Economia verde: União Europeia quer atingir neutralidade climática até 2050; saiba como
O BCE vai investir cerca de 30 bilhões de euros por ano; União Europeia está implementado políticas para reduzir a emissão de carbono

O Banco Central Europeu (BCE) informou que a União Europeia (UE) está empenhada em alcançar a neutralidade climática até 2050, em comunicado.
Para isso, está tomando medidas para reduzir a pegada de carbono em seu portfólio e pressionar os bancos a gerenciar melhor os riscos climáticos e ambientais.
Segundo o BCE, alterações climáticas são importantes para os bancos centrais e não se trata apenas de uma ameaça existencial à civilização. Mas também acarretam riscos graves para a economia.
“Isso exigirá um enorme investimento e inovação, e tem implicações para a inflação durante a fase de transição. Também torna redundantes partes do capital social e cria riscos financeiros”, disse a entidade.
Até agora, a carteira de títulos corporativos do BCE tem sido orientada pela neutralidade do mercado e, portanto, reflete o universo de títulos existente.
“No entanto, são as empresas de setores intensivos em carbono, em particular, que emitem esses títulos. Isso levou a um viés de carbono em nosso portfólio e um acúmulo de riscos climáticos em nosso balanço”, disse a entidade.
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BCE: Políticas monetárias para financiar economia verde
No documento, o BCE afirma que para reduzir os riscos climáticos, vai direcionar os reinvestimentos de títulos corporativos com vencimento — cerca de 30 bilhões de euros por ano — para ativos emitidos por empresas com melhor desempenho climático.
Além disso, a entidade deve limitar a participação de ativos de empresas de alto carbono que podem ser dados como garantia por um banco ao tomar empréstimos.
“No futuro, limitaremos as garantias a empresas e devedores que estejam em conformidade com os padrões de relatórios sustentáveis da União Europeia”, acrescentou.
O BCE pontuou que as medidas têm dois efeitos: primeiro, reduzir os próprios riscos financeiros relacionados ao clima e, segundo, motivar os emissores de títulos a melhorar suas divulgações e reduzir suas emissões de carbono. Em última análise, o documento diz que isso ajudará a direcionar o capital para apoiar a transição verde.
O Banco Central Europeu ponderou que eventos climáticos extremos danificam a infraestrutura, destroem colheitas e aumentam os preços dos alimentos. “O BCE não pode ignorar as mudanças climáticas.”
De acordo com a entidade, as alterações climáticas são uma prioridade para os legisladores europeus.
“Ao fazê-lo, o BCE pode, dentro do seu mandato, agir como um catalisador para tornar o sistema financeiro mais verde”, acrescentando que pode apoiar o desenvolvimento de mercados de capitais verdes.
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