CEO da Binance, CZ, é um dos maiores bilionários do mundo; confira a lista

O fundador e CEO da Binance, Changpeng Zhao, mais conhecido como CZ, é o dono da maior fortuna do mundo em criptomoedas e já se coloca entre os maiores bilionários do planeta, superando nomes famosos como o do mexicano Carlos Slim. 

Isso é o que diz o ranking de bilionários da Bloomberg, que pela primeira vez estimou o tamanho da fortuna do canadense.

CZ nasceu na província de Jiangsu, na China e se naturalizou canadense depois de seu pai, um professor universitário, exilado no interior do país asiático durante a Revolução Cultural, ter emigrado para o Canadá.

O bilionário começou a se interessar por tecnologia quando ainda era criança, o que o motivou a estudar ciência da computação. Mais tarde conseguiu empregos no mercado financeiro em Nova York e Tóquio.

Em 2013, foi convencido a aplicar 10% de seu patrimônio em Bitcoins durante um jogo de pôquer em que estava presente o então CEO da BTC China, Bobby Lee.

Zhao gostou tanto da coisa que vendeu o próprio apartamento para investir na criptomoeda mais famosa do mundo. Em 2017 decidiu fundar a Binance, que rapidamente se tornou uma das principais exchanges do mercado. 

A fortuna de CZ é impressionante, mas pode ser ainda maior: o ranking desconsidera os criptoativos que fazem parte da carteira pessoal do bilionário, que inclui Bitcoins (BTC) e Binance Coins (BNB). O BNB registrou valorização de 1300% no ano passado. Confira o ranking completo:

Contudo, fortunas em criptomoedas são voláteis. Desde o início do ano o Bitcoin já perdeu mais de 9% de seu valor e é negociado mais próximo do patamar de US$ 40 mil, distante da máxima, observada em novembro de 2021, de US$ 69 mil. Mesmo assim, CZ é de longe o dono da maior criptofortuna do mundo — confira o ranking da Bloomberg:

Segundo as estimativas da Bloomberg, a Binance faturou US$ 20 bilhões no ano passado, o que representa quase o triplo do que é esperado da Coinbase, uma de suas principais concorrentes, já negociada em bolsa e com valor de mercado superior a US$ 50 bilhões.

Apesar do desempenho notável, a empresa tem enfrentado sanções regulatórias mundo afora.

A Binance não pode atuar na China — onde foi fundada —  e é investigada nos EUA por facilitar lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A companhia também foi advertida em países como Alemanha, Canadá, Reino Unido e Japão. A relação da exchange com os reguladores é vista pelo mercado como fundamental para seu sucesso a longo prazo.

O próprio Zhao já disse ver com bons olhos que os criptoativos sejam regulados. Em participação no Bloomberg Forum, disse não ser um anarquista: “Eu não acredito que a civilização humana tenha avançado o suficiente para viver em um mundo sem regras”, complementou.

COMPARTILHAR