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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney. Twitter: @Renan_SanSousa
FIQUE ATENTO

Sistema do Pix pode sofrer instabilidade com greve dos servidores do Banco Central; saiba como evitar problemas

Nas últimas semanas, os servidores vêm realizando paralisações pontuais durante a tarde, o que não tem afetado o sistema de pagamentos instantâneos até o momento

Renan Sousa
Renan Sousa
1 de abril de 2022
8:00 - atualizado às 8:28
Pix
Entenda porque o Pix pode estar ameaçado hoje com a greve dos servidores do BC. Imagem: Shutterstock

Os servidores do Banco Central entraram em greve na manhã desta sexta-feira (1º), em um movimento de reivindicação por reajuste de salários. No entanto, a paralisação pode afetar o Pix, o sistema de pagamentos instantâneos que virou febre entre os brasileiros.

Desde 17 de março, os funcionários do BC têm realizado paralisações diárias de quatro horas, das 14h às 18h. Esse movimento dos últimos dias não afetou as operações do Pix, mas os servidores alertam quanto à possibilidade de interrupções acontecerem a partir de agora.

As paralisações, no entanto, já tiveram impacto sobre uma série de atividades exclusivas do BC, causando atrasos na divulgação do Boletim Focus, no resultado do Questionário Pré-Copom, nos dados de fluxo cambial e até mesmo na apuração diária da taxa de câmbio de referência, mais conhecida como Ptax.

Na manhã desta sexta-feira, a reportagem do Seu Dinheiro testou o Pix por meio de uma transferência por um valor simbólico e o serviço funcionou normalmente..

Por que a greve afeta o Pix?

O sistema de pagamento instantâneos é quase que totalmente automatizado. Portanto, não está claro o porquê da paralisação afetar o Pix, mas existem algumas suspeitas.

Assim como acontece nos bancos privados, o Banco Central mantém uma equipe que cuida da manutenção diária dos sistemas de pagamento. Caso ocorra um problema específico, esse grupo cuida para que a rede toda não saia do ar.

Não essencial

Além disso, a greve dos servidores será feita respeitando a lei de serviços essenciais, mas o Pix — bem como outras atividades do BC — não se encontram dentro do escopo dessa lei.

"Portanto, a greve poderá interromper parcialmente o Pix e a distribuição de moedas e cédulas”, lembra Fábio Faiad, presidente do Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central (Sinal).

Pix não é essencial?

De acordo com o próprio site de dados abertos do Banco Central, são realizadas mais de 40 milhões transações diárias com o Pix, uma média de R$ 49 milhões negociados diariamente. 

Nos dias úteis, o valor médio gira em torno dos R$ 600, enquanto nos finais de semana é de R$ 150. 

O Banco Central afirmou, por meio de uma nota enviada ao mercado, que tem planos de contingência para evitar instabilidades no Pix, mas não deu maiores detalhes sobre o tema.

O que fazer se o Pix sair do ar?

É improvável que o sistema de pagamentos “saia do ar”, tendo em vista que o BC deve manter esforços para que a operação não pare. 

Em caso de paralisação total, ainda existe a opção de realizar transferências por meio do TED e do DOC. Vale ressaltar que ambos só funcionam durante o horário comercial, das 7h30 às 16h30, diferentemente do Pix, que é 24h. 

O que querem os servidores do BC?

A categoria cobra do governo um reajuste salarial de 26,3%. Os servidores exigem também a reestruturação do plano de carreira dentro da autoridade monetária.

Dos quase 1,6 mil servidores que participaram da deliberação, 82% votaram pela paralisação total das atividades a partir de 1º de abril.

Roberto Campos Neto, presidente do BC

Os funcionários concursados do Banco Central vinham cobrando do presidente da instituição, Roberto Campos Neto, um posicionamento do governo sobre a possibilidade de reajuste salarial.

Embora seja pessoalmente contrário a reajustes nos salários do funcionalismo público neste momento, Campos Neto chegou a encaminhar ofício ao Ministério da Economia solicitando que os servidores do BC recebessem reajuste caso o governo decida aumentar os salários de outras categorias.

E faz sentido?

É preciso lembrar que as tensões com os servidores do Banco Central começaram após a promessa do presidente da República, Jair Bolsonaro, de um reajuste para os policiais federais. Outras categorias ficaram de fora do plano de aumento salarial. 

Os servidores reivindicam que o reajuste deve ser para todas as categorias e não apenas para os policiais, base de apoio eleitoral do presidente. 

Contudo, o salário atual dos servidores do BC chamou a atenção, mesmo sem reajuste. 

Em números

As duas principais categorias de servidores do Banco Central são os técnicos e os analistas. O salário mensal de um técnico começa em R$ 7.283,31, de acordo com dados disponíveis no site do BC. Conforme avança na carreira, a remuneração pode chegar a R$ 12.514,58.

Já o salário de analista varia de R$ 19.197,06 a R$ 27.369,67 por mês. Apenas para efeito de simulação, um aumento de 26,6% faria com que um analista no auge da carreira passasse a receber mensalmente R$ 34.650,00.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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