Um dos maiores temores globais é que a invasão da Ucrânia se torne uma guerra nuclear. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, já andou fazendo ameaças neste sentido e agora foi a vez dos EUA.
Participando de uma cerimônia de comissionamento no sábado (02), o presidente norte-americano, Joe Biden, disse que o USS Delaware — um submarino de ataque nuclear — aumentará a segurança dos EUA.
Biden prestou homenagem ao compromisso de longa data de sua família com os militares e agradeceu àqueles que deram vida ao navio de guerra.
Detalhes do gigante dos mares dos EUA
O USS Delaware é um submarino de ataque rápido da classe Virginia, movido a energia nuclear. É o sétimo navio de guerra naval com o nome de Delaware — o primeiro estado norte-americano após a assinatura da Constituição do país.
A construção do submarino de guerra começou em 2013. Ele é maior que um campo de futebol e sua tripulação tem 136 marinheiros. Pode mergulhar a profundidades superiores a 800 pés e operar a velocidades superiores a 25 nós submersos.
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O submarino carrega torpedos e está configurado para lançar mísseis de cruzeiro Tomahawk, que podem atingir alvos a mil milhas de distância com precisão.
Ele também foi projetado para operar por mais de três décadas sem precisar reabastecer, de acordo com um comunicado do Departamento de Defesa dos EUA.
"Esta é uma máquina de combate infernal. Para nossos adversários, deixe-me dizer o seguinte: não mexa com o USS Delaware", disse o senador Tom Carper, na cerimônia.
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Uma arma na guerra contra Putin?
Embora não tenha feito referência à invasão da Ucrânia, a apresentação formal do USS Delaware acontece em um momento de agravamento das tensões entre EUA e Rússia.
No início de março, o mundo entrou em estado de alerta quando Putin colocou suas forças de dissuasão — que incluem armas nucleares — em modo de combate.
Na sequência, o que se viu foi a tomada da região onde está a maior usina nuclear da Europa depois que Chernobyl passou ao domínio russo.
Agora, a luz amarela volta a acender com o USS Delaware. "Como comandante em chefe, acredito que é nossa obrigação sagrada é preparar e equipar as tropas que enviamos para o perigo, e cuidar delas e de suas famílias quando voltarem para casa", disse Biden.
Durante a cerimônia, o presidente norte-americano afirmou ainda que “faz parte de uma longa tradição servir a nação com orgulho e fortalecer a segurança”. “Na verdade, já está fazendo isso há algum tempo”, acrescentou.
O comissionamento de sábado ocorreu em meio à guerra na Ucrânia e depois que Biden anunciou um plano orçamentário que propõe gastar US$ 795 bilhões em defesa, o que significaria um aumento para o Pentágono.
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*Com informações da AP e da CNN