Gol sai de linha após 42 anos; relembre os oito modelos do carro que marcou época no país
Compacto de maior sucesso do Brasil, o Gol deixa definitivamente a linha de montagem e a Volkswagen delega ao Polo a tarefa de sucedê-lo
Não é todo carro que nasce no Brasil e se torna tão longevo. Aos 42 anos, a Volkswagen anunciou oficialmente o fim da era Gol, compacto que atravessou 8 gerações, e mesmo às vésperas da aposentadoria é um dos carros mais vendidos no ano. Só perde para a Kombi, que durou 56 anos!
O nome Gol é uma alusão ao melhor momento de uma partida de futebol, esporte mais popular do Brasil. A missão do carro na época do lançamento não foi fácil: suceder o eterno Fusca.
Enquanto o “besouro” teve pouco mais de 5 milhões de unidades produzidas no país, o Gol superou 8,5 milhões e se tornou o recordista na história da indústria automobilística.
Por 27 anos consecutivos – de 1987 a 2013 – foi o líder de vendas no Brasil. Neste ano alcançou o topo do ranking por alguns meses pontuais, graças às ações de vendas diretas da Volkswagen, principalmente para as locadoras, o que não tira méritos do compacto.
Gol: o começo de tudo

Voltando um pouco na história, o Gol até que demorou para “embalar” a partir do lançamento, em 1980. Desenho moderno e espaço interno eram os destaques, apesar das críticas ao motor 1.3 a ar.
Em 1982, a plataforma deu origem à ampliação da família: veio a perua Parati, o sedã Voyage e a picape Saveiro.
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Apenas em 1985, o compacto receberia o motor 1.6 refrigerado a água que rendia 81 cv que poderia vir com o câmbio de 4 marchas e ou 5 como opcional, conjunto que deixou o Gol mais ágil.
Três anos depois, o Gol trazia uma importante inovação na versão GTI: a injeção eletrônica. Essa nova tecnologia foi pioneira ao dispensar o afogador e ajudou o Gol, que saiu nessa versão com motor 2.0 de 120 cv, a superar o Chevrolet Opala como carro mais rápido do Brasil.
O Gol Bolinha

Em 1994, o Gol recebeu sua segunda geração, o G2 — também conhecido por Gol Bolinha, que aposentou o design “quadrado”.
Três anos depois, o Gol trouxe mais uma inovação, o sistema de injeção eletrônica multiponto no lugar da monoponto, que elevava a potência: o motor 1.0 rendia 54 cv e o 1.8, 99 cv.
Quase ao fim de mudar novamente, a Volks se rendeu às tendências do mercado e lançou em 1998 o Gol com 4 portas.
Da terceira à quinta, mais inovações

A terceira geração (G3) surgiu em 1999 com desenho mais moderno, evoluindo, em 2003, para o primeiro modelo bicombustível com o motor 1.6 Total Flex do país. Foi nessa época que a Volks lançou o motor 1.0 16V turbo.
Em 2005, a quarta geração trouxe avanços em design, com faróis e lanternas em policarbonato e grade no formato em V. Foi a última geração a receber o motor longitudinal em versões 1.0, 1.6 e 1.8.
A quinta geração saiu em 2008 como linha 2009 e considerada a mais inovadora desde 1980. O Gol passou a vir com a mesma plataforma de Polo e Fox, dos quais herdou os motores 1.0 e 1.6, pela primeira em posição transversal.
Além de atualizações no design, o Gol G5 trouxe um inédito duplo airbag, ainda como item opcional.
Um ano depois a Volks equipou algumas versões do Gol com o câmbio automatizado de 5 marchas (com os componentes do mecânico com trocas automáticas).
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O fim de uma era

O Gol G6, lançado em 2012, veio com atualizações no design e motor mais econômico. Dois anos depois, devido à nova lei, teve de ser equipado de série com duplo airbag e freios ABS.
Em 2016, a Volks lançou a sétima e mais curta geração tendo novos e modernos carros como concorrentes, como Chevrolet Onix, Hyundai HB20 e Toyota Etios.
Se por fora as mudanças foram sutis, por dentro a Volks investiu em um sistema multimídia e no motor 1.0 de três cilindros de 82 cv herdado do Up! e Fox.
Por fim, a G8 surgiu em 2018 e foi a que se arrastou até o fim, mas ainda com tempo de mais uma evolução. Pela primeira vez, o Gol recebeu o câmbio automático na versão 1.6.
Para a linha 2019, o compacto foi levemente reestilizado. Assim, incorporou a frente da picape Saveiro e o motor 1.0 ganhou com ajustes 2 cv de potência e passou a render 84 cv.
Em 2022, por causa de novas regras de emissões, a linha Gol perdeu a motorização 1.6 e a opção de caixa automática.
Também teve de se adequar a novas exigências de segurança, como oferecer todos os cintos de três pontos e encostos de cabeça para os cinco ocupantes, além da fixação Isofix para cadeirinhas infantis.
Mas quem tem um Gol na garagem não deve se preocupar. Tem sido, por anos, o usado mais vendido do país, de acordo com a Fenabrave, até porque atravessou oito gerações.
Ou seja, longe de ser um mico, o compacto da Volks tem ótima aceitação no mercado e oferta abundante de peças.
Gol: morte anunciada em 5 atos
O fim de um carro como o Gol foi planejado. Em 2021, a Volks anunciou a chegada do Polo Track, deixando nas entrelinhas o fim do Gol.
Dá para elencar pelo menos 5 motivos para esta aposentadoria:
- O projeto já era ultrapassado e, apesar de consagrado, carregava o peso do passado;
- As plataformas da Volks e todas as montadoras passam a ser globais e modulares, colocando o Gol de escanteio;
- O segmento de compactos, em geral, perdeu espaço no mercado para os SUVs, que se multiplicaram e receberam variações compactas. Além disso, os utilitários esportivos são modelos de maior valor agregado e de maior rentabilidade às fabricantes;
- As vendas do Gol só estavam em alta porque as locadoras compraram os últimos lotes a preços atraentes. Cerca de 8 a cada 10 Gols vendidos este ano foram para as vendas diretas (frotas e locadoras);
- Quaisquer evoluções tecnológicas em carroceria, segurança e design que fossem aplicadas ao Gol não valeriam o investimento.
Enfim, todos esses motivos levaram a Volks tirar o Gol de linha.
Gol Last Edition

Para encerrar em alta a trajetória deste quarentão, a Volkswagen criou a série limitada Last Edition por R$ 95.990, apenas na cor vermelho Sunset. A montadora vendeu todas as mil unidades rapidamente.
Grade e rodas de liga leve de 15” com detalhes em preto brilhante, adesivos com o nome da edição e lanternas escurecidas interligadas por uma faixa são seus destaques no visual externo.
Além disso, por dentro há quadro de instrumentos em novos grafismos, bancos esportivos, central multimídia, painel com acabamento que imita fibra de carbono e placa com a numeração da unidade.
O motor é o mesmo que vinha equipando o compacto: 1.0 flex de 3 cilindros que rende até 84 cv de potência.
Por fim, uma curiosidade: a Kombi, que também recebeu uma série limitada Last Edition em 2013, chega a valer mais de R$ 220 mil. Um carro desses vira “artigo” de colecionador e a preços supervalorizados pela sua raridade.
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