Escolha de Galípolo e de Appy, arcabouço fiscal e reação do mercado — tudo o que Haddad falou sobre o futuro da economia brasileira
O futuro ministro da Fazenda afirmou nesta terça-feira (13) que o grande desafio do primeiro ano de governo será corrigir os erros que foram cometidos em 2022 “por açodamento e por desespero eleitoral”
Fernando Haddad falou e não foi pouco nesta terça-feira (13). As escolhas de Gabriel Galípolo como secretário-executivo e de Bernard Appy como secretário especial para a reforma tributária, novo arcabouço fiscal, a herança do governo de Jair Bolsonaro e a reação do mercado — quase nada escapou ao futuro ministro da Fazenda.
Mais cedo, Haddad confirmou Galípolo e Appy como secretários e durante entrevista coletiva no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o governo de transição, ele defendeu os escolhidos.
"Peço que façam a avaliação da equipe quando ela estiver montada. Meu secretário executivo (Galípolo) até outro dia era presidente de banco e nunca teve uma filiação partidária. Não sei quem é o mercado que vocês consultam, mas duvido que Appy tenha alguma restrição técnica", afirmou.
"São pessoas tecnicamente qualificadas para essa posição", completou.
Haddad elogiou o economista Gabriel Galípolo e relatou que ele está ajudando na formação da equipe.
"Galípolo é uma pessoa de quem me aproximei há pouco mais de um ano e tivemos uma interação muito positiva ao longo da campanha eleitoral. Me identifiquei com visão de mundo dele a ponto de indicá- lo como 'vice-ministro'. Na minha ausência, ele fala por mim e coordena a equipe. Tenho uma visão de conjunto muito parecida com a dele", afirmou
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O futuro ministro da Economia aproveitou a coletiva para confirmar que os ministérios do Planejamento e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) voltarão a existir.
"Acho um modelo melhor, que não centraliza tantos poderes nas mãos de uma só pessoa. O presidente Lula é muito participativo na economia, e não terceiriza responsabilidades", acrescentou.
Arcabouço fiscal
O futuro ministro da Fazenda repetiu ainda a promessa de apresentar uma proposta de lei complementar com novo arcabouço fiscal ainda no primeiro semestre de 2023, antes do prazo estipulado na PEC da Transição, que obriga o envio do projeto ao Congresso até agosto.
"Eu não pretendo usar o prazo da PEC, isso eu posso assegurar. Vou tentar entregar o quanto antes, porque entendo que isso vai fortalecer o debate sobre a reforma tributária, porque tem sinergias entre elas", respondeu.
Haddad disse que está recebendo diversas propostas para o novo arcabouço fiscal, citou as ideias do grupo temático de Economia do governo de transição e do Tesouro Nacional, mas não deu nenhum detalhe sobre quais variáveis serão consideradas e quais metas serão estabelecidas.
"O próximo Congresso assume em fevereiro e temos tempo para analisar a proposta e validá-la com o presidente Lula. Vamos submeter ao governo como um todo, porque vai afetar todos os ministérios e a sociedade, para aí encaminharmos ao Congresso Nacional", completou.
Haddad e a herança de Bolsonaro
O futuro ministro da Fazenda também disse que o grande desafio do primeiro ano de governo será corrigir os erros que foram cometidos em 2022 "por açodamento e por desespero eleitoral".
Segundo Haddad, foram cometidos uma série de equívocos na gestão da política econômica, que contrariam o bom senso e recomendações dos próprios técnicos do Ministério da Economia. Entretanto, ele não detalhou que erros foram cometidos.
"Nosso grande desafio será corrigir os erros que foram cometidos esse ano por açodamento e por desespero eleitoral. Foram cometidos uma série de equívocos na gestão da política econômica, contrariando o bom senso e recomendações de técnicos da equipe econômica. Medidas foram tomadas por desespero, no calor do debate eleitoral. Não podemos admitir a volta da fome e a corrosão do poder de compra dos salários", disse.
Segundo Haddad, o fortalecimento do Estado brasileiro virá por meio da previsibilidade e confiança. Ele ainda declarou que sem educação de qualidade e credito não há economia que prospere.
"Queremos voltar à normalidade. Conduzir a política econômica com essas duas diretrizes. Há mais reformas a serem feitas, além da tributária. Se pegar o crédito, fizemos uma grade reforma em 2003. A agenda dessa década vai aprofundar essa questão. Temos que voltar para microcrédito, garantir a democratização do crédito", disse.
Haddad e a reação do mercado
Haddad afirmou ainda que não discutiu com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva a participação do governo brasileiro no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Haddad ainda declarou que a agenda verde é uma prioridade do novo governo.
"Tanto o programa de governo dele como o meu para São Paulo têm um capítulo específico sobre transição ecológica. Quem quiser saber o nosso pensamento sobre isso basta ler", disse.
Segundo Haddad, Lula tem a capacidade de avançar com investimento externo no Brasil, e na área verde. Segundo ele, a agenda do governo Bolsonaro no meio ambiente isolou o Brasil do mundo.
"A agenda verde pode dinamizar o crescimento dos próximos anos. Vamos corrigir a lambança atual e fazer o que não foi feito de certo. O nervosismo do mercado passa logo, vamos pensar em Natal e ano-novo bons", disse.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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