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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
EFEITO COLATERAL

Saída nuclear? O que os aliados dos EUA estão fazendo para escapar do petróleo russo e das garras de Putin

A enxurrada de sanções impostas pelos norte-americanos e seus parceiros contra a invasão da Ucrânia pela Rússia coloca os países europeus e asiáticos em uma situação complicada; entenda por quê

NÃO USAR ESSA FOTO - Vladimir Putin, presidente da Rússia
Vladimir Putin, presidente da Rússia - Imagem: Sergei KarpukhinTASS/Getty Images

Se as sanções do Ocidente são para Vladimir Putin uma equação difícil de resolver, a matemática também não está facilitando a vida dos aliados dos EUA — que dependem muito da energia russa e não encontram uma solução rápida para substituí-la. 

Enquanto a Rússia conta com uma ajudinha da China para continuar escoando petróleo e encher os cofres com bilhões, países europeus e asiáticos que estão do outro lado da trincheira na guerra na Ucrânia seguem buscando uma maneira de se livrar das garras do presidente russo. 

Na quarta-feira (04), a União Europeia (UE) apresentou oficialmente uma proposta que proíbe totalmente o petróleo russo no bloco até o final deste ano. Nesta quinta-feira (05) foi a vez do Japão traçar um plano alternativo ao gás importado da Rússia. 

Para o Japão, a saída é nuclear

Na tentativa de se livrar de Vladimir Putin e da energia russa, o Japão usará seus reatores nucleares, segundo o primeiro-ministro do país, Fumio Kishida.

Em Londres para tentar atrair investimentos estrangeiros, o premiê disse que a energia nuclear faria parte da futura política energética do país.

O Japão se tornou mais dependente do gás russo desde o fechamento de seus reatores nucleares após o desastre de Fukushima em 2011, no qual um terremoto e um tsunami devastaram a região.

Fukushima deixou marcas

Mais de uma década depois que o terremoto e o tsunami de março de 2011 desencadearam a pior crise nuclear desde Chernobyl, a energia nuclear continua sendo uma questão difícil no Japão, onde poucas das cerca de 30 usinas estão operando atualmente.

No entanto, boa parte da população e das empresas japonesas quer que o governo reinicie os reatores nucleares para abordar a segurança energética — com a crise na Ucrânia e os custos mais altos de energia dando impulso a essa mudança de opinião.

Com a aproximação das eleições de julho e do aumento dos preços da energia apertando os orçamentos dos eleitores, o primeiro-ministro disse que o Japão abordaria a vulnerabilidade da autossuficiência energética ampliando os fornecedores, promovendo energias renováveis ​​e usando energia nuclear para diversificar fontes. 

Uma forcinha do Reino Unido contra Putin

O encontro desta quinta-feira (05) entre o primeiro-ministro japonês e o premiê britânico, Boris Johnson, em Londres, teve como objetivo finalizar os detalhes de um pacto de segurança.

Como parte das negociações, os dois países traçam ações conjuntas para ajudar as principais economias asiáticas a desenvolver energia verde para que possam fazer a transição do petróleo e gás russos.

O provável acordo entre o Japão e o Reino Unido é um sinal de que os dois países desejam limitar a capacidade da Rússia de lucrar com as vendas de energia em outras partes do mundo.

O governo do Reino Unido não forneceu mais detalhes sobre o plano, no entanto, apenas disse que se concentraria no desenvolvimento de fontes de energia verde na Ásia.

*Com informações da Reuters e do Asia Financial

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