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Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

FACA DE DOIS GUMES

O que é Swift, o sistema por meio do qual Ocidente tenta isolar a Rússia, e por que bani-la pode ser um tiro no pé

Bancos russos poderiam simplesmente driblar a proibição encaminhando pagamentos por meio de países que não impuseram sanções a Moscou

Ricardo Gozzi
26 de fevereiro de 2022
16:24 - atualizado às 6:29
Bolsas da Rússia avançam hoje, mas desempenho em semana de guerra é negativo
Imagem: Shutterstock

Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia (UE) pressionam para excluir a Rússia da sociedade global de pagamentos interbancários, a Swift, em uma nova rodada de sanções em reação à invasão russa da Ucrânia.

A medida pode ser adotada já nos próximos dias, mas há temores de que a ação resulte em um tiro no próprio pé por parte das nações ocidentais.

O que é Swift?

Swift é um sistema de comunicação que permite a transferência rápida de dinheiro através das fronteiras nacionais. É a sigla em inglês para Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais.

Criada em 1973 e sediada na Bélgica, a Swift conecta 11.000 bancos e instituições financeiras em mais de 200 países.

Trata-se de um sistema de mensagens instantâneas que informa aos usuários quando os pagamentos foram enviados e recebidos.

São 40 milhões de mensagens por dia, permitindo que trilhões de dólares mudam de mãos entre empresas e governos.

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Estima-se que mais de 1% dessas mensagens envolvam pagamentos russos.

Quem controla a Swift?

A Swift foi criada em conjunto por bancos americanos e europeus. Ele queriam impedir que uma única instituição desenvolvesse seu próprio sistema e detivesse o monopólio.

A rede atual é de propriedade conjunta de mais de 2.000 bancos e instituições financeiras.

O sistema é supervisionado pelo Banco Nacional da Bélgica, em parceria com os principais bancos centrais do mundo - incluindo o Federal Reserve dos EUA e o Banco da Inglaterra.

O objetivo da sociedade é viabilizar um ambiente seguro de comércio internacional para seus membros e ela se exime de tomar partido em disputas internacionais.

Em casos de exclusão de um país, a decisão cabe aos governos nacionais.

Como a Rússia seria afetada?

As empresas russas perderiam o acesso às transações normais e instantâneas fornecidas pela Swift. O recebimento pelo fornecimento de energia e produtos agrícolas a outros países seria duramente reduzido.

Os bancos provavelmente teriam que conversar diretamente entre si, por fora do sistema de comunicação instantânea, adicionando atrasos e custos extras. Em última análise, o governo russo teria problemas de arrecadação.

Em 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia, os países ocidentais ameaçaram bani-la. Moscou disse que a medida seria equivalente a uma declaração de guerra.

O Ocidente não levou a ameaça adiante, mas a situação levou a Rússia a desenvolver um sistema próprio sistema de transferências internacionais, o Mir, mas poucos países estrangeiros aderiram a ele até o momento.

Por que banir a Rússia pode ser um tiro no pé

Especialistas advertem para o risco de um cenário de caos global no sistema financeiro.

Empresas que exportam para a Rússia teriam dificuldade para receber o que lhes é devido.

Um dos motivos de a Alemanha ser contra a medida é o fato de as empresas com sede no país responderem por quase a metade das exportações feitas anualmente pela Rússia.

Ao mesmo tempo, a Rússia é o principal fornecedor de petróleo e gás natural para a União Europeia. A busca por fornecedores alternativos não seria fácil. Com os preços da energia em alta, mais interrupções são algo que muitos governos querem evitar.

Em resumo, pune-se não apenas a Rússia, mas também empresas de países aliados do Ocidente que fazem negócios com Moscou.

Além disso, há dúvidas sobre um impacto duradouro da medida sobre a economia da Rússia. Os bancos russos poderiam simplesmente driblar a proibição encaminhando pagamentos por meio de países que não impuseram sanções, como a China, que também possui seu próprio sistema de pagamentos.

*Com informações da BBC.

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