups, que começaram em abril e seguem sem previsão de acabar.
Entre abril e junho, o valor investido em venture capital foi de R$ 5,2 bilhões, uma queda de 62% em relação ao mesmo período do ano passado.
Por fim, as startups do setor financeiro (fintech), do varejo (retailtech) e da saúde (healthtech) atraíram juntas cerca de 44% dos volumes de venture capital.
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