Por que fugir dos próximos debates pode ser uma boa estratégia para Lula e Bolsonaro
Campanhas de Lula e Bolsonaro vão avaliar participação em futuros debates e entrevistas na base do ‘caso a caso’

Os dias que antecederam o primeiro debate entre presidenciáveis para as eleições de 2022 talvez tenham sido mais quentes que as mornas discussões vistas na noite de domingo. Isso por causa da dúvida, mantida até o sábado, quanto à participação dos dois principais candidatos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
Como um condicionava a própria presença ao comparecimento do outro, o noticiário dos dias anteriores ao debate praticamente limitou-se ao vai-não-vai de Lula e Bolsonaro.
Se nenhum dos dois fosse, o desinteresse do público pelo debate provavelmente cobriria os eventuais prejuízos de um não-comparecimento.
Se apenas um deles fosse, estaria aberto o espaço para que o outro fosse rotulado como fujão.
Lula e Bolsonaro devem decidir futuras participações no ‘caso a caso’
Com a ida de ambos — e agora um saldo pouco animador —, as campanhas da Lula e Bolsonaro pretendem avaliar a participação dos candidatos em futuros debates no caso a caso.
Levantamento do Instituto Datafolha com eleitores indecisos que assistiram ao debate mostrou Bolsonaro como o pior debatedor da noite. Isso na opinião de 51% da audiência analisada. E embora Lula tenha ficado bem atrás nesse quesito, o índice de 21% o posicionou como o segundo pior participante do debate.
Leia Também
Diante do inesperado cenário de perde-perde, a questão para os estrategistas de campanha passa a ser a qualidade das aparições de seus candidatos.
Impacto imediato para Bolsonaro
No campo bolsonarista, o mau desempenho teve impacto imediato.
Segundo Vera Magalhães, colunista do jornal O Globo e que foi alvo do pior momento de Bolsonaro no debate, a avaliação na campanha do candidato à reeleição é de que ele não vá a mais nenhum debate em primeiro turno depois do que aconteceu ontem.
Além disso, no caso de entrevistas, o presidente está sendo orientado a dar preferência a “podcasts de grande audiência e pouco confronto”.
Mas cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Hoje, Bolsonaro faltou à sabatina da Jovem Pan, emissora onde o presidente dificilmente seria colocado contra a parede pelos entrevistadores. A entrevista acabou remarcada para 5 de setembro.
Na noite de ontem, o comportamento considerado misógino de Bolsonaro direcionado à colunista citada acima e à candidata Simone Tebet marcou o momento mais baixo do presidente em um debate que até ali corria morno.
Lula no zero a zero
Nas fileiras petistas, repercute o fato de Simone Tebet e Ciro Gomes terem sido mais bem avaliados pelos eleitores indecisos que assistiram ao debate e responderam ao Datafolha.
Entretanto, ao mesmo tempo em que Lula não assumiu o protagonismo que era esperado dele, a participação no debate é vista como um zero a zero.
Em contrapartida, um eventual impacto do desempenho de Simone e Ciro sobre as intenções de voto será mais prejudicial para o petista, que lidera as pesquisas e ainda conta com a possibilidade de liquidar a fatura no primeiro turno.
Diante disso, a participação de Lula em futuros debates e entrevistas será decidida no caso a caso.
Veja também: Lula ou Bolsonaro — quem investe melhor?
Tarifaço de Trump ainda segura popularidade de Lula, e agora maioria dos brasileiros acredita que Bolsonaro participou de trama golpista
Levantamento da Genial/Quaest também mostra que 64% do eleitorado consideram certa a defesa da soberania nacional por Lula
Terremotos no Brasil são menos incomuns do que imaginamos — e os tremores sentidos em BH são prova disso
Dois abalos de baixa magnitude atingiram a Grande Belo Horizonte na noite de terça-feira; especialistas explicam por que pequenos tremores são comuns no Brasil
Oncoclínicas (ONCO3) fará aumento de capital de até R$ 2 bilhões — mas não quer nem saber da proposta de reestruturação da Starboard
O conselho de administração da Oncoclínicas aprovou um aumento de capital privado de até R$ 2 bilhões
Bolsa Família: veja o calendário completo de pagamentos para setembro de 2025, quem tem direito e como sacar
A Caixa começa a pagar nesta quarta-feira (17) o benefício do Bolsa Família de setembro; parte dos beneficiários também recebe o auxílio gás
Aposta simples fatura sozinha prêmio de mais de R$ 11 milhões na Quina 6828
Depois de acumular por sete sorteios seguidos, a Quina pagou o maior prêmio da noite de terça-feira entre as loterias da Caixa
Horário de verão vai voltar? O que se sabe até agora
Horário de verão volta ao debate: governo avalia se vale adiantar os relógios para aliviar a rede elétrica
Copom não tem pressa para cortar a Selic e não deve antecipar seus próximos passos, diz economista do Itaú
Fernando Gonçalves acredita que o corte só deve vir em 2026 e que atividade e inflação não melhoraram o suficiente
Mega-Sena 2915 acumula e prêmio vai a R$ 33 milhões; Lotofácil 3488 deixa dois ‘quase vizinhos’ mais próximos do primeiro milhão
Ao contrário do que aconteceu na segunda-feira, a Lotofácil não foi a única loteria a ter vencedores na faixa principal ontem
Última chamada para Selic de 15% ao ano? Como corte de juros pelo Fed pode redesenhar a estratégia de investimentos em renda fixa e ações
Juros no Brasil não devem mudar nesta Super Quarta, mas a virada na estratégia de investimentos pode começar muito antes do ajuste pelo Copom
Ações de duas elétricas estão com ‘descontos excessivos’, segundo banco Safra; saiba quais são e se é hora de comprar
Para a instituição financeira, Energisa e Equatorial têm “a faca e o queijo na mão”, mas uma dessas ações é a preferida
Eleições 2026 limitam até onde a Selic pode cair, diz economista-chefe do BNP Paribas
Para Fernanda Guardado, parte da desancoragem das expectativas de inflação se deve à incerteza quanto à responsabilidade fiscal do próximo governo
Fortuna familiar e filantropia: a história por trás da primeira mulher norte-americana a superar US$ 100 bilhões
Herdeira do Walmart, Alice Walton se torna centibilionária e consolida sua posição como a mulher mais rica do mundo
Super Quarta vem aí: corte de juros nos EUA abre espaço para o Copom cortar a Selic?
Luís Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, fala sobre o início do ciclo de afrouxamento monetário nos EUA e o debate sobre os efeitos no Brasil
Por que a Cogna (COGN3) quer fechar o capital da Vasta e tirar as ações da subsidiária de Wall Street
A companhia tem intenção de realizar uma oferta para aquisição de até 100% das ações da controlada Vasta na Nasdaq; entenda
Banco do Brasil já salta 18% desde as mínimas na B3. Com ajuda do governo e do BC, a ação BBAS3 pode reconquistar os R$ 30?
Depois de chegar a ocupar lugar de destaque entre os papéis menos queridos pelos investidores na B3, o Banco do Brasil (BBAS3) pode voltar aos tempos de ouro?
Bolão leva prêmio acumulado da Lotofácil 3487 e ninguém fica milionário; Quina acumula e Mega-Sena pode pagar R$ 27 milhões hoje
Mais uma vez, a Lotofácil foi a única loteria da Caixa a ter vencedores na faixa principal na segunda-feira; Quina, Dupla Sena, Lotomania e Super Sete acumularam
Lotofácil acumulada pode pagar R$ 6 milhões hoje, mas não oferece o maior prêmio do dia entre as loterias da Caixa
Lotofácil inicia a semana depois de acumular pela primeira vez em setembro, mas Quina e Dupla Sena oferecerem prêmios superiores
Supersemana na agenda econômica: decisões de juros nos EUA, no Brasil, no Reino Unido e no Japão são destaques junto com indicadores
A semana conta ainda com a publicação da balança comercial mensal da zona do euro e do Japão, fluxo cambial do Brasil, IBC-Br e muitos outros indicadores
Professores já podem se cadastrar para emitir a Carteira Nacional de Docente
Carteira Nacional de Docente começará a ser emitida em outubro e promete ampliar acesso a vantagens para docentes
O homem mais rico do Brasil não vive no país desde criança e foi expulso da empresa que fundou; conheça Eduardo Saverin
Expulso do Facebook por Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin transformou sua fatia mínima na empresa em bilhões e hoje é o brasileiro mais rico do mundo.