O ex-secretário do Tesouro e consultor econômico de governos democratas, Larry Summers, deu o alerta: “acho que quando a inflação está tão alta e o desemprego tão baixo, quase sempre isso é seguido por recessão”, disse em entrevista para a CNN Internacional que vai ao ar neste domingo (12).
Ele ainda completou dizendo acreditar que a crise chegará dentro dos próximos dois anos. Summers afirmou também que os Estados Unidos precisam estar preparados quando isso acontecer, em uma opinião contrária à da atual secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen, de que não há nenhum fator que sugira recessão econômica.
Qual é o futuro da inflação global?
Para o ex-secretário, o rumo da alta dos preços depende de Putin, do futuro da guerra na Ucrânia e das cotações internacionais do petróleo. “Há um risco de que a inflação aumente ainda mais, e não acho que seja provável retroceder rapidamente”.
Ele disse ainda que as projeções do Federal Reserve (Fed, o BC norte-americano) são muito otimistas e defendeu a retirada de tarifas de importação sobre produtos chineses para não aumentar o custo de matérias-primas para os produtores americanos.
Summers não é o único, veja outras personalidades que já alertaram para o risco de recessão nos EUA
Em uma conferência na última semana, o CEO do JP Morgan, Jamie Dimon, fez um alerta: "um furacão econômico está se formando nos Estados Unidos”. Segundo o executivo, a economia do país enfrenta incertezas porque os estímulos sem precedentes despejados durante a pandemia continuam a desempenhar um papel relevante.
O chefe do maior banco norte-americano ainda deixou claro: você precisa se preparar. Em uma publicação na nossa página do Instagram, nós revelamos mais detalhes sobre o alerta vermelho emitido por Dimon.
Clique a seguir e descubra quais as dicas que ele dá para quem quer se planejar para o que pode estar por vir.
Aproveite para nos seguir por lá (basta clicar aqui). Assim, você terá acesso exclusivo a insights de investimento (em cripto, ações, renda fixa e fundos imobiliários), análises de mercado decisivas para o seu patrimônio e a opinião dos principais analistas de investimento do país consultados pelos nossos repórteres especiais.
Ver essa foto no Instagram
Mas não foi só Jamie Dimon que expressou preocupação com a economia global na última semana. O homem mais rico do mundo, Elon Musk, também afirmou que está com maus pressentimentos sobre o assunto.
Por isso, o CEO da Tesla quer demitir 10% dos funcionários da empresa e ordenou: “parem de contratar no mundo inteiro”. As informações são da agência de notícias Reuters, que obteve um e-mail interno enviado por Musk.
Para saber mais detalhes, veja a publicação a seguir que fizemos em nossa página do Instagram (aproveite para nos seguir por lá, basta clicar aqui) e descubra se esse pode ser um indício de uma crise da companhia. Se preferir, pode continuar lendo para descobrir por que Elon Musk está perdendo rios de dinheiro nos últimos meses.